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"O que você deseja?"

26 de junho - Aquela criatura alta e magra era de fato estranha. Mas ao mesmo tempo, interessante. Seus traços eram tão únicos.

- que porra é essa?! - fui para trás rapidamente, pegando um abajur que estava a piscar repetidamente, tacando-o em sua cabeça. O despedaçando completamente.

Mas o mesmo nem se moveu.

- ótima maneira de me desejar boas vindas, minha querida. - disse com uma risada divertida, como de um velho rádio.

Cambaliei para trás, meio assustada.

- mas... Peço que não faça isso novamente. Ou irá se arrepender amargamente. - disse com um sorriso macabro no rosto, me olhando mortalmente.

- que porra você quer comigo?! E que merda é você?! - perguntei.

- calma, calma. - ele disse com uma voz falha, dando um sorriso ladino. - eu só quero fazer um acordo.

- acordo? - ele movimenta a cabeça positivamente. - mas... O que é você?

- pensei que já estivesse claro o bastante. - disse com um ar de deboche. - eu sou um demônio.

Meu corpo tremeu diante de sua presença, minha voz falhou na tentativa de falar. E a minha cabeça doía com tudo aquilo.

Aquilo não podia ser real.

- não... Eu só posso está alucinando! - eu ri, nervosa.

- não, você não está. - disse levando a sua mão para o meu rosto, pegando no meu queixo.

- o-o que está fazendo?! - falei nervosa, batendo em sua mão de pressa. O afastando de mim.

- ora, ora... Você até que é um pouquinho corajosa. - ele riu, indo se sentar na minha cama.

O mesmo então cruza as pernas, segurando o seu cajado fortemente.

- sabe, S/n...

- como você sabe o meu nome?! - perguntei incrédula.

- eu consigo ler a sua alma muito bem, minha cara. E nesse momento ela está aterrorizada. - ele jogou sua cabeça pra trás, mostrando o seu pescoço acinzentado e o seu cabelo bagunçado, caindo sobre os seus olhos.

Ele estava estranhamente atraente daquele jeito. Espera, o quê?! Balancei a cabeça negativamente. Eu não podia estar pensando naquilo.

Ele riu.

- você está cheirando a desejo impuro. Que menininha danadinha você! Se sentindo atraída por um demônio, papai do céu não vai gostar nada disso, sabia?  - disse me olhando fixamente com um sorriso ladino.

- não diga besteiras! - eu me exaltei

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- não diga besteiras! - eu me exaltei. - eu nunca me sentiria atraída por um demônio. - falei firmemente.

- não tente mentir pra mim, eu sinto o cheiro da mentira. - ele se a levantou caminhando lentamente até mim. Fazendo o meu coração bater fortemente.

O mesmo usou o seu cajado para me puxar até ele. Me segurando pela a cintura.

Eu não sabia o que fazer naquele momento, era tudo tão estranho e repentino.

- S/n... Eu posso te dá tudo o que deseja. - ele sussurrou em meu ouvido.

Eu podia sentir o seu hálito quente em meu pescoço. E o seu toque na minha pele esbranquiçada, me deixando totalmente arrepiada e avermelhada.

- me diga o que você quer agora, que eu te dou... - falou me colocando contra a parede.

- eu... Eu... - não sabia o que dizer.

Ele pegou em meu queixo, aproximando o meu rosto do seu. Fazendo os nossos lábios se tocarem timidamente.

Mas ele não fez mais nada, apenas esperando uma resposta.

- me diga.

- eu quero você!

[...]

Ele sorriu vitorioso, com o efeito que havia causado na humana. Pegando fortemente no pescoço dela, a apertando. Logo a puxando para um beijo quente.

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