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Se vocês deixarem bastante comentários, faço uma maratona de 4 capítulos amanhã.

Lalisa P.O.V.

Jen — Como eu vou pra casa no meio dessa chuva?

— Eu posso te levar pra casa. (Lhe abracei por trás)

Jen — As ruas estão todas engarrafadas.

Bufou se aconchegando em meus braços e eu sorri sabendo que ela estava com frio. Beijei seu ombro admirando a chuva caindo do lado de fora da casa através da porta de vidro que dava acesso a área externa.

O céu estava completamente fechado desde cedo e o noticiário já tinha notificado uma forte chuva. Em torno das duas da tarde o temporal começou a cair e quando voltei pra casa a chuva estava ainda mais forte com muita ventania, o que resultou em muitas ruas fechadas e árvores caídas. Tinha convencido Jennie a ficar aqui até a chuva diminuir o que não parecia acontecer tão cedo.

Ouvir o toque vindo do celular em seu bolso e lhe dei liberdade para pegar o aparelho em seu bolso traseiro:

Jen — Oi papa...Sim, ainda estou aqui...Eu não sei, essa chuva não vai passar tão cedo...Tem certeza disso?...Eu vou passar pra ela.

Me estendeu o celular e eu fiquei sem entender mas peguei o aparelho levando a meu ouvido:

— Jéssica?

Jess — Oi Lalisa

— Como vai?

Jess — Muito bem e você?

— Bem, o que houve?

Jess — Não têm condições da Jen vir pra casa nessa chuva e sugerir que ela dormisse aí. Se não tiver problema pra você.

— Nenhum! (Sorri) - Eu já tinha sugerido isso a ela.

Jess — Ótimo! (Fez uma pausa) - Deixe suas mão bem longe da minha filha Manoban.

— Não sei se posso cumprir isso.

Jess — Lalisa.

—  Sabe que respeito sua filha, Jess. Não farei nada. A menos que ela queira.

Jess — Vou me lembrar disso quando nos vermos. Agora passe o celular para minha filha.

Ri fraco pela voz revoltada da alfa entregando o celular a  Jennie que também ria em meus braços:

Jen — Certo papa...Acho que consigo algo com ela...Ok, beijos.

Desligou o aparelho levando ele até o bolso e ficando em meus braços novamente:

Jen — Aonde eu vou ficar?

— No meu quarto. Onde mais você ficaria?

Jen — Então vamos dormir juntas?

— Sim, eu vou passar a noite te esquentando.

Jen — O problema vai ser se eu gostar.

— Por que? (Ri)

Jen — Corremos o risco de eu não deixar você dar a sua aula amanhã e querer ficar agarrada em você naquela cama.

— Acho que eu posso me acostumar com isso.

Sorri rodando seu corpo com as minhas mãos deixando seu rosto contra o meu. Ela parecia admirar cada traço do meu rosto e eu fazia o mesmo tentando entender o que ela tinha de diferente das outras. Por que ela?

Como eu poderia estar tão apegada aquela ômega depois de poucos beijos trocados?

Jen — Você acabou comigo. Sabia?

— Você faz o mesmo comigo. Eu baixei todas as minhas estruturas pra você, acho que eu nunca fui tão aberta e entregue a ninguém.

Jen — Nunca se apaixonou?

— Na minha adolescência eu vi muitos dos meus amigos se apaixonando e se ferindo. Pra mim amor se tornou um tipo de fraqueza. Poucas pessoas despertaram algo em mim, mas a maioria era só algo carnal, íamos pra cama e o sentimento desaparecia.

Jen — Então pode acontecer o mesmo comigo.

— Com você é diferente. É algo novo.

Jennie P.O.V.

— Como sabe, se nunca sentiu o que é estar apaixonada ?

Lis — E você? O que sabe sobre se apaixonar?

— Não muito, apenas o básico.

Lis — Pois então me diga. Como é estar apaixonado?

— A paixão é algo muito amplo para ser descrito. A melhor forma de conhecê-la, é sentindo

Lis — Gosto da forma como se expressa, faz isso parecer tão simples.

— Se torna simples quando se permite.

Alisei seu rosto admirando seu leve sorriso. Suas mãos alisavam minhas costas me juntando mais ao seu corpo. Está em seus braços me transmitiam paz, uma calma acompanhada de leveza. Era como uma muralha de defesa. Não sei em que momento mas quando voltei a realidade já nos beijamos na sala. Minha pele era acariciada por suas mãos e meu braços envolviam seu pescoço segurando sua nuca em minhas mãos. Dei um longo suspiro quando suas mãos invadiram minha blusa apertando meu quadril. Nosso beijo exalava desejo e paixão. Talvez...amor

Estava a procura de mais contato e como se lesse os meus pensamentos suas mãos suspenderam meus corpo e eu enrosquei minhas pernas em sua cintura recebendo um aperto em minha coxa enquanto com apenas uma mão ela me carregava.

Com meus olhos fechados senti que ela se movimentava e não demorou para eu estar em seu colo. Meu joelhos se apoiaram em um lugar macio que notei ser o sofá da casa.

Passamos longos minutos assim até que a voz fina e os passos vindo de algum canto da casa nós separou que forma brusca:

Bam: Olhos de mel...

Me separei de Lalisa na velocidade da luz. Sendo observada por Bambam com uma expressão curiosa:

Bam — Olhos de mel, por que seus olhos estão azuis?

— Como?

Desviei meu olhar do pequeno para Lalisa que notei me encarar de forma fascinada, mas seus olhos não tinham aquele castanho que eu amava e sim um tonalidade avermelhada.

Ela levantou do sofá segurando meu rosto entre suas mãos:

Lis — Seus olhos estão azuis.

— Os seus estão vermelhos.

A encarei confusa e peguei o celular em meu bolso levanto até o rosto constatando o que ela tinha dito. Minha íris estava com um azul brilhante, tão brilhante quanto o vermelho dos seus olhos.

Aquilo era extremamente raro de acontecer, era um tipo de sinal ou aviso que acontecia apenas entre alfas e ômegas. Era uma das formas de identificar a sua alma gêmea, aquele com quem você iria dividir a vida.

Então Lalisa poderia ser minha...companheira de alma?

My Alfa G!P - Jenlisa AdaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora