Lalisa P.O.V.
Adentrei o estacionamento do colégio com meu carro vendo alguns alunos espalhados por ali divididos em seus diversos grupos. Dirigir calmamente até minha vaga de sempre vendo quem eu menos queria ver a minha espera com aquele sorriso cínico que eu tanto queria arrancar alguns dentes. Kai junto com dois dos idiotas que lhe seguiam por aquele colégio estavam parados bem na frente da vaga e eu estacionei apertando o volante em minhas mão querendo que fosse o pescoço daquele filho da puta sorrindo. Abri a porta pedindo ao meu corpo toda paciência e calma do mundo para lidar com aquilo, a minha vontade de agredi-lo era muita mas tinha que manter a calma:
Kai: Um belo dia não?
—: É muita coragem sua vim falar comigo.
Kai: Parece que não gostou da minha surpresa.
Eu pedir pela calma mas ela não veio então fui pra cima dele querendo acabar com seu rostinho bonito de uma vez:
—: Quero que pegue sua surpresa e enfie no seu cu.
Js: Para trás! (Empurrou meu peito) - Fica calma.
Kai: Chegou pra acabar com a diversão. (Rio)
Js: Vai embora Kai!
Kai: Espero que aproveite sua última semana nesse colégio Lalisa.
Dito isso ele nós deixou e não contive meu rosnando na garganta ainda tentando me soltar dos braços da minha amiga que apareceu sabe Deus de onde:
Js: Ficou louca? Iria bater nele no meio do estacionamento?
—: Foda-se! Já vou perder meu emprego por causa dele, ao menos teria o prazer de vê a cara dele quebrada.
Js: Ainda não, não queremos adicionar agressão ao aluno no seu currículo também.
Jennie P.O.V.
Ls: Como esta indo os estudos?
—: As nossas aulas me ajudaram muito. Acho que vou me dar bem no teste. (Sorrio animada)
Ls: Estou torcendo por isso. (Me deu um selinho)
Hoje felizmente eu pude encontrá-la no intervalo para matar um pouco da saudade que eu estava sentindo, uma dia sem seus toque pareciam uma eternidade ainda mais depois de me acostumar tanto em tê-los, mas diferente dos outro dias ela parecia em outro lugar, mal estava me tocando ou se entregando em nosso beijo, parecia que algo lhe incomodava:
—: O que está acontecendo?
Ls: Como assim?
—: Eu posso não te conhecer perfeitamente, mas reconheço quando está tensa ou apreensiva.
Ls: Estou bem, não precisa se preocupar. (Alisou meu queixo)
—: Posso acreditar no que diz? (Arqueei minha sobrancelha)
Ls: Claro, não tem nada acontecendo.
Ela estava mentindo e aquilo estava claro para mim, eu conhecia seu semblante quando tentava esconder algo. Ela desviava os olhos dos meus e dava um sorriso de lado, sua sobrancelha se eleva um pouco mas depois voltava ao normal:
—: O que você e o Kai conversavam mais cedo?
Ls: Como sabe que eu conversei com o Kai?
Chaeyoung tinha me dito mais cedo que quando entrava no colégio viu os dois tendo uma conversa não muito civilizada que Jisoo foi obrigada a se envolver caso contrário os dois sairiam no braço. Eu fiquei bastante preocupada pois conhecia a capacidade de Kai para tirar alguém do sério e desde o dia em que Lalisa o humilhou perante a sala ele vem tentando fazer, xingando ela pelos quatro cantos do colégio:
—: Perguntei primeiro.
Ls: Eram coisas sobre o assunto, algumas dúvidas dele.
Outra mentira!
—: Por que eu não consigo acreditar em você?
Ls: Eu...
O toque do seu celular indicou uma nova mensagem cortando sua fala, ela logo pegou o aparelho no bolso, olhou a tela do celular e foi impossível não reparar seu maxilar trincado ou ouvir seu rosnando contido. Olhou para os lado parecendo procurar algo e sem entender o que acontecia toquei o seu rosto tentando acalmá-la:
—: O que você tem?
Ls: Nada. Acho melhor irmos embora, já vai bater o sinal. (Falou guardando o celular) - Vamos?
—: O que tem no celular?
Ls: Esqueça isso. (Sorrio forçado) - Mais tarde nós falamos?
—: Lili...
Ls: Nini, por favor, não insista nisso. (Elevou a voz)
Seu nervosismo era claro, seja lá o que estava acontecendo a minha resposta estava naquele aparelho e por mais que a minha vontade fosse pega-lo do seu bolso eu não poderia:
—: Pensei que você seria sincera comigo, mas se não quer me falar não posso fazer nada.
Ela tentou se pronunciar mas me recusei a escutá-la deixando a sala em passos fortes e ainda me distanciando ouvi o som alto de algo batendo mas não retornei.
(...)
Chegando em casa ignorei totalmente as ligações e mensagens de Lalisa em meu celular ao longo do dia, por mais que eu quisesse conversar com ela estava chateada pelas mentiras e por não me contar o que realmente vem te acontecendo.
A noite já tinha chegado e eu mal saí do meu quarto focando em meus estudos. Meu celular só parou de tocar depois das cinco da tarde onde ela provavelmente notou que eu não iria falar com ela, pelo menos não hoje.
Fazendo algumas anotações e ouvido as músicas que saia da caixinha de som às duas batidas na porta do quarto chamaram minha atenção mas meu olfato apurado e seu cheiro preenchendo o ambiente me revelou quem estava ali antes mesmo de abrir a porta:
—: O que faz aqui? (Cruzei meus braços)
Ls: Por que não responde minhas mensagens e não atende as ligações? (Abriu os braços indicando sua irritação)
—: Meu celular está descarregado.
Ls: Está mentindo!
—: Estou fazendo o mesmo que você!
Ls: Não, está me ignorando!
—: Estou focada nos meus estudos e sabe disso.
Ls: Vai mesmo continuar com isso? Só não quero te preocupar com meus problemas. Por que não entende isso?
—: Eu me preocupo com você! Se quiser realmente que tenhamos algo precisa confiar em mim e me contar o que acontece com você.
Ls: Eu confio em você...você tem toda minha confiança. (Descruzou os meus braços segurando minhas mãos) - Mas tem coisas que eu prefiro lidar sozinha.
—: Mas isso não está afetando só você, também afeta nossa relação.
Ls: Não vai mais, eu juro! (Alisou meus dedos)
—: Eu quero te ajudar, seja lá o que estiver acontecendo.
Ls: Pode me ajudar ficando do meu lado, isso vai passar logo.
—: Se em algum momento você precisar de mim vai me procurar?
Ls: Se eu não conseguir passar por isso sozinha, vai ser a primeira que irei procurar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Alfa G!P - Jenlisa Adaptation
FanfictionG!P Jennie era apenas uma ômega louca por sua professora Lalisa que é a alfa desejada pelos corredores. Um trabalho mostraria para essas garotas que a ligação delas iria muito além da sala de aula. Suas almas estavam destinadas a se encontrar. Adapt...