9

295 125 109
                                    

Boa noite Stingirls e Stingboys!!!

Hoje é aniversário de uma Darkerida dos livros da Elly Day e por isso, esse capítulo será dedicado à PatriciaFurini com todo o nosso carinho. Desejamos que sua estrela brilhe cada vez mais e que todos os seus sonhos se tornem realidade. Saúde, paz e vida longa!!!!

Aos demais, uma boa leitura!!!

Eu fecho a porta e me encosto nela por um longo momento, até as batidas de meu coração voltarem ao normal

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu fecho a porta e me encosto nela por um longo momento, até as batidas de meu coração voltarem ao normal.

Pelos céus!!!

Em que situação me meti?

Como minha vida mudou nos últimos tempos...

Até pouco tempo, eu era uma estudante brilhante de Ciências Econômicas em uma das universidades mais renomadas do país e estagiava em uma grande multinacional, sonhando com o meu MBA.

De repente, vi tudo ruir...

Primeiro, com a doença da minha mãe.

Sinto meu peito doer ao ver como essa maldita doença trouxe tanta dor para meu pai e para mim. Por causa dela, toda a estabilidade emocional que eu tinha foi tirada de maneira tão triste.

A tristeza de perder bens materiais e prestígio social nunca vai se comparar ao vazio e à dor que sinto por ter perdido minha família.

Meus pais eram um exemplo de casal. Apesar das diferenças gritantes entre o intelectual e a mulher vaidosa, era nítido o quanto se amavam.

Os dois viveram um relacionamento invejável, com muito respeito, cumplicidade, amor e paixão.

Sim, muita paixão!

Sinto meu rosto ruborizar ao me lembrar de todas as vezes que os flagrei em situações e posições intimamente constrangedoras.

Quem via meu pai tão austero não conseguia imaginar o quanto ele era "cadelinha" da minha mãe.

Sorrio ao me lembrar desses momentos felizes.

Mas meu sorriso morre ao lembrar que esses momentos não podem voltar.

Com a doença e morte da minha mãe, vi meu pai se entregar a um luto profundo.

Ele se sentia culpado e até um pouco impotente.

Tentei fazê-lo entender que ele fez tudo o que pôde.

Ele vendeu joias, o carro e a casa no lago que tínhamos, onde aprendi a pescar. Fez uma segunda hipoteca da casa e pegou empréstimos em bancos, tudo isso para pagar um excelente tratamento para minha mãe.

Mas nem mesmo o tratamento mais caro e as cirurgias impediram a doença de evoluir, e ela veio a óbito.

Perdido na dor, meu pai começou a beber e a faltar em compromissos profissionais. Ele não conseguiu terminar um manuscrito para uma editora e teve que pagar uma multa alta, além dos custos da rescisão contratual. Por fim, foi demitido da universidade.

JOGADA VORAZOnde histórias criam vida. Descubra agora