Capítulo 5

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  Após o conflito em Paris ter supostamente sessado, alguns dos povos bárbaros decidiram ficar na nova terra, dentre eles o irmão de Ragnar. Esse que  não tinha ficado nada feliz pela ideia do irmão ter decidido ficar. Mas a verdade era que os soldados francos tinham ficado impressionados com as habilidades de luta do pagão, ficaram encatados como apenas um homem e um machado podia fazer tanto estrago, Rollo era como um urso faminto, e para fazê-lo ficar decidiram oferecer recursos nobres, o que não foi negado.

(KATTEGAT)

  Ragnar estva exausto, sua doença parecia nunca ir embora. A morte do melhor amigo, a invasão fracassada e a traição do irmão era demais para o grandioso rei Ragnar. A primeira coisas que fez quando chegou em casa, foi cair em um sono profundo. Estava exauto.

  Em quanto Ragnar se recuperava de sua maldita cólera, seu filho mais velho Bjorn se encarregava de Administrar o povo vikings e fazer-los ficarem mais excitados em invadir Paris.

  Bjorn se encontrava em pé em cima de um relevo discursando aos berros sobre o que viu em Paris e que tudo isso foi graças a Ragnar.

  Acompanhado da mulher de seu pai, a rainha Aslaug, Bjorn condena Floki o barqueiro a ficar preso até segunda ordem. O mais velho não ficou nada satisfeito, não achava justo ser preso por matar um cristão. Ainda mais quando o tal, despreza os seus deuses e incentiva o rei a seguir um Deus falso.

...

  Alguns dias se passam e Ragnar finalmente desperta de seu descanso. Fazendo toda Kattegat celebrar. No salão principal apenas podia ouvir risadas escandalosas, crianças correndo para todo os lados, hidromels passado de mão em mão, cordeiros assados, peixes e mais risadas.

  Com seu filho mais novo, Ivar em seu colo Ragnar com toda sua disposição põe-se a celebrar. Com tudo, quando uma criada estva servindo os copos de bebida na mesa onde o rei estva, ela chamou de certa forma a atenção do mesmo. — O que não passou despercebido pela rainha.— Sua aparência era diferente, nunca virá uma assim. Intrigou-se.

— O que perdi? — Falou bem humorado.

— Conte-o. — O pequeno Ivar disse ao seu irmão Ubbe que estva a direita do pai.

— Bjorn prendeu Floki — O segundo mais velho disse e um momento de silêncio prevaleceu.

— Por quê? — Perguntou Ragnar à Bjorn.

— Você estva indisposto. Achei que era o certo. — Bjorn respondeu com os olhos no pai.

— Não acha que se eu o quisesse preso, já o teria feito? — Respondeu o pai. — Mas você levou isso a público, e agora não tenho escolhas. Serei obrigado a punir o meu amigo errante. — Complementou desgostoso.

Bjorn se manteve em silêncio até a voz de Ragnar se manter presente mais uma vez.

— E de quem foi a ideia idiota de deixar Rollo em Paris? —  O pai perguntou desacreditado.

— Ele é meu tio! — Bjorn alterou-se batendo na mesa.

— E ele é meu irmão, eu o conheço muito bem. — Ragnar falou calmo diferente de seu filho.

  A resposta de Ragnar foi o suficiente para sessar a conversa. Se aquela prosa seguisse em diante, provavelmente iria se tornar uma discussão, e Ragnar não estáva com cabeça para debater com seu filho mais velho.

(PARIS)

Abigail estva de olhos fechados sentindo as mãos de Melina em seus cabelos negros trabalhando em um penteado modesto. As duas iriam a igreja orar como sempre iam, mas hoje seria um dia especial, seria o casamento da princesa Gisla.

A menina nunca viu a Princesa franka nem ao rei na igreja. Eles tinham sua á sua própria no castelo. Mas na igreja dos pobres ela só via bispos, padres, freiras e monges. Monges. . . Quando Abigail olhava-os só conseguia lembrar de uma pessoa. Athelstan, seu precioso irmão, sempre vagando em seus pensamentos. Ela evitava pensar nele, mas era impossível, os olhos cinzas do irmão sempre invadia seu consciente.

Quando as duas senhoras estavam saindo de casa, a mais nova viu uma grande ave preta voar pela sua cabeça, e a moça a seguio com os olhos por toda a extensão do céu. Quando já perdeu a ave de vista, passou uma pequena visão em sua cabeça com um par de olhos azuis cintilante e intensos. O mesmo par de olhos da pior noite de sua vida.

Saiu de seus devaneios com a mão de Melina a puxando pelo antebraço para andar com mais pressa. Abigail estva de fato a vendo como uma mãe. A mãe que nunca teve, já que a sua se foi quando ainda era uma criança. E pelas poucas lembranças que tem, nenhuma era especial ou carinhosa.

Quando chegaram na igreja. Os guardas das portas da catedral apenas deixavam passar pessoas com grandes relevâncias e seus parentes, nada á mais. Todas as pessoas que tentavam passar os guardas estendiam os brancos. As duas estranharam.

— Ora mas o que é isso? Irá nos proibir de pisar na casa do Autismo? Quem são vocês nesta terra? Os guardiões do fim dos tempos? — Melina falava auto assustando algumas pessoas que passavam.

Como Abigail não ouve ela apenas olhou em volta confusa com as expressões de espanto das pessoas a ela e Melina. Será que estavam mal vestidas? Estavam fedendo?

— Minha filha precisa profetizar seus votos, falta pouco para acabar! Vamos deixe-nos entrar. — A velha falava sem parar. Deixando até os guardas assustados.

— Senhora, hoje será permitido apenas a entrada dos nobres e dos familiares do rei, para o ccasamento da princesa Gisla.— Um dos soldados respondeu.

— O que? Mas o rei já não tem sua própria igreja em seu majestoso castelo? —  Exclamou mais uma vez.

— A Princesa Gisla exigiu que seu casamento fosse na igreja central, Agora pare de gritar. — O outro soldado completou.

— Ora mais essa agora. — Melina se virou indo embora passando por Abigail a puxando pela mão, sem entender nada a menina seguiu seus passos.

(Kattegat)

Desde que Bjorn aprisionou Floki na frete de todos. Ragnar não tinha outra saída para deixar o amigo impune. Fazendo assim, levando o construtor de barcos para a tortura da gota. O barqueiro ficaria em pé com os braços suspensos enquanto a cada cinco segundos uma gota d'água cai no topo de sua cabeça, trazendo uma grande agonia e sofrego.

O filho primogênito de Ragnar, decidirá partir em meio ao inverno, deixando todos, principalmente Ragnar e temorosos. O inverno Vikins era sempre forte e agressivo, e as pessoas que escolhem sair de casa durante essa estação, acabam  se perdendo ou morrendo. 

A verdade, era que Bjorn já não aguentava mais a vida que levava. Sua mãe Lagherta, a grande Valkiria, parecia o ver como apenas um menino jovem que um dia realmente fora. Seu pai Ragnar sempre o censurava quando o mesmo tentava seguir em frente em algo. E para completar sua esposa Porun que tanto amava. Foi embora o abandonado e deixando sua pequena filha Siggy aos cuidados de sua Madrasta.

Ragnar, parece melhora um pouco mais de sua doença e começa os novos preparativos para a nova ida a Paris. Irá demorar um pouco para ir. Mas está mais decidido do que nunca esteve.

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Abigail:

               __________________________ Quem dorme sempre acorda né

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Quem dorme sempre acorda né. Perdão pelo sumiço.




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⏰ Última atualização: Aug 24, 2024 ⏰

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 𝐃𝐨𝐜𝐞 𝐒𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨 - Ragnar LothbrokOnde histórias criam vida. Descubra agora