Tudo por nós dois.

018

Cheguei no hospital com a Kie, ela estacionou o carro e quando entramos no local, percebemos várias pessoas ali, pessoas conhecidas como, os pais do Pope e os pais da Kie, mas o que mais me causou estranhamento, o Ward.

Eu já sabia que ele viria, mas achei que seria coisa rápida.

Kiara: - mãe? Pai? O que estão fazendo aqui? - ela se aproxima deles.

Eles naos respondem nada, só a abraçam.

Cumprimentei o senhor e a senhora Heyward e o senhor Cameron.

Ward: - Maya, o Rafe me disse que viria com você... - ele fala e espera uma resposta.

Maya: - deixei ele e os outros meninos lá em casa, mas acho que já estão vindo... - respondo direto. - a minha mãe tá melhor? Eu quero ver ela...

Ward: - acho que você pode entrar... - ele me leva até uma enfermeira.

Enfermeira: - pois não?

Ward: - ela é filha da Cloe Baker, já está em horário de visita, certo?

A enfermeira pega uma papelada e procura pelo nome da minha mãe, ao achar ela me olha com um olhar triste.

Enfermeira: - estamos em horário de visita, mas você não pode entrar, ela está em observação de caso grave... Sinto muito.

O senhor Ward aperta o meu ombro, como quem diz "vai ficar tudo bem"

Não posso negar que aquilo foi confortável, mas, o senhor Ward???

Os meninos chegaram, mas o Rafe não estava junto.

Minha única reação ao ver o John B, foi correr para abraça-lo.

John B: - tudo vai se resolver, mini Maya, vai ficar tudo bem! - ele nem sabia o que tava acontecendo e mesmo assim estava ali comigo.

Maya: - eu tô com medo, John. - falo tão baixo que quase não dá para ouvir.

Ele me abraça forte.

...

Ficamos ali, esperando alguma notícia, até que o Rafe chegou com uma sacola cheia de pãezinhos doces.

Me levanto para falar com ele.

Rafe: - toma. - ele me entrega a sacola, antes que eu pudesse falar alguma coisa.

Maya: - desculpa por falar daquele jeito com vocês... - pego a sacola e olho com uma cara duvidosa.

Rafe: - são pães doces, percebi que você gosta muito deles e sei que não comeu nada hoje...

Maya: - não precisava, mas, obrigada mesmo assim.

Jj caminha até nós e pega na mão do Rafe.

Estranhei aquilo, mas aceitei na boa.

Jj: - me dá um ai. - ele olha pra mim que nem um cachorro pidão.

Dei uma leve risada e entreguei um pão em sua mão.

...

Fui para a área verde do hospital, com o Rafe.

Estávamos em calados, mas o Rafe falou, para quebrar o silêncio.

Rafe: - desculpa por bater no seu namoradinho. - ele respira fundo. - odeio pedir desculpas.

Maya: - até agora eu não entendi o motivo dessa briga... - coloco um pedaço de pão na boca.

Rafe: - fui te buscar, como o combinado, mas ele que abriu a porta... E quando me viu, veio pra cima, eu literalmente só me defendi.

Maya: - entendi, perdão por isso, ele não tá aceitando bem o fato de que agora eu falo com você.