Fourth é um jovem ômega enganado e traficado para leilões clandestinos, onde conhece outros três ômegas igualmente atormentados: Love, Satang e Phuwin. Estão há sete meses nesse inferno interminável.
Enquanto isso, Gemini, um poderoso alfa, lidera a...
Eu particularmente AMEI escrever esse kkk e espero que gostem 😗
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Após deixar seu ômega na faculdade, Gemini parte para a Divine. No trajeto, ele liga o som do carro em volume baixo, sintonizando na playlist que Nattawat costuma ouvir sempre que entram no automóvel juntos. Um sorriso ilumina imediatamente seu rosto ao se lembrar do namorado. Fourth costuma fechar os olhos e se deixar levar pela música, movendo-se no ritmo mesmo que contido pelo cinto de segurança. De vez em quando, ele abre os olhos para olhar para Norawit e sorri. O sorriso do ômega é uma fonte constante de felicidade para esse alfa rendido, e a imagem dele dançando ao som da música se tornou uma cena rotineira que o alfa guarda com carinho enquanto segue em direção à empresa.
Assim que atravessa a fachada da entrada da Divine, Gemini assume sua postura autoritária habitual, recebendo cumprimentos dos funcionários enquanto avança. Vestindo um elegante terno verde musgo, com o casaco aberto e os primeiros botões da camisa branca desabotoados, ele exala uma aura de frieza, uma característica conhecida por todos os seus funcionários. Sob os diversos olhares que o acompanham — desejosos, temerosos e respeitosos — ele continua em direção ao elevador.
Ao chegar ao vigésimo sétimo andar e as portas do elevador se abrirem, Gemini já pode avistar a mesa de Ford, seu secretário, no final do corredor. Assim que o localiza, Allan levanta-se para cumprimentá-lo. O alfa adentra sua sala, seguido pelo ômega, passando-lhe a agenda da tarde e atualizando-o sobre os compromissos e tarefas pendentes, saindo em seguida.
— Terra para Allan — Isaac, o beta que atua como secretário de Mon, chama Ford, tirando-o de seu transe.
— Não seja um estraga-prazeres — o ômega faz um bico antes de pegar um copo de café na cafeteria localizada na ala da empresa reservada aos funcionários. Logo, seu colega junta-se a ele.
— Jamais! Conheço essa sua expressão de apaixonado, já fazem dois anos. Eu sei quando você está pensando nele — diz, sentando-se em frente a Ford em uma das pequenas mesas do recinto.
— Fale mais baixo — ele o repreende.
— Por quê? Toda a empresa sabe, exceto o destinatário da sua paixão — alfineta.
— Ele está tão lindo. A cada dia que passa, eu me apaixono mais — suspira o ômega após suas palavras, desviando o olhar para o conteúdo do copo em suas mãos.
— Mesmo assim, do que adianta se você nunca se declara? — Isaac continua com sua língua afiada.
— Estou criando coragem. Ele me intimida sem nem precisar usar sua autoridade alfa. Esse homem mexe comigo de um jeito que ninguém mais consegue — declara com determinação — Eu juro que esse alfa ainda será meu. Você vai ver.
