Capítulo 9

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Margarida on

Acordei num sobre salto, quando olhei, vi o meu irmão na porta do quarto.

—Estou a ver que a noite foi boa—disse ele com um sorriso malicioso

Eu puxei o lençol mais para cima e peguei numa almofada

—Baza daqui—eu disse-lhe mandando a almofada, que bateu na porta do quarto
—Tens uma péssima pontaria—ele disse rindo

Levantei-me da cama com o lençol, cobrindo a minha nudez, agarrei noutra almofada e mandei-lhe, desta vez acertando-lhe em cheio na cara, fui até à porta.

—Bom dia também para ti também—disse ele com a almofada na mão

Peguei na almofada que estava nas suas mãos.

—Bom dia—eu disse-lhe e fechei a porta na cara dele

Suspirei e decidi ir tomar banho, deixei o lençol na entrada da casa de banho, e fui tomar banho.

Comecei a pensar sobre as mensagens que troquei com o Duarte ontem, pelos vistos eles foram a uma discoteca.
Talvez o Duarte tenha estado com alguma mulher, e ter feito sabe-se lá o quê com ela, fico incomodada só de pensar nisso.
Nem sei porque estou a pensar nestas coisas eu e ele não temos nada, e creio que eu não tenho nada a ver com o que ele faz ou deixa de fazer.
Terminei o meu banho, vesti uma roupa íntima, e um robe, sentei-me em frente á penteadeira, tirei a toalha do meu cabelo, e comecei a penteá-lo.
Após pentear, tirei o robe, e comecei a passar hidratante pelo meu corpo.
Senti um beijo no meu ombro, quando olhei vi o Eduardo.

—Bom dia—ele disse
—Bom dia!
—Quem é que veio ao nosso quarto?
—Foi o meu irmão
—Vou tomar banho—ele disse entrando dentro da casa de banho

Ouvi a água começar a correr, assim que terminei de passar o creme, hoje iria procurar emprego em alguma clínica aqui perto.

Ouvi a água começar a correr, assim que terminei de passar o creme, hoje iria procurar emprego em alguma clínica aqui perto

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(Podem imaginar outra roupa do vosso agrado)

—Edu, vou descer—eu avisei-o
—Ok, até já

Saí do quarto, e fui até á cozinha, ouvi a voz do meu irmão, e já me estava a preparar para o ouvir falar do acontecimento de hoje de manhã.
Chegando lá estavam todas as pessoas da casa, eu também acordei um bocado tarde.

—Bom dia—eu disse
—Bom dia—eles responderam
—A noite foi boa?—provocou-me o Felipe
—A tua também não deve ter sido muito diferente—eu respondi-lhe de volta, colocando café numa das canecas
—Por acaso não aconteceu nada—ele disse com um ar desapontado

Coloquei leite e açúcar na caneca e sentei-me á mesa.

—E tu Duarte?—eu atrevi-me a questionar
—Também não aconteceu nada—ele respondeu encolhendo os ombros mas mostrando surpresa devido á minha pergunta
—Foste a única sortuda—disse o Felipe—Espero que se tenham protegido, sou muito novo para ser tio
—Felipe para com essa conversa, as outras pessoas não tem de estar a ouvir estas coisas—disse a minha mãe repreendendo-o
—Já não está cá quem falou—ele disse levantando a mão em sinal de rendição

Meu Toureiro-Duarte FernandesOnde histórias criam vida. Descubra agora