Joker | Sope.

🎭 O caso do Lago Merced.

♧ Olá, Jokers! Sentiram saudades?
Perdão pelo atraso, eu acabei me empolgando e o capítulo saiu enorme kkkkkk... Não é maior que o último, mas é maior que os anteriores a ele.

Desde já quero agradecer pelos votos e pelos comentários no capítulo anterior, sério, eu fico muito feliz quando vejo a interação de vocês e eu tava surtando lendo as teorias sobre o Yoon kkkkkkk.

• Desde já quero avisar que o capítulo vai abranger tópicos delicados como tortura e citações de agressões, então se você é sensível a esse tipo de assunto peço que pule para o meio do capítulo, ok?

Quem tá afim de ver alguém virando lanchinho???

Bom, é isso, obrigada pela atenção e pelo carinho que estão dando a Joker.

Boa leitura! 🎭

Dias atuais...

Dia 1 de março de 2017.

A sinfonia Für Elise tocava majestosamente enquanto era
acompanhada pelo som da chuva torrencial ao lado de fora do velho depósito. Jung encontrava-se parado diante da sua mesa de ferramentas, seus olhos vagavam pacientemente pelos instrumentos a procura de algo diferenciado para iniciar sua nova sessão de tortura. O som do trovão estrondou, fazendo-o se assustar um pouco, um frio percorreu por sua coluna ao mesmo tempo em que ele respirava profundamente acalmando seus batimentos cardíacos. Hoseok odiava trovões pois eles sempre o lembravam do dia em que sua mãe foi assassinada, o som estrondoso da arma ainda o atormentava.

Atrás de Jung, quase no centro do depósito, havia um rapaz. Seus cabelos negros e desgrenhados estavam molhados tanto pelo suor, ocasionado pelo local fechado, quanto pela água da chuva que havia o encharcado há tempos atrás. Os olhos do garoto estavam fixos no sádico que parecia muito concentrado e dedicado na sua tarefa em escolher umas das armas para brincar com sua vítima.

Assim que encontrou o que que queria, os olhos de Jung adquiriam um brilho de satisfação. Seus dedos, vestidos por luvas de couro preta, deslizaram pelo cabo de uma marreta. Um sorriso quase doentio surgiu em seus lábios ao mesmo tempo em que seus dedos envolviam o cabo de madeira, segurando-o firmemente. Jung se afastou da mesa passando a caminhar em direção ao garoto, que chorava silenciosamente devido a dor, amarrado à cadeira de ferro.

Sem fazer cerimônias, ele envolveu o cabo da marreta com sua outra mão e pressionou os lábios, fazendo força desta vez. Jung acertou um dos joelhos do rapaz com a extremidade pesada do objeto, o som dos ossos sendo esmagados teria sido nauseante e perturbador para qualquer outra pessoa, mas não para Jung Hoseok. Para ele, aquele som era belo e satisfatório, assim como os gritos escandalosos e falhos de sua vítima.