― sim, ela está se tornando especial.
Respondi finalmente, com sinceridade.
― Muito especial.Após um tempo, Tendou avisa que teria um treino e teria que ir embora, mas voltaria no dia seguinte para nos visitar novamente.
Pego meu celular vendo um cronograma de jogos e coincidentemente estava acontecendo um jogo nacional na TV naquele exato momento.
― _____, está rolando um jogo de vôlei agora na TV, quer assistir?
Sugiro lembrando de quando ela havia me falado que já havia visto jogos pela Televisão.― Simmm
Ela se anima levantando para ligar a tv e pegar o controleColoco no canal e ela sorria constantemente quando o time que ela torcia marcava um ponto
― você é o capitão, né? Então você deve jogar muito bem.
Ela se vira para me olhar― modéstia a parte, mas sim, eu acho que jogo muito bem.
―AHAHAHAH eu amo sua sinceridade, mas enfim, um dia eu quero ver você jogar.
Ela sorria― Acho que você vai gostar, meu time é bom também, posso marcar um ponto para você.
― Que legal!!! Mas como vou saber que vai ser pra mim??
― Eu posso levantar a mão pra cima e fazer alguma coisa, eu não sei também, foi só uma ideia.
Viro o rosto envergonhado, por que eu falei isso? Nunca fiz nada parecido com ninguém.― Eu gostei da ideia!!
O jogo de vôlei estava pra acabar quando ela da sinais de cansaço.
― Toshi, se não se importa, acho que vou domir agora, estou bem cansada.
― Toshi?
―É um apelido, não gostou?
Suas bochechas ficam vermelhas, o que eu acho bem fofo.―Eu gostei, pode me chamar assim se quiser.
Ela sorri e se deita na cama, me dizendo um breve "boa noite" rindo após isso, por ser apenas 16:00 e dorme profundamente.
Era umas 18:00 quando a enfermeira chega, com as agulhas que tanto maltratavam a _____
―Querida, vamos?
A enfermeira levanta a cabeceira da ____ a fazendo levantar e se sentar na cadeira de rodas, saindo da sala em passos silenciosos.Pov ______
A enfermeira me ajuda a me acomodar na cadeira de rodas, e saímos do quarto em silêncio. Passamos pelos corredores familiares do hospital, onde cada curva e cada porta parecem ter se tornado uma parte regular da minha vida nos últimos tempos. A enfermeira é gentil, perguntando se estou me sentindo bem enquanto nos dirigimos à sala de quimioterapia.
Enquanto o líquido da quimioterapia começa a fluir através do tubo intravenoso, meu pensamento volta ao quarto onde o deixei. Ele tem sido uma presença constante em minha vida aqui no hospital, trazendo um senso de normalidade e alegria que eu não teria imaginado possível durante esses dias difíceis. Seu apoio, sua sinceridade e a maneira como ele compartilha seus próprios desafios me tocam profundamente.
Após algumas horas na sala de quimioterapia, sinto-me cansada e um pouco tonta. A enfermeira me ajuda de volta à cadeira de rodas e nos guia de volta ao quarto. Quando entramos, o vejo sentado ao lado da cama, segurando um livro nas mãos. Seus olhos se iluminam quando me vê.
― Ei, você está de volta! Como foi hoje? Ele pergunta gentilmente, colocando o livro de lado e se aproximando para me ajudar a transferir da cadeira de rodas para a cama.
― Foi... cansativo, mas estou bem.
Respondo sinceramente, sentindo-me grata por sua presença.Ele me cobre com o cobertor com cuidado, seus olhos transmitindo preocupação e carinho ao mesmo tempo.
― Posso fazer algo por você? Precisa de algo para beber ou comer?
Ele me pergunta suavemente.―sua companhia é o suficiente.
Logo depois durmo rapidamente.A noite no hospital era sempre uma mistura de tranquilidade forçada e inquietação. Enquanto o silêncio envolvia o quarto, eu me encontrava acordada, incapaz de encontrar o sono profundo que tanto precisava. A luz suave do monitor ao lado da cama lançava sombras tênues pelas paredes, criando um ambiente sereno e ao mesmo tempo opressivo.
Decidi então me distrair com algo que me trouxesse um pouco de paz. Meus dedos encontraram o Nintendo ao lado da cama, e eu o liguei silenciosamente.
O som baixo do jogo preencheu o silêncio, criando uma bolha de normalidade em meio ao ambiente hospitalar. Concentrei-me no jogo, deixando-me levar pela tarefa de superar obstáculos virtuais enquanto tentava esquecer temporariamente a realidade ao meu redor.
Um bocejo suave me fez olhar para o lado. Ele estava ali, sentado na beirada da cama, seus olhos sonolentos fixos na tela do meu Nintendo. Seu cabelo desalinhado e a expressão tranquila apenas aumentavam a sensação reconfortante de sua presença.
― O que você está jogando?
Sua voz rouca quebrou o silêncio, e eu senti arrepio pelo meu corpo.Com um sorriso tímido, pausei o jogo para que ele pudesse ver a tela.
― É um jogo qualquer que me ajuda a passar o tempo.
Expliquei.―posso ver você jogar?
Ele me pergunta.Surpresa, me levanto e me aproximo de sua cama, ele vai para o lado deixando um espaço para eu me sentar também.
Ele se inclinou um pouco mais para ver melhor, ocasionalmente oferecendo sugestões ou comentários encorajadores enquanto eu continuava jogando.
Conforme jogávamos, ele se aproximou ainda mais, apoiando seu queixo suavemente em meu ombro. Senti seu calor e sua respiração suave perto de mim, o que fez meu coração acelerar um pouco. Meu rosto ficou ruborizado enquanto tentava focar no jogo, mas a proximidade dele não me permitia.Num momento de pausa no jogo, nossos olhares se encontraram e um sorriso tímido se formou em seus lábios. Havia algo especial na maneira como ele olhava dessa vez, era alguma coisa diferente.
Oi amorinhos!!! Tudo bem?
Espero que estejam gostando!
Não se esqueça de dar a 🌟 e comentar, obrigada!
Beijinhos ❤️🤏🏻
VOCÊ ESTÁ LENDO
Torta De Maçã (Ushijima x reader)
FanficWakatoshi Ushijima e ____ já haviam se visto algumas vezes no colégio, mas o que eles não sabiam era que os mesmos seriam colegas de quarto em um lugar bem indesejado para ambos. 🤍