Margarida Santos, uma garota de 22 anos, que nasceu e cresceu numa herdade, juntamente com a sua família e a família dos patrões dos pais.
Ela sempre gostou de animais principalmente cavalos, ela terminou a faculdade de veterinário, e está pronta pa...
A minha família trabalha para a família Fernandes á muitos anos, ou seja eu praticamente cresci com o Duarte, o sobrinho do famoso Rui Fernandes um dos melhores toureiros da sua geração.
Eu e o Duarte sempre nos considerámos como irmãos, nunca nos vimos mais do que isso, sempre estivemos lá um para o outro, nos bons e nos maus momentos.
Eu terminei o meu último ano de faculdade de medicina veterinária, desde que comecei a faculdade, nunca mais vi o Duarte ou a sua família.
Mas agora eu ía voltar para a minha cidade natal, e iria ver a minha família e a família Fernandes.
Assim que terminei de fazer as malas, vesti a roupa que tinha separado para vestir.
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Eu já tinhas as minhas malas feitas, então coloquei-as na mala do carro.
Fechei a mala do carro, e de seguida fui surpreendida por uns braços em volta da minha cintura, e por um beijo no meu pescoço.
Ao me virar para ele, ele beijou-me os lábios.
—O que fazes aqui?—eu questionei-o assim nos separámos—Tu não ias para casa dos teus pais?
—Eu ía, mas mudei de ideias, e decidi passar mais tempo contigo—ele disse colocando as mãos na minha cintura—Onde vais?
—Vou ter com os meus pais —Posso ir contigo? —Podes, mas vai despachar-te
Ele deu-me um selinho, e em seguida subiu para ir buscar as coisas dele.
Quebra de tempo
Passámos pelos portões da herdade e eu estacionei o carro mesmo em frente á casa, a família estava sentada numa mesa cá fora, estavam todos a olhar para o carro, a tentarem perceber quem era.
Saí do carro, dei a volta ficando de frente, para eles, que quando me viram ficaram com uma expressão chocada, a primeira pessoa me vir abraçar foi a minha mãe, de seguida o meu pai e o meu irmão.
—Porque não nos avisas-te que vinhas?—perguntou a minha mãe —Queria fazer uma surpresa —Estás de passagem?—perguntou-me o meu pai —Não, desta vez vim para ficar —Ainda bem, tenho tantas coisas para te contar—disse o meu irmão —Então? —Aqui o teu irmão, vai ser forcado, na próxima tourada —A sério, parabéns, mano—eu disse abraçando-o
Cumprimentei a família Fernandes que ficou contente por me verem, entre eles procurei pelo Duarte, mas sem sinal dele.
—Não te preocupes, ele já vem—disse-me o tio do Duarte e eu apenas sorri para ele
—Boa tarde, família—disse o Duarte aparecendo
Foi quando os seus olhos pararam em mim, ele começou a aproximar-se de mim e eu fiz o mesmo, aumentámos os dois o nosso ritmo, até finalmente nos abraçarmos, assim que nos abraçamos, senti o cheiro que ele emanava era de perfume, e um cheiro que só ele tinha, que continuava o mesmo desde que me lembro, eu estava cheia de saudades dele, após algum tempo afastámo-nos um do outro, mas continuamos próximos.