Cartas de guerra - Livro I

𝐢 𝐬𝐚𝐲...

Nesse momento Lucca travou, ele não sabia oquê dizer, ele sabia quem o maior estava procurando, mas não queria contar, afinal eles eram amigos certo, mas também essa mania de Dirik de se meter com gente maior que ele assutava o menor.

"Por quê essa cara? " Lucca foi tirada de seus pensamentos com a voz do soldado.

"A... Eu sei quem tacou a pedra no vidro" disse receoso.

"Quem? " disse com um olhar sério, causando arrepios no menor.

"Lucca, a Jinna mandou você ir para casa que ela já está pra chegar" disse lana ao menor.

"Tô indo lá"

Ele achou uma ótima desculpa pra sair da situação, se o destino estivesse ao seu lado óbvio.

Ele nunca sonhou ser emprensado em uma parede, ainda mais por um alemão que não parecia ser um alemão, pelos cabelos castanhos e olhos verdes.

"Fala."Falou encarando o menormenor

"Desculpa, mas... Eu não devia ter contado" disse correndo pra fora da padaria. "E belo nome Matheus"

"Como ele sabe meu nome? " disse incrédulo.

"Talvez por que tem no seu uniforme" disse Lana.

O soldado passava as mãos nos cabelos meramente alinhados com um grupo de fios rebelde descendo pela testa, ele queria saber mais sobre o garoto loiro, dos olhos castanhos da boquinha cheinha, ele admitiria que talvez sinta atração por ele, não teria outra explicação, por quê se fosse o verdadeiro Matheus que todos conhecem ele já teria matado o garoto fazia tempo.

"Mais algo senhor? " disse Lana.

"Quem é aquele garoto? " disse o soldado.

"O Lucca, ele é irmão mais novo da Jinna, sim ele tem medo dos soldados alemães, por quê seu pai foi morto por um, e eles torturaram a mãe dele até ela acabar se matando, daí ontem ele foi ao parque e um dos soldados abusou dele, mas porque quer saber dele? " terminou a garota.

"Obrigado pelas informações, só mais uma pergunta, aonde ele mora? "

"Você vira a esquerda, e segue três quadras, você vai chega em uma casa com o número 31A, é a dele" disse sorridente.

"Obrigado" disse saindo do estabelecimento.

"De nad... Aí meu Deus, oquê eu fiz? " disse após perceber oque tinha acabado de fazer.

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"Chefe, acho que sei quem vai nós ajudar a achar quem jogou a pedra" disse ao homem no gabinete da prefeitura.

"Já achamos ele, mas uma pergunta, oquê você fazia com 16 anos? " disse o homem a sua frente, tirando os olhos dos papéis.

"Eu estava treinando em um campo de aeronaves senhor" disse sério.

"Por escolha sua? "

"Sim major" disse ao homem.

"Então não posso abrir exceções para o garoto." disse sorrindo.

"Então meu turno acabou senhor? " disse ao homem.

"Claro, vá pra casa filho" disse ao soldado.

O soldado ia saindo da sala quando o homem fala.

"Fique de olho em quem sabia, ele pode aprontar também. " disse a Matheus.

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"Jinna, eu tô gostando de alguém, oque eu faço? " disse a irmã.

"Quem é o homem sortudo? "

"Como você sabe que é um homem? "

"Eu percebi que você nunca fala de garotas, e Lana me contou que você não tira o olho daquele soldado" disse rindo do bico do mais novo.

"Ok, mas agora, oquê eu faço? " disse ainda com bico nos lábios.

"Manda cartas anônimas" disse ao mais novo.

"E como vou entregar ela? " perguntou curioso.

"Eu posso te arrumar um emprego na prefeitura, daí você fala que mandaram por você. "

"Boa ideia, vou começar a escrever."

"Primeiro venha comer" disse a mais velha.

Depois de comer, era hora de pensar no que escrever.

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Querido Matheus, estou lhe mandando essa carta para confessar oque eu sinto mas não tenho coragem de dizer.

É algo difícil de se escrever mas vou dar o meu melhor, prometo lhe mandar cartas todos os dias.

𝑃.𝑆: anônimo.

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"Jinna, e agora oquê eu faço? " disse a mais velha.

"Vai durmir, e amanhã vc vai trabalhar na prefeitura e as 10:00 ou as 15:00 só fica ele no gabinete e você passa a carta por baixo da porta ok?" disse ao menor.

"Ok, boa noite Jinna" disse a irmã.

"Boa noite meu pequeno" disse ao menor. "Eles crescem tão rápido. "

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