Amor é Sorte (Ratiorine)

Amor é divino (ou pelo menos devia ser)

Notas do autor: Essa fic estava nos planos há algum tempo, mas eu ainda não tinha começado e nem pretendia postar ela por agora, só que é o seguinte: eu sou uma pessoa do contra.

Resolvi postar ela antes por que estarei me desafiando a fazer as postagens de todos os capítulos até o dia do aniversário de um dos meus melhores amigos, que nem sabia que eu ia escrever isso aqui pra ele, muito menos que eu ia começar a postar hoje. kkkkk Enfim. @, Diih, espero que vc goste dessa fic tanto quanto eu estou amando escrevê-la pra você.Que ela seja como um travesseirinho gostoso para o seu coração macio, e acalente sua alma conforme o desenvolvimento dela, e que ela consiga passar pra vc o tanto que eu gosto de você e tudo de bom que eu te desejo. Não vou desejar feliz aniversário ainda, mas se eu quisesse fazer uma surpresa, tinha que surpreender postando na data errada também \o/ kkkkk

A todos, boa leitura. Que vocês todos se divirtam muito lendo essa fic com esse casal que é um dos meus xodós <3

OBS: A fanfic é inspirada na música Amor e Sexo, da Rita Lee.

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Amor é um livro, sexo é esporte

Sexo é escolha, amor é sorte

Amor é pensamento, teorema

Amor é novela, sexo é cinema

Aventurine acreditou a vida inteira que sua sorte nos jogos equilibrava seu azar no amor. O custo de sua sorte extrema em qualquer aposta era claramente sua solidão. Kakavasha não tinha ninguém. Nenhum amigo em quem confiava, nenhum familiar. Em contrapartida, era popular e estava sempre cercado de todos os tipos de pessoas, fazia muito dinheiro com investimentos e com apostas, mas a vida parecia vazia ainda assim. Mesmo com a riqueza, sentia-se incompleto. Era assim que sempre acabava naquelas festas, buscando mais uma noite de entretenimento e prazer para ignorar a solidão.

Naquela noite especialmente estranha, entretanto, o destino tinha lhe jogado por uma rota diferente, mas que inicialmente pareceria como uma noite qualquer para o loiro. A pessoa mais próxima de ser um amigo que ele possuía, tinha convidado-o para uma festa a fantasia que aconteceria numa mansão, para comemorar em alto estilo o popular "dia das bruxas". O clima da festa era de luxúria, com diversas pessoas com as mais diversas fantasias. Algumas pessoas aproveitavam a oportunidade de fantasiar-se para vestir apenas lingerie, algo que Kakavasha respeitava, mas não entendia. Ele mesmo tinha optado por fantasiar-se como um pierrô, usando uma máscara ornamentada com detalhes dourados e roupa de inspirações renascentistas em tons de verde e dourado.

O salão principal da mansão estava bastante cheio, a decoração fazia parecer um cassino, com vários jogos, mesas cheias de apostadores, strippers de ambos os gêneros performando danças sensuais em pontos estratégicos da festa. Os garçons e garçonetes vestiam pouca roupa e máscaras brancas com orelhas de coelhos, e serviam os convidados em taças chiques de cristal. Era fácil ver como a maioria das pessoas estavam se entregando à vida leviana, à luxúria do ambiente, cedendo aos seus instintos e desejos mais primordiais como se nada mais importasse, e normalmente Aventurine seria apenas mais um deles, mas naquela noite sentia-se mais solitário do que em todas as noites.

O agito da festa logo o entediou, e Aventurine buscou refúgio em uma varanda. O frescor noturno atingiu a parte exposta de seu rosto e lhe fez abrir um sorriso leve, quase aliviado. A lua estava espetacularmente bonita naquela noite, cheia, enorme, branca. As estrelas brilhavam tão intensamente que fizeram o loiro se lembrar de quando gastava tempo olhando o céu com sua irmã, que há muito já não estava mais com ele. A saudade apertou o peito, mas foi logo substituída por adrenalina quando uma coruja parada em um galho próximo emitiu seu som característico, fazendo o homem se sobressaltar num susto, o coração acelerando rapidamente, o ar faltando por um instante.