Capítulo 40

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Alguns dias depois, Any e Cecília já estavam de alta, finalmente em casa, iniciando a nova fase de suas vidas como uma família de três. A casa estava preparada com todo o carinho, esperando por elas com uma atmosfera de amor e acolhimento.

Quando chegaram em casa do hospital com a pequena Cecília nos braços, Pancho, estava esperando ansiosamente na porta. Seus olhos brilhavam de curiosidade e excitação, e seu rabo balançava vigorosamente.

Assim que a porta se abriu, Pancho correu até eles, farejando o ar e tentando entender o que estava acontecendo. Poncho abaixou-se para acariciar o cachorro, tentando acalmá-lo um pouco antes de apresentá-lo a Ceci.

Poncho: Calma, garoto. Temos uma surpresa para você.

Any entrou cuidadosamente com Ceci no colo, sorrindo ao ver a reação entusiasmada de Pancho. Ela se sentou no sofá, mantendo Ceci perto de seu peito, e Poncho chamou Pancho para se aproximar devagar.

Any: Venha, Pancho. Venha conhecer sua nova irmãzinha. - com a voz suave

Pancho, com a cabeça inclinada e as orelhas erguidas, aproximou-se lentamente, farejando o ar com curiosidade. Ele parou na frente de Any e Ceci, olhando atentamente para o pequeno ser humano nos braços de Any. Ceci, envolta em mantas macias, mexeu-se levemente, atraindo ainda mais a atenção de Pancho.

Poncho: Essa é a Ceci, Pancho. Seja gentil com ela - acariciando a cabeça de Pancho

Pancho farejou suavemente a cabeça de Ceci, e então, com um cuidado surpreendente, lambeu levemente o pezinho dela. Any e Poncho riram, aliviados ao ver a reação gentil do cachorro.

Any: Acho que ele já gosta dela.

Pancho abanou o rabo com mais força, claramente aceitando Ceci como parte da família. Durante os próximos dias, ele mostrou um instinto protetor surpreendente, sempre ficando por perto quando Any estava amamentando ou quando Ceci estava dormindo no berço.

Sempre que Ceci chorava, Pancho corria para alertar Any e Poncho, muitas vezes sendo o primeiro a perceber qualquer desconforto da bebê. Ele se deitava perto do berço, vigiando-a com olhos atentos e prontos para avisar se algo não estivesse certo.

Para Any e Poncho, ver a conexão instantânea entre Pancho e Ceci foi um alívio e uma alegria. Eles sabiam que tinham um ajudante fiel em casa, alguém que protegeria e cuidaria de Ceci com tanto amor quanto eles.

Toda vez que a pequena Ceci acordava ou começava a chorar, Pancho, o fiel golden retriever da família, fazia questão de avisar Any e Poncho.

Nos primeiros dias após a chegada de Ceci, Pancho parecia ter desenvolvido uma sensibilidade especial para os sons e movimentos do bebê. Quando Ceci emitia o menor som, Pancho imediatamente levantava as orelhas, atento a cada detalhe. Se ela chorava, ele corria até o berço, certificando-se de que tudo estava bem.

Uma noite, enquanto Any e Poncho estavam na sala, Pancho ouviu um resmungo suave vindo do quarto de Ceci. Rapidamente, ele correu até eles, dando leves toques com o focinho nas pernas de Poncho e olhando para o quarto com insistência.

Poncho: O que foi, garoto? Ceci está acordada?

Pancho deu um pequeno latido, confirmando a preocupação de Poncho. Eles se levantaram e seguiram Pancho até o quarto, encontrando Ceci se remexendo no berço, prestes a chorar. Any pegou Ceci nos braços, acalmando-a com palavras suaves e uma carícia gentil.

Any: Obrigada, Pancho. Você está se saindo um ótimo irmão .

Pancho abanou o rabo, feliz com o reconhecimento. Ele parecia saber exatamente quando Ceci precisava de atenção, tornando-se um ajudante indispensável na nova rotina da família.

Com o passar dos dias, essa nova rotina se solidificou. Pancho estava sempre atento, agindo como um verdadeiro protetor de Ceci. Se ela chorava durante a noite, ele corria até o quarto de Any e Poncho, dando pequenos latidos até que um deles acordasse para verificar o bebê. Se Ceci acordava de uma soneca durante o dia, Pancho se posicionava perto do berço, vigiando-a até que Any ou Poncho chegassem para pegá-la.

Any: Você é incrível, sabia? Sempre cuidando da nossa pequena.

Poncho: Acho que temos um babá canino aqui em casa.

Pancho, com seus olhos brilhantes e a lealdade de sempre, parecia entender cada palavra, demonstrando que faria qualquer coisa para proteger e cuidar de Ceci. Para Any e Poncho, a presença de Pancho era uma benção, tornando a vida com a recém-nascida ainda mais especial e cheia de amor.

Poncho estava mais atento e cuidadoso do que nunca, certificando-se de que Any tivesse tudo o que precisava. Ele tinha enchido a geladeira com comidas saudáveis, decorado o quarto de Cecília com detalhes delicados e reconfortantes, e organizado a casa para garantir que fosse o ambiente mais seguro e confortável possível para sua recém-nascida e para Any.

Uma tarde, após alimentar Cecília, Any se acomodou na poltrona de amamentação no quarto da bebê. Cecília, satisfeita, estava agora adormecida em seus braços, seus pequenos olhos acinzentados fechados em um sono tranquilo. Poncho entrou no quarto e se encantou com a visão das duas.

Poncho: Vocês duas são a coisa mais linda que já vi.

Any: Ela é perfeita, não é? Parece um sonho ter ela aqui nos meus braços.

Poncho se aproximou e se agachou ao lado da poltrona, acariciando suavemente a cabeça de Cecília, cujos cabelos escuros eram suaves ao toque.

Poncho: Sim, é um sonho. Ela é tão pequena e já significa tanto para nós.

Any olhou para o céu através da janela do quarto, sentindo uma paz profunda e uma conexão com Ben. Ela sabia que, de alguma forma, ele estava presente, cuidando deles e celebrando a chegada de sua irmãzinha.

Any: (sussurrando para Cecília) Seu irmão Ben está olhando por você, minha pequena. Ele nos deu o presente mais lindo, que é você.

Poncho percebeu a emoção nos olhos de Any e segurou sua mão, sentindo a profundidade do momento.

Poncho: Ele está sempre conosco, Any. E agora temos Cecília, que vai crescer cercada de todo o nosso amor.

Any: Somos muito abençoados, Poncho. Nossa família é um milagre.

Poncho: Te amo mais do que tudo. E amo a  nossa Cecília.

Any: Também te amo, Poncho. Mal posso esperar para viver todos os momentos maravilhosos que temos pela frente.

Os dias que seguiram foram de aprendizado e descobertas. Cada pequena conquista de Cecília era celebrada com entusiasmo, cada sorriso, cada som, cada movimento. Any e Poncho estavam determinados a dar a ela todo o amor e segurança do mundo, sabendo que Ben estava sempre presente em seus corações.

 Any e Poncho estavam determinados a dar a ela todo o amor e segurança do mundo, sabendo que Ben estava sempre presente em seus corações

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