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Bom dia Stingirls e Stingboys!!!

 Esse capítulo contém cenas fortes. 

Na Amazon será mais detalhada, porque estamos tentando evitar denúncias.

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— Por favor, Sr. Chronos, tenha misericórdia de mim e da minha família. — A voz do homem é suplicante, misturada aos seus gemidos de dor, algo que é música para os meus ouvidos. As palavras saem quase inaudíveis, misturadas ao sangue escorrido pelos cortes dos meus socos e aos dentes quebrados.

Olho para o rosto dele e vejo o medo, o que me proporciona prazer. Essa é mais uma noite de muito trabalho. Um trabalho, o qual eu não escolhi, no entanto o qual a vida me sujeitou e me fez ficar poderoso.

Tiro um lenço do meu bolso e limpo as luvas pretas de couro que uso quando venho fazer os meus acertos de contas. Nunca sujaria as minhas mãos com sangue de seres tão inferiores. Vermes... Escória da humanidade.

Olho para Trev, meu amigo e melhor "cobrador", e digo ironicamente:

— Trev, o Martinez está me pedindo misericórdia...

O brutamontes tatuado, que sempre esteve ao meu lado, solta uma risada enquanto o outro homem continua:

— Me dê mais um pouco de tempo, senhor Cronos. Eu vou conseguir esse dinheiro...

Com as luvas já limpas, pego um charuto do meu bolso, junto a um isqueiro e um cortador. Estou um pouco enfadado porque acho o fundo do poço da falta de dignidade pessoas que imploram por clemência e não aceitam logo o seu destino.

— Não sei, senhor Martinez, já te dei muito tempo.

Corto a ponta do charuto, acendo-o e começo a tragar.

— Eu sei, senhor Chronos... — o homem afirma, tomando fôlego. — E agradeço muito por isso, porém peço mais um pouco de paciência. Eu vou conseguir esse dinheiro.

Olho para Trev e faço um sinal. Ele se posiciona atrás do homem. Dou uma baforada no meu charuto e vejo a fumaça se espalhar pelo ar. Sopro e ela se esvai.

Viro-me mais uma vez para o meu "cliente" e pergunto:

— De mais ou menos quanto tempo estamos falando, Martinez?

Vejo um brilho de esperança no rosto do homem.

Patético!!!

Odeio ter que lidar com pessoas que acreditam que a esperança deve ser a última a morrer. Pessoas assim nunca aprendem da maneira mais fácil e simples que isso não existe.

E, muitas vezes, sou eu o professor dessas pessoas. E a minha lição nunca é simples ou fácil.

— E então, Martinez?

O homem parece refletir bastante, pois sabe que não pode dar qualquer resposta.

— De mais ou menos quanto tempo estamos falando, Martinez?

— Pelo menos dois meses — ele responde, ainda com o sangue escorrendo pelo rosto.

— Tem certeza?

Ele assente com a cabeça.

— Então vou te dar esses dois meses.

O homem solta um suspiro de alívio.

Idiota!!!

Agora que o show irá começar...

Jogo o charuto no chão e o esmago com o sapato que uso. Caminho até o homem sem desviar o olhar.

— Não sei como agradecer.

Dou um sorriso sarcástico e digo:

— Não precisa agradecer, até porque...

E sem dar tempo para ele assimilar o que digo, Trev levanta a mão de Martinez e eu corto dois dedos dele com o meu cortador.

— Ai! Desgraça!!! Puta que pariu! — O homem grita de dor.

Trev solta a mão dele.

Observo o homem segurando a mão ensanguentada e digo:

— Um dedo por mês. Esse é o novo juro, Martinez. Não se esqueça disso.

Saio dos fundos da casa dele e encontro, vigiados pelos meus homens, a sua mulher e filhos, chorando de medo e muito angustiados.

Olho para eles e digo:

— Podem ficar sossegados. Se o seu marido e pai cumprir o nosso novo acordo, nada de ruim acontecerá com vocês.

Claro que isso é um blefe. Mesmo me transformando no que sou hoje, não judio de mulheres e crianças.

Entro no meu carro, seguido por Trev e os outros homens, em direção ao próximo "cliente".


~~~~***~~~~

Começando daquele jeito doce e calmo que apenas quem gosta de Dark curte.

JOGADA VORAZOnde histórias criam vida. Descubra agora