25 - Uma Nova Baixa ( R )

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Resumo:

"Quando eu disse que você não poderia ir mais baixo, não foi um desafio."

Ou "Fazendo panquecas de mirtilo para seu namorado como um exercício de aterramento"

Anotações:

[Avisos de conteúdo: Um monte de ferimentos e desorientação, discussão sobre o que Neil passou no ninho (não con, abuso, tortura e tantas coisas terríveis) dissociação, pânico, breve ideação suicida implícita e referências a SH, a vítima se culpa]


Isenção de responsabilidade: não tente se aterrar enfiando uma faca na maçã do rosto, isso fará muito mais mal do que bem.

Os coalas são bons para o meio ambiente. Apoie-os, não é culpa deles que eles tenham DSTs e só possam digerir folhas. Essas folhas precisam ser digeridas por alguém


Atenção a um recado IMPORTANTE, 

Vou tentar ter um dia fixo para atualizar essa fic... Assim como as outras que estão em andamento...

Por exemplo, toda TERÇA-FEIRA, até chegar na sua ultima atualização, o que acham?



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"Fique acordado", disse Mary. "Fique acordado!"

"Acorde!"

"LEVANTE-SE!"

Ele forçou os olhos a abrir. Parecia que ambas as pálpebras eram feitas de chumbo e ele estava sendo arrastado para baixo. Sua mãe lhe dando um tapa chamou a atenção. Ele estava em uma banheira cheia de gelo. Seu corpo inteiro estava congelando.

"Se você adormecer, você morre", disse Mary. "Mantenha os olhos abertos. Você quer morrer?"

Ele estava confuso, um efeito colateral da hipotermia. "Eu-não. Não."

"Então mantenha os olhos abertos, não importa o que aconteça. No momento em que você os fecha. Você se foi."

Ele não podia morrer. Ele estaria quebrando muitas promessas.

Isso importava? Seus olhos estavam fechados? Eles estavam abertos? O cobertor era preto. Ele havia tomado banho com a luz apagada. O espelho era um risco muito grande. Não havia textura em nada à sua frente. Tudo estava preto. Ele tinha que manter os olhos abertos. Ele tinha que ficar acordado. Mary estava falando com ele sobre isso. Gritando seu nome.

Reacher o tocou e ele conjurou a energia para atacar com um soco que tirou mais dele do que de qualquer outra pessoa. Seu peito doía. Ele se enrolou novamente no cobertor. Fazer fortes cobertores quando ele era pequeno nunca o protegeu, não quando Mary podia gritar além dos travesseiros, mas abafava os sons. E ele estava com frio. Ele estava com tanto frio.

Seu sangue era lento o suficiente para que ela logo pudesse encharcar a ferida com um desinfetante e enfaixá-la.

Ele esperou. Trêmulo.

Running On Gasoline - Coritkyo [ PT-BR ]Onde histórias criam vida. Descubra agora