"Vamos, levanta" disse chacoalhando menor.
"Não quero" falou puxando a coberta até a cabeça.
"Quer sim, por que eu não quero ser mandado de volta pra Alemanha dentro de uma caixinha com um lacinho escrito Jinna pela sua irmã" falou botando mão em baixo do cobertor.
"Não, eu tô com vergonha" disse virando o rosto.
"Vergonha do que? " falou ficando próximo ao menor.
"Olha meu pescoço tá roxo, olha minha bunda tá vermelha e você me ouviu e viu gemer e ficar todo entregue" falou sem tirar o cobertor da cabeça "se a Jinna ver ela faz picadinho de nós, e eles podem zoar você" disse cabisbaixo.
Matheus nada disse apenas abraçou o menor como forma de demonstrar que estava tudo bem estar com ele, não como amigos e sim como um par romântico.
"Vamos tenho uns feridos pra buscar, o senhor Ritter deixou eu te levar, e eu ainda quero te fazer uma surpresa. "
Nesse momento o menor saiu dos cobertores sorrindo e com os olhos brilhantes, era uma cena de aquecer até o coração do soldado mais rígido.
"Tô indo" disse se arrumando.
Matheus deu uma risada nasal já que não deu cinco minutos eles já estavam saindo.
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"Jinna Cheguei! " gritou vendo a mais velha aparecer.
"Oquê é isso no seu pescoço? " falou apontando aos ematomas no menor.
Lucca olhou pra Matheus que começou a tentar segurar o riso, oquê foi algo falho.
"Um mosquito" disse não convencendo a mais velha.
"Um mosquito bem grande chamado Matheus né? " falou olhando o maior. "Vai trabalhar vai. " disse empurrando o irmão pra fora.
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"Até depois... " disse Matheus.
"Que barulho estranho é esse" disse o menor.
"O chefe, vai pra baixo da minha mesa" falou vendo o menor correr.
Foi por um fio que não foram pegos, mas não tinham muito tempo já que Hitler também estava ali, não só o chefe.
"Sente-se no seu lugar garoto" disse Hitler.
Matheus obedeceu e sentou em seu lugar, rezando pra não perceberem o menor.
Já Lucca resolveu provocar ao perceber quem estava ali.
Então com cautelosos movimentos tirou o membro do maior de dentro dos panos, o colocando na boca.
Já Matheus estava avermelhando ao poucos, ele não podia fazer um som sequer. Maldito momento que deu liberdade pra esse diabinho.
"Você tá bem? " disse senhor Ritter.
"Tô" falou rápido.
"Você tá vermelho." disse ao soldado.
"Nervosismo" respondeu.
Os dois deram de ombros e logo saíram da sala. Já Matheus puxou os cabelos do menor debaixo da mesa.
"Maldita hora que tei liberdade seu diabinho." disse encarando o menor.
O menor tirou o membro da boca como quem disse-se que não queria mais.
"Você vai terminar eu não mandei por nada na boca. " disse abaixando a cabeça do menor fazendo ele terminar oque havia começado.
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Cartas de guerra - Livro I
Hayran KurguApós a invasão da Alemanha nazista na Polônia, Lucca um garoto que quase não se via fora de casa tem um encontro com Matheus, um dos soldados alemães mais rígidos. Ele resolve mandar cartas para ele mas com medo de ser mas acaba sendo descoberto...