Dois anos haviam se passado, Jongho e Yeosang agora estavam noivos e tinham passado a viver na mesma casa há um mês. Jiwoo, agora com 4 anos, estava acostumada com sua dinâmica familiar tendo três papais e era uma criança muito esperta.
A primeira vez que a menina chamou Yeosang de "pai", há duas semanas, deixou os três adultos estáticos e a pequena alfa achou que tinha feito a coisa errada, abrindo o berreiro na mesma hora. Embora seus pais tenham dito que não havia problema algum e que se ela queria tratar o "Ioio" assim, podia fazer isso sem preocupação, a filhote não conseguiu mais agir normalmente com o mais velho.
Sempre que o Kang a pegava no colo, Jiwoo logo dava um jeito de se afastar e sempre evitava sua ajuda para fazer as coisas. Wooyoung e Jongho tentavam conversar com a pequena, mas nada parecia surtir efeito, e quando Yeosang demonstrou tristeza pelo afastamento da alfinha, os pais dela acharam que a melhor opção era levá-la a um psicólogo para entender o que havia acontecido.
Agora com a rotina com a filha mais estabilizada, principalmente por Jongho ter organizado sua vida profissional para se adequar à pequena Jiwoo, Wooyoung tinha conseguido finalmente iniciar uma graduação, optando por fazer Pedagogia. Ele estava agora no final do seu primeiro semestre no curso, e por causa de suas provas finais, deixou que Jongho e Yeosang fizessem a pesquisa em busca de um profissional adequado para acompanhar a situação de sua filha, que ficava cada vez mais introspectiva.
O casal tinha encontrado um ótimo psicólogo infantil, mas o único horário que o homem tinha disponível ficava exatamente no horário da aula do Jung de Didática I e seu professor era um carrasco, tornando impossível para ele comparecer às sessões da filha.
Isso não era um problema, já que Jongho tinha tal disponibilidade, mas o ômega ainda assim, e embora confiasse no melhor amigo e pai de sua pequena alfa, tinha a necessidade de conhecer o terapeuta da sua bebê.
Foi por isso que, em seu último dia de aula, Wooyoung escapou da sala com a ajuda de um colega assim que apresentou o seminário para o professor Shim, indo encontrar Jongho no consultório do psicólogo, já que – depois de um mês de sessões – o terapeuta daria um primeiro parecer sobre a situação de Jiwoo para seus pais. O ômega não podia perder.
O terapeuta da pequena Jiwoo era Choi San, um psicólogo infantil bastante conceituado para sua idade, possuindo várias certificações na área. Aquela era a quarta sessão do alfa com a filhote e a pequena finalmente tinha começado a se abrir sobre a principal questão que a tinha levado ali: sua timidez repentina e distanciamento do namorado de seu appa.
— Que desenho bonito, Jiwoo – elogiou. — Quem são?
— Eu, o papa Woo e o appa Jong – sorriu apontando para a folha.
A criança começava a desenhar um outro boneco palito ao lado de seu pai alfa, mas parou no processo, tirando o giz de cera do papel e fechando o sorriso.
— E quem é esse? – o alfa apontou.
— Hum... é o Ioio – disse baixinho.
— E quem é o Ioio, Jiwoo? – incentivou, embora já soubesse que se tratava de Yeosang.
— Ele é o namorado do appa Jong.
— E ele é da sua família?
— Ele é... eu acho – a criança franziu o cenho e apoiou o queixo em seu punho fechado.
— Acha? Aconteceu alguma coisa entre você e o Ioio?
— Não... – vacilou.
— Tem certeza? – perguntou sorrindo docemente para a criança, que largou o giz sobre a folha e bufou.
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A grande família Choi | WooSan, JongSang
Fiksi PenggemarWooyoung e Jongho eram grandes amigos e só queriam se ajudar, mas acabaram gerando Choi Jiwoo, a maior alegria de suas vidas. Eles nunca foram um casal e, se quisessem encontrar alguém, teria que ser pessoas que não se importassem que os dois já for...