40

466 52 8
                                    

Jennie P.O.V.

—: Eu não acredito que fiz isso, meu Deus!

Lisa: Nini, esquece isso. (Levou os braços até a cabeça apoiando sua nuca)

—: Como você quer que eu esqueça isso? (Andei de um lado para o outro) - Transamos na casa dos seus pais!

Hoje acordei graças ao sol rachando pela janela. Eu estava completamente dolorida e cansada, se um caminhão tivesse passado por cima de mim o meu estado sem dúvida seria melhor.

Não demorou para os motivos das minhas dores aparecerem em minha memória. Os cinco orgasmos da noite passada tinham me rendido um cansaço nada prazeroso. Somente quando deixei a cama me dei conta de onde estávamos e da merda que Lalisa tinha me feito fazer, se não fosse por suas provocações e o maldito álcool circulando em minhas veias aquela noite nunca teria seguido daquela forma, por mais gostosa que ela tinha sido. Cada momento foi memorável, os beijos, gemidos e cada maravilhoso orgasmo que me fez desmanchar naquela cama como uma louca sem pudor algum. Eu tinha noção das coisas que fizemos assim como o barulho e a essa altura todos devem saber como passamos a noite:

Lisa: E Daí? As pessoas transam.

—: Eu gritei feito uma condenada nesse quarto. Tem noção que quase toda essa casa pode ter me ouvido gemendo?

Lisa: Não precisa se preocupar com isso.

Lalisa rio como seu eu tivesse contado alguma piada e eu rosnei irritada indo pra cima dela acertando alguns tapas em seu braços fazendo ela rolar pro outro lado da cama:

Lisa: Não precisa me bater. (Alisou o braço)

—: Para de dar risada, isso é sério!

Lisa: Não tem nada de sério. Já falei pra esquecer isso. (Sorrio)

—: Sabe o quanto eu vou ficar envergonhada quando vejo seus pais? (Deixei meu semblante triste dominar)

Lisa: Nini, me escuta, ok? (Concordei) - Por conta dos cios meus pais optaram em colocar isolamento acústico em todos os quartos da casa. Ninguém ouviu nada do que fizemos.

Abri a boca percebendo que toda minha preocupação foi em vão enquanto ela ria ainda jogada na cama coberta pelo lençol:

—: E você só me fala agora?

Quase gritei me contendo para não lhe acertar mais alguns tapas e ela deu de ombros. Que ódio!

Lisa: Você não me deu tempo de falar nada. Me acordou na base da porrada e não calou a boca desde então.

—: Você me paga!

Lalisa P.O.V.

—: Bom dia família.

Cheguei na sala já de banho tomado e uma roupa bem fresca acompanhada de Jennie que tinha suas mãos dadas comigo, já que depois de muito beijo e amassos ficamos bem. Tomamos um banho juntas e por mais que eu tenha tentado algo a mais ela não deixou que meu toque passarem do limite:

—: Já olhou seu relógio? A manhã já passou faz tempo. (Rio saboreando seu famoso copo de Gin)

—: Enquanto eu não tomar café ainda é de manhã.

Seulgi: Você não toma jeito. (Negou com a cabeça) - Dormiu bem Jennie? Parece cansada.

Segurei o riso vendo suas pálpebras se abrirem um pouco e seu corpo se enrijecer. Ela respondeu desesperadamente:

—: Sim, a noite foi ótima.

Miyeon: Que bom que acordou, preciso da sua ajuda na churrasqueira e na carne.

Saiu da cozinha apressada com algumas grelhas na mão e logo sorri animada. Eu amava um bom churrasco:

—: Vai rolar churrasco?

Bam: E banho de piscina!

O pirralho entrou na sala todo saltitante com uma sunga do Bob Esponja e com nossa mãe logo atrás bufando e gritando por ele estar correndo. Bam se agarrou as pernas de Jen sendo abraçado pela ômega e eu sorri, eu amava a relação que os dois tinham:

Bam: Tava com saudade..

Jen: Eu também pequeno, já estava acostumada com você na minha semana.

Miyeon: Nem me dá mais atenção. (Fingiu um bico)

Bambam: Deixa de drama Mimi. (Correu para seu colo)

Irene: Fiquem de olhos no irmão de vocês. Preciso terminar o almoço.

Jen: Aceita uma ajuda?

Irene: Se não for te incomodar eu aceito. Nem preciso saber dos seus dons culinários já que Bambam espalhou o quando cozinha bem e o quando obrigou ele a comer salada todos os dias.

Só de ouvir a palavra "salada" Bambam fez carreira e todos riram de sua expressão. Segui para churrasqueira junto com Miyeon perto da piscina enquanto Jennie e minha mãe seguiram rumo a cozinha entre conversas e Minnie passava o olho no pirralho:

—: Vou pedir ela essa noite.

—: Já estava na hora. (Sorri) - Como minha mãe reagiu?

Miyeon: Me abraçou tanto que quase me sufocou. (Rio)

—: Vai ser aqui?

Miyeon: Não, irei levá-la a um lugar, preparei algo especial para nós. (Fez uma pausa) - E você? Quando pretende oficializar algo com minha irmã?

—: Ainda não tenho nada certo. (Dei de ombros)

Miyeon: Não está pensando em deixá-la, estar? (Parou me encarando com seriedade, eu quase sentir medo)

—: Óbvio que não Miyeon. Só estou deixando as coisas fluírem, vê se ela realmente quer isso.

Miyeon: A cara de trouxa dela te encarando não é o suficiente? (Rimos)

—: Você é uma péssima irmã. (Lhe empurrei pelos ombro) - Já lhe disse e repito. Jennie está em boas mãos.

(...)

Jen: Esses são os momentos que eu mais gosto de estar com você.

—: Pensei que seus preferidos fossem como os da noite passada.

Brinquei apertando mais sua cintura recebendo um tapa em meu braço. Ri beijando a curva do seu pescoço e repousei meu queixo em seu ombro admirando o sol se pondo no horizonte.

Jen: Idiota!

Nossa tarde correu tranquila, almoçamos em harmonia, bebemos, rimos, todos juntos. Minnie emprestou um de seus biquínis para Jennie e ficamos aproveitando a presença uma da outra na água. Quando a tarde foi caindo meus pais e nossas irmãs entraram pra dentro mas nós permanecemos ali vendo a noite chegar ignorando o frio com o calor de nossos corpos unidos:

—: Sabe que eu estou brincando, nada pode ser melhor do que ficar aqui abraçadinha contigo.

Jen: Nada?

—: Absolutamente nada.

Mesmo sem ter visão do seu rosto eu sabia que um sorriso enfeitava seus lábios. Naquele momento e com a ajuda de meus braços deixei seu corpo de frente para o meu na intenção de admirá-lo, como costumava fazer:

—: Eu não quero que isso acabe.

Jen: E por que acabaria?

—: Eu não sei, tudo pode acontecer. (Alisei seu quadril por debaixo da água) - Você vai ficar comigo?

Jen: Eu só saio da sua vida se você pedir, enquanto isso não acontecer. (Grudou nossas testas) - Eu sou sua.

Respirei fundo apreciando suas palavras não contendo o sorriso e alegria que me preenchiam.

Ela era minha!

My Alfa G!P - Jenlisa AdaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora