𝐰𝐡𝐚𝐭?

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Três minutos, ele estava sentado em uma sala com mais três soldados um era Matheus que o olhava com um olhar que dizia "se tem algo a contar, diga" já Lucca não estava entendo nada.

"Você não vai falar? " disse um dos soldados.

"Falar oquê? Eu não fiz nada! " exclamou o menor

"Traga-o aqui" disse o soldado.

Logo um garoto entrou na sala, era Dirik, ele finalmente havia entendido oque estava acontecendo.

"Agora diga oque sabe" disse o soldado.

"Eu não tenho nada a contar, mas pra ele eu tenho algo a dizer" falou apontando ao outro garoto.

"Então diga" falou o soldado

"EU AVISEI! Eu disse que não ia dar bom, e olha só eu tinha razão! " indagou vendo a cara de desespero do mesmo "Mas calma que eu não acabei, você se mete em confusão e não consegue sair, mas dessa vez eu não vou entrar na sua bola de neve, prove sozinho que fucinho de porco não é tomada a e mais uma coisa talvez eu mereça um pedido de desculpas por você se meter em confusão e sempre sobrar pra mim! " gritou vendo os outros ficarem boquiabertos, já que Lucca não era de se alterar.

"Então já que eu vou morrer mesmo e você não vai me tirar dessa então antes quero fazer algo" Dirik disse já pronto pra aceitar seu fim.

"Então faça. " disse o soldado.

Nesse momento Dirik segurou o rosto do menor selando seu lábios, já Matheus queria voar no pescoço do mesmo e matá-lo ali, quem ele pensava que era pra beijar o seu garoto? Que ousadia.

Já Lucca no mesmo instante o empurrou perguntando se ele havia enlouquecido. E a resposta obtida foi "por você sim". Nesse momento o sangue de Matheus ferveu ele estava pronto pra matá-lo ali mesmo.

Mas logo todos foram embora só sobrando eles dois, já que Matheus estava encarregado de ficar de olho no menor.

"Desculpa" disse cabisbaixo.

"Tudo bem, nem você esperava por isso" disse passando a mão nos cabelos do menor.

"Então... E agora? " perguntou.

"Não sei mas, se não matarem ele eu mato" disse com sangue nos olhos.

"Vão matar ele?! " gritou.

"Você não ouviu oque ele disse? " disse ao menor.

"Tava com raiva de mais" falou cabisbaixo.

"Vamos, temos alguns feridos pra ir buscar" disse puxando o menor pra dentro do caminhão.

O caminho foi um silêncio, Lucca se culpava por não ter percebido as segundas intenções do "amigo", já Matheus por não ter quebrado a cara dele lá.

Já a volta foi a noite então Lucca durmiu o caminho todo. Então quando descarregavam os feridos no hospital ele observava as bochechas rodadas se perguntando como alguém podia ser tão lindo, mas não se angane pelo seu rosto fofinho ele tem um fogo muito grande por trás desse belo rosto e o maior sabia o diabinho que estava criando.

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Cartas de guerra - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora