Exmortis: O enviado das trevas (Em revisão/Alteração)

A grande guerra

Joshua caminhou pelo deserto árido, seus passos pesados e lentos, cada movimento sendo um esforço consciente devido à fome e ao cansaço. O sol implacável queimava sua pele, e a areia fina se infiltrava em suas roupas, aumentando seu desconforto. No horizonte, ele avistou uma cidade, suas silhuetas distantes se destacando contra o céu claro.

A visão da cidade trouxe um misto de alívio e apreensão: ele sabia que precisava encontrar comida e descanso, mas também sabia que a proximidade da guerra tornava a infiltração perigosa.À medida que se aproximava, os detalhes da cidade se tornavam mais nítidos. As ruas estreitas e sinuosas eram ladeadas por edifícios de pedra e tijolo, muitos deles já mostrando os sinais do conflito iminente.

Soldados patrulhavam os perímetros, suas armas em prontidão, e civis se moviam rapidamente, ansiosos e atentos aos arredores. Joshua precisaria de toda sua astúcia e discrição para passar despercebido e encontrar o que precisava.Ele se manteve nas sombras, aproveitando cada cobertura que encontrava para evitar ser visto.

Suas habilidades aprimoradas por Azrael permitiam-lhe mover-se com uma agilidade e silêncio sobrenaturais, quase como um predador caçando. Encontrou uma entrada menos vigiada, um beco estreito que levava ao coração da cidade. Com cuidado, avançou por ali, os sons da vida urbana e da tensão crescente da guerra enchendo seus ouvidos.

Dentro da cidade, o ambiente era caótico. Grupos de pessoas discutiam em voz baixa, o medo estampado em seus rostos, enquanto outros corriam apressadamente, carregando suprimentos e tentando se preparar para o pior. Joshua manteve-se atento, procurando por uma oportunidade de conseguir comida e um lugar para descansar.

O cheiro de pão fresco e especiarias misturava-se com o ar quente, despertando ainda mais sua fome.Finalmente, ele avistou uma pequena taverna, parcialmente escondida entre edifícios maiores. Através da janela, pôde ver mesas simples e algumas pessoas reunidas, uma visão que prometia sustento.

Com um último olhar ao redor, ele entrou discretamente, tentando não chamar atenção. No interior, o ambiente era abafado e a luz fraca, criando sombras que ajudavam a ocultar sua presença.Joshua aproximou-se do balcão, onde uma mulher de meia-idade atendia os clientes com um olhar cansado, mas ainda vigilante.

Ele pediu algo para comer, mantendo a voz baixa e os gestos contidos. A mulher, talvez acostumada com os rostos de desespero que a guerra trazia, não fez perguntas e lhe entregou um pedaço de pão e um pouco de água. Joshua comeu rapidamente, sentindo a energia retornar aos poucos enquanto observava o movimento ao seu redor.

Ele sabia que não podia permanecer ali por muito tempo. A presença militar estava aumentando, e o clima de tensão era palpável. Precisava encontrar um local seguro para descansar e planejar seus próximos passos. Deixando a taverna, manteve-se nas sombras, seus sentidos aguçados para qualquer sinal de perigo.

Hannay encontrou um antigo armazém, aparentemente abandonado, onde se escondeu entre caixas e barris, finalmente permitindo-se um momento de descanso.Enquanto recuperava o fôlego, seus pensamentos voltavam a Max e ao caos que havia deixado para trás. A guerra entre Azrael, Vlaew e Kfafta estava prestes a eclodir, e Joshua sabia que precisava se fortalecer e estar preparado para enfrentar esses antigos inimigos novamente.

Cada passo que dava era um avanço em direção a seu objetivo final: reencontrar seu filho e pôr fim à ameaça que essas entidades representavam.O barulho de explosões distantes e o som de soldados se aproximando trouxeram-no de volta à realidade. A guerra estava se intensificando rapidamente, e ele precisava continuar se movendo.

Com um último gole de água e um olhar determinado, Joshua se preparou para sair de seu esconderijo. A cidade estava em estado de alerta, mas ele estava pronto para enfrentar qualquer desafio, usando os poderes que possuía e a força de sua determinação.