Prologo

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Espero que gostem dessa fic, voltando a falar, ela pertence a mim, apenas troquei ela de conta.

Eric.

Já faz dois anos que o meu melhor amigo Hugo foi embora de São Paulo. Nesse período muita coisa mudou para mim, tirando a minha relação com o meu pai, que continua a mesma e às vezes eu sinto que piorou.
Bom sinceramente nesse tempo que passou, eu amadureci bastante não apenas em questão de idade, agora tenho 18 anos, descobrir coisas que eu não sabia sobre mim, reconheci as merdas que fiz na infância com os meus colegas da Ruth Goulart, principalmente com o Luigi, mas também não foi difícil reconhecer que fiz muita merda para muitas pessoas, até porque percebi que fiz tudo aquilo para ser o centro das atenções, e sinceramente quando lembro disso, sinto raiva de mim mesmo, sabe aquele momento em que você sente vergonha do passado e gostaria de bater no seu do passado, então é assim que eu me sinto.
Mas isso agora ficou no passado, pois assim que a realidade caiu para cima de mim, eu pedi desculpas a todos que eu magoei, cada um de um jeito diferente, mas isso fica para outra hora.
Nesse momento estou terminando de me arrumar para voltar ao hospício, no caso a escola, e o meu primeiro dia no terceiro ano do ensino médio da Ruth Goulart.
Pego o meu celular e tiro uma foto postando nas minhas redes sociais, em poucos minutos recebi vários comentários, elogios e curtidas, o que para mim já é normal.
Depois do meu pedidos de desculpa a todos, eu mudei o meu jeito de ser, começando a falar com todos da escola, posso dizer que sou um "famosinho", todos ou quase todos querem ser iguais a mim, principalmente agora que sou o responsável pela rádio ao lado do Bento, já que o Luca tuber e a turma dele terminaram o ensino médio, no ano passado, desde de então Bento e eu trabalhamos juntos, o que fez a gente virar melhores amigos.
Saio do meu quarto, desço as escadas e vou para a cozinha
- Bom dia Lucia - me pronunciei com um sorriso, a Lúcia era a governanta da casa há bastante tempo, eu a considero ela como uma mãe, pois infelizmente o meu pai vive no trabalho e não tem tempo para mim, e minha mãe morreu quando eu era criança.
- Bom dia filho, animado para voltar às aulas? - Ela perguntou com um sorriso em seu rosto, colocando uma jarra de suco na mesa.
- Claro...que não né, principalmente no primeiro dia - respondi frustrado, começando a tomar o meu café da manhã.
Mesmo faltando trinta minutos, tomei café um pouco mais rápido que o normal, e voltei para o meu quarto para escovar os dentes, passar um perfume e pegar a mochila.
- Lucia, estou indo, até mais tarde - falei assim que abri a porta e sai da minha casa, e caminho com os meus fones de ouvido, posso dizer que moro perto da escola, por isso que vou a pé.
Uma das coisas que eu descobri sobre mim, e que eu também curto homens,
quando descobri fiquei muito confuso e medo, principalmente por conta do meu pai, por achar que eu sou gay, mas após uma pesquisa descobrir que a orientação sexual minha e de bissexual, eu gosto de mulher e também de homem, hoje em dia eu lido um pouco melhor sobre isso, e claro que quase ninguém sabe sobre isso, por motivos óbvios.
Assim que chego na escola, tiro os fones de ouvido e guardei na mochila, assim que olho para a entrega dou de cara com a Késsya e a Poliana, que pareciam esperar alguém, enquanto a Poliana cortou o seu cabelo, o deixando mais curto e loiro, a Késsya usava trança.
- Oi meninas, gostei desse novo estilo, ficaram mais gatas ainda- me pronunciei com um sorriso
- Oi Eric, obrigado - as duas me responderam com um sorriso.
- Como estão?- perguntei com um sorriso, olhando para as duas.
- Estamos bem, estava com saudades da escola - Poliana me respondeu.
- Só você mesmo, você poderia me fazer um favor - Késsia se pronunciou, me olhando.
- Depende, fala aí - respondi dando uma olhada nela, como ela tá gata.
- Você poderia colocar a minha favorita para tocar na rádio? - Ela me perguntou em um tom animada.
- Olha e por ordem de pedidos, mas eu vou tocar a #maisamor sem o Bento saber, porque ele é muito certinhos com as regras - respondi em um tom baixo, como se fosse um segredo.
- Como sabe que essa é a minha música favorita? Mas obrigada Eric - ela me respondeu sorrindo. Foi quando eu vi o João caminhando em nossa direção.
- Olha se não é o metido do Eric, achei que finalmente eu ia me livrar de você, mas parece que estava enganado - João falou com a sua voz séria, me olhando.
- É vai ter que me aturar mesmo macho, porque não me deixa em paz, não quero confusão - eu respondi no mesmo tom sério, vi que as meninas estavam tensas.
- Logo você pedindo paz, depois que tudo que você fez, você é um falso, isso sim e não caio nesse papinho seu abestado - ele voltou a falar sério, vindo para cima de você.
- Olha João, não vamos começar com briga, logo no primeiro dia - Poliana foi a primeira a se pronunciar, olhando para o amigo.
- É podem parar por aí, você não me respondeu - Késsia também falou e me olhou.
- Bom Késsya sei tudo sobre você gata - respondi dando uma piscada para ela e assim que ando, esbarro nele e olho para trás dando um sorriso.
Eu entendo o João não ter conseguido me perdoado e nem perdoado por motivos óbvios, mas as vezes ele é um saco, vive implicando comigo, uma dia qualquer irei perder a cabeça e dar uma surra, mas não esse tipo de surra que vocês estão imaginando..... já viram a bunda daquele garoto, parece que academia está funcionando.
Me distanciei das meninas, ouço o barulho da notificação do meu celular, assim que pego vejo que era uma mensagem do Bento que dizia que estava me esperando no lugar de sempre. Dou um sorriso malicioso e vou caminhando em direção atrás da escola.
- Desculpa o atraso, o João ficou me perturbando - falei assim que o vejo encostado na parede, deixando a mochila de lado encostado na parede ao lado da dele.
- Quando iremos nos assumir para todo mundo, estou cansado de esconder isso - ouço a sua voz séria, me olhando de cima para baixo.
Me aproximo dele o empurro contra a parede, levando a minha cabeça e começo a distribuir beijos enquanto levo minhas mãos até a cintura dele
- Não ... .faz.. isso, eu ... .quero...con..ver..sar - Bento respondeu entre os seus gemidos, quando eu comecei a lamber e chupar aquele pele.
- Você sabe que meu pai nunca aceitaria, por isso sabe que tenho que conquistar a minha liberdade financeira para sair de casa e morar sozinho, pois infelizmente mesmo eu sendo maior de idade, o meu pai jamais iria aceitar o nosso namoro - respondi meigo, mordendo o lóbulo de sua orelha, levando minhas mãos para dentro da calça dele, sentindo aquela bunda que eu adoro.
"Merda", pensei assim que percebi que o Bento ficou chateado com o que eu falei, não posso perder isso.
- Sabe que te amo tanto, e sinceramente tô louco para conseguir a minha liberdade pessoal e independência financeira para te assumir como namorado, mas que preciso manter a discrição até conseguir lidar com o meu pai - falei em um tom sério olhando em seus olhos mostrando que ele podia acreditar.
- Eu também te amo - ele me respondeu, voltando a me beijar, colocando as mãos em volta do meu pescoço, e soltou um gemido durante o beijo quando sentiu eu apertando a bunda dele, que puta que pariu, começo a sentir o meu pau crescer, o meu tesão está no talo.
- Porra, os seus gemidos me enlouquecem - me pronunciei beijando o pescoço dele, e sentindo o cheiro dele.
- Eric....Hum...- ouço o gemido dele em meu ouvido, fazendo o meu pau crescer ainda mais, deixando a marca na calça, e a minha boxer já me apertava.
- Da uma mamada rápida, por favor - peço em um tom baixo, desabrochando o cinto da minha calça.
- Ficou maluco, estamos na escola, sabe que eu tenho medo de ser pego - Bento respondeu me olhando. Sabia que ele iria dizer isso, até sei o que fazer.
- Poxa parece que não confia em mim, eu irei vigiar, pode ficar despreocupado - falei com um tom meigo e um sorriso, porra eu tô precisando muito me aliviar.
- Tudo bem, eu faço - ele me respondeu se dando por vencido, tirando o cinto da minha calça e jogando em qualquer lugar.
- Eu vou deixar você louquinho - ele me respondeu sorrindo enquanto se ajoelhava não tirando os olhos do meu, e sorriu ainda mais malicioso ao ver a bela e grossa marca na minha boxer de cor preta.

Rafael

Solto um suspiro de cansaço enquanto olho para as nuvens claras da minha terra natal São Paulo, descendo as escadas do aeroporto indo para o saguão pegar as minhas malas, é bom estar de volta para a casa, após passar alguns anos fora.
Já fazem quatro anos desde que saí de São Paulo, graças ao trabalho do meu pai, que é um dos maiores empresários do mundo, tendo filial praticamente em quase todos os países, fomos morar em Nova York, onde a minha vida mudou para melhor, começando o fato que parei de sofrer bullying.
Eu estudei na Ruth Goulart, é sempre fui uma pessoa considerada bastante nerd, é meio estranho por assim dizer, por causa disso sofri muito bullying dos meus companheiros de classe, apenas por ser inteligente é eles não, é também por quê eu dava respostas atravessadas para eles, o que fazia eles ficaram ainda mais bravos comigo, apanhei muito deles, fiquei com trauma durante muito tempo, que aliviou apenas com terapia.
Nunca contei ao meu pai, pois não queria dar mais problemas para ele, a minha mãe morreu quando eu nasci, sempre inventava desculpas esfarrapadas quando os machucados apareciam.
No final do ano letivo, eu fui humilhado pelo um dos meus colegas de uma maneira, que jamais esqueci, tanto que assim que cheguei em Nova York, mudei meu visual por completo consegui entrar na academia, comecei a praticar luta para me defender ou defender pessoas mais fracas do que eu, podemos dizer que esse tempo fora me transformou.
A relação com o meu pai sempre foi boa, mesmo ele trabalhando muito, sempre cuidou de mim, já que somos apenas dois, mesmo tendo alguns funcionários que consideramos família.
- Animado filho? - ouvi a voz do meu pai me despertar.
.- Claro pai - respondi dando um sorriso falso, carregando as malas em direção ao carro que nos esperava.
- Que bom filho, estava pensando em te colocar de volta na Ruth Goulart, é a melhor escola do País, o que acha? - meu pai perguntou, assim que entramos no carro.
- Seria fantástico pai - respondi demonstrando animação, antes de eu sair da minha antiga casa, pesquisei sobre a Ruth e os alunos, descobrindo que o infeliz ainda estuda lá, esperei tanto tempo para buscar a minha vingança
- Beleza, conversei com a diretora por telefone, faltam os últimos ajustes - meu pai voltou a falar.
- Mas você irá começar apenas na outra semana, temos que fazer outras coisas antes, além do que na primeira semana, nunca tem nada de bom - ele continuou falando olhando nos meus olhos.
Apenas balancei a cabeça concordando, esperei quatro anos, uma semana não irá fazer diferença, mas o Eric que me aguarde, irei me vingar de tudo o que você causou.

Eric.

Guardo o meu pau dentro da boxer, assim que o Bento limpou o mesmo com a sua boca, depois do seu boquete.
- Porra, estava com saudades disso, mas acho melhor a gente ir, antes que o sinal toque - falo baixo o ajudando a levantar, e ando pegando a minha mochila
- Você tem razão, fico feliz que tenha gostado - ouço a sua resposta, e vi ele limpando a calça na parte do joelho.
Bento também pega sua mochila e sai primeiro que ele, para ninguém perceber, faço um sinal para o Bento, e ele também sai, e fomos para a sala de aula, quando o sinal começou a tocar.

No Jogo E No Amor Vale TudoOnde histórias criam vida. Descubra agora