⚠ TW: Este capítulo possui menção a violência doméstica e aborto espontâneo, mas não há descrição gráfica. Recomenda-se cautela na leitura.
Wooyoung e Jongho se conheciam há muito tempo, tinham crescido juntos e, sendo os mais novos de famílias que eram próximas há gerações, foi natural que os dois se tornassem amigos. A cumplicidade era tão grande que os dois decidiram que nada seria melhor do que passar o primeiro cio de cada um juntos.
Fazia sentido, não é? Eles eram grandes amigos, dividiam todos os momentos e confiavam um no outro. Nada poderia dar errado, certo?
O único problema é que eles eram tão próximos que o cio de ambos começou ao mesmo tempo e isso era um problema considerável, já que o ideal durante o calor é que tenha pelo menos uma pessoa controlando seus sentidos para que nada saísse do controle.
Mas foi o que aconteceu: o cio de Wooyoung puxou o de Jongho, e quando os dois perceberam, estavam acordando 8 dias depois, cansados e desidratados.
A sorte é que o Choi era um alfa muito tranquilo e definitivamente não via o Jung de maneira romântica, senão corriam o risco até mesmo de trocarem uma marca, já tinham visto acontecer.
Mas o fato de passarem a semana inteira imersos no calor e terem saído do cio esgotados não deixou que eles percebessem que tinha outro problema além da possibilidade de marcarem um ao outro... e só se deram conta de que não usaram pílulas e preservativos várias semanas depois, quando Wooyoung passou a ser tomado por enjoos.
Sim, ele tinha ficado grávido do seu melhor amigo na primeira vez que fizeram sexo. Como eram azarados...
Mas felizmente eles tinham uma boa rede de apoio e, quando decidiram ficar com a criança, seus pais e irmãos não hesitaram em dividir aquele momento com os dois jovens de apenas 18 anos.
A gravidez de Wooyoung foi tranquila e Jongho foi um pai bastante presente, cumprindo todos os desejos do ômega, fazendo massagens para amenizar suas dores e liberando seus feromônios para acalmar a pequena alfa que crescia no ventre do Jung.
E depois de 9 meses o mundo dava as boas-vindas à pequena Jiwoo. O primeiro ano da bebê foi tão tranquilo quanto a gravidez do Jung, Jiwoo era quieta e não dava muito trabalho, desde que tivesse com o cheirinho de seus pais sempre consigo, mas nem tudo eram rosas.
Quando os dois jovens completaram 20 anos, pouco tempo depois do aniversário da pequena Choi Jiwoo, Jongho teve que se alistar no exército como mandava a lei sul-coreana.
A única maneira de obter uma dispensa em sua situação era se casando com o melhor amigo, mas isso era algo que nenhum dos dois queriam e, acima de tudo, era um desejo do mais novo servir ao seu país, assim como toda sua família paterna, já que todos tinham feito carreira militar.
Eles sabiam que os dois primeiros anos em que Jongho serviria seriam os mais complicados, tanto pela bebê estar pequena, quanto pelo alfa ter pouco tempo livre para vê-la, mas ainda assim mantiveram a cumplicidade que tinham desde pequenos.
Wooyoung acabou ficando encarregado pela maior parte da criação de Jiwoo, mas isso não era um problema para ele, já que sempre gostou de crianças e esperava ansioso pelo momento de formar sua família. Embora as coisas tenham acontecido de uma maneira que não tinha planejado, o Jung sabia que não podia haver um pai melhor no mundo para seu bebê do que seu melhor amigo.
Quanto mais velha a pequena Jiwoo ficava, mais falta ela sentia de seu pai alfa, o qual usava todas suas folgas para ficar com a filha, enchendo a casa de seu melhor amigo com seus feromônios para acalmá-la. As senhoras Jung e Choi, muito presentes no crescimento da netinha, indicaram que Wooyoung fizesse algumas aulas de yoga com a pequena para ver se a ajudava em relação à distância de um dos pais, e foi assim que o mais novo conheceu Kang Yeosang.
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A grande família Choi | WooSan, JongSang
FanfictionWooyoung e Jongho eram grandes amigos e só queriam se ajudar, mas acabaram gerando Choi Jiwoo, a maior alegria de suas vidas. Eles nunca foram um casal e, se quisessem encontrar alguém, teria que ser pessoas que não se importassem que os dois já for...