Ser agiota nunca pareceu tão pazeroso...
Uma cobrança de dívida que teve como juros a lascívia mais voraz.
Steven Chronos, no passado, havia sido um homem com princípios e um excelente namorido, mas descobriu que a ética não vale nada no mundo onde...
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A mente começou a correr solta com ideias insanas, mas eu preciso me concentrar no agora. Ela está vulnerável, e eu tinha a vantagem. Sua resposta apenas confirmou que ela estava desesperada, sem muitas opções, e isso faz tudo mais fácil para mim.
— Então você faz o que precisa para sobreviver... — murmuro, mais para mim do que para ela.
Ela acena com a cabeça, sem levantar o olhar, claramente desconfortável. O clima na sala fica ainda mais pesado, a tensão entre nós palpável.
— Qualquer coisa, você disse. — Repito as palavras dela, sentindo o poder que vem carregadas. Ela me ofereceu um caminho, agora só resta ver até onde estaria disposta a ir para cumprir essa promessa.
Eu me aproximo mais, desta vez sem disfarçar meu interesse. O que ela não sabe é que minha mente já havia tomado uma decisão muito antes da conversa chegar a esse ponto.
— Você sabe o que isso significa, não é? — A minha voz estava baixa, mas o tom de ameaça e sedução estava claro.
Ela finalmente levanta os olhos, a hesitação brilhando em seu rosto. Ela sabe. Claro que sabe. E o medo está estampado em cada linha delicada do seu rosto.
— Eu não sou uma boa pessoa, bonequinha. — Minha mão toca de leve seu rosto, traçando a linha da mandíbula com um dedo. — Mas vou ser bem claro com você. Se você está disposta a fazer qualquer coisa... — Pauso, deixando o peso da palavra cair sobre ela. — Eu vou cobrar cada centavo.
Ela engole em seco, os lábios se apertando. O silêncio dela é uma resposta suficiente para mim. Eu sorrio de canto, satisfeito. Ela está nas minhas mãos agora, completamente submissa à situação.
— Eu não quero sua vida inteira, pode ficar tranquila.
— Fico aliviada em saber disso — é irônica, o que me diverte.
— Porém vou querer você por um tempo.
A jovem fica tão assustada que se já não estivesse sentada, desabaria no chão.
— Como?
— Acho que você me entendeu. — Cruzo os braços.
— Está me pedindo para oferecer a mim mesma. — Ela está incrédula. — Como sua amante? Sexualmente?
Confirmo com a cabeça.
— Essa é a minha proposta.
Ela aceitaria?
Claro que sim!!!!
A bonequinha não está em condições de negar nada a mim.
Mesmo percebendo que a cor do rosto dela desapareceu e seu semblante estar totalmente pálido, não tenho dúvida alguma que ela irá aceitar.
— Estou pronta para negociar — concordou firme.
— Vamos começar devagar... — sussurro, enquanto minha mão desliza pelo seu braço, deixando um rastro de calor por onde passava. — E vamos ver o que você realmente tem para oferecer.
