Casamento Arranjado com Draco Malfoy

Capítulo 8

Os planos do casamento precisaram ser apressados, eu precisava manter a narrativa de salvador, que estava resgatando a sua donzela da rejeição da sociedade. Assegurei aos Santos que a minha mãe tomaria conta de tudo e que eles não precisariam se preocupar com os preparativos, o casamento seria na Mansão Malfoy, é uma tradição na minha família. Eles não se opuseram a isso, apenas pediram que pudessem preparar a minha noiva de acordo com as tradições do Brasil e da família Santos. Eu concordei.

Logo que cheguei em casa, escrevi pessoalmente as cartas para alguns familiares na França. As minhas primas da parte de meu pai foram informadas antecipadamente do meu casamento, como uma espécie de satisfação, já que agora eu não vou me casar com uma delas. Mas elas arrumarão outros pretendentes no casamento, isso eu iria me assegurar. 

Um casamento é um bom motivo para uma reunião de família, principalmente o casamento de um herdeiro, do herdeiro dos Malfoy principalmente. Como manda os bons costumes, escrevi cartas informando da minha decisão para os parentes mais próximos, para que eles pudessem receber a notícia logo pela manhã, antes do informe do Profeta Diário.

Muitas corujas partiram da Mansão Malfoy naquela noite, um claro sinal de que as coisas iriam mudar muito.

Nas semanas seguintes, a casa onde eu cresci estava lotada de funcionários, todos seguindo os comandos da minha mãe. Alguns homens levitavam bancos no quintal dos fundos, os elfos limpavam a todos os cantos da mansão. Aliás, foi um presente de casamento do Sr. Santos para nós: um elfo doméstico, vindo diretamente do Brasil. 

Eu fui no beco diagonal pegar as nossas alianças, que estavam sendo fabricadas por duendes, fundidas em platina, um metal nobre, chique. Após guardá-las, fui na Travessa do Tranco resolver uns assuntos para o meu pai, desde que anunciei a minha escolha para noiva, que meu pai me trata como um homem que eu fui ensinado a ser. As pessoas na rua me cumprimentam, pois elas sabem que aos poucos o bastão está sendo passado para mim. Quando eu me formar no final de junho, terei finalmente começando a minha vida adulta, ao lado da minha esposa.

O dia do casamento foi tenso, eu estava muito tenso. Fazia dias que eu não via a minha escolhida, para ser sincero, não a vida desde o dia que a pedi em casamento.

 Tive compromisso depois de compromisso e isso foi me afundando pouco a pouco. Pelo que pude acompanhar, a casa dela também estava cheia de parentes, paparicando a noiva de todas as formas que podiam, como ela merece, preparando o meu diamante para mim.

A presença ilustre, que saiu em todos os jornais, era a tia de S/n: Vicência Santos, o Cacique Supremo. A junção das nossas famílias me traria boas conexões, eu jamais poderia ter deixado Theodore Nott, que também estava presente, roubar a minha garota.

Lá estava eu, parado no alta, vestido em um terno negro meticulosamente ajustado. Meu coração batia forte dentro do peito, uma mistura de ansiedade e expectativa fluindo por minhas veias. O olhar sério que eu mantinha era apenas uma fachada para ocultar a leve agitação que eu sentia por dentro.

Do outro lado S/n, se movia com uma graça que roubava o ar de todos ao redor, principalmente o meu. Seus olhos encontraram os meus, e em um instante, qualquer dúvida ou preocupação se dissipou. Eu estendi minha mão para ela, e ela a segurou com ternura, um sorriso brilhante iluminando seu rosto.

Trocamos votos, S/n prometeu me amar, me servir e prometeu submissão, como deve ser. Eu prometi protegê-la, servi-la e amá-la para todo o sempre.
declarou marido e mulher, o som dos aplausos e sorrisos preencheu o ar. Olhei para S/n, meu coração transbordando de felicidade e gratidão por tê-la ao meu lado. Eu tirei o véu de seu rosto e a beijei, como se ninguém estivesse olhando, como se fosse a primeira vez.

Durante a festa, eu não a soltei em nenhum momento, agora ela era minha, S/n Malfoy e eu ansiava mais do que nunca ir embora dali com ela, encerrar as festividade mais cedo para poder levá-la para nossa lua de mel. Por pouco não fiz isso, mas eu precisava manter o decoro até o final e como um bom anfitrião, eu bebi com os demais e dancei com a minha mãe e com a minha sogra duas vezes.


À medida que a noite avançava, eu me encontrava em um turbilhão de emoções. Era como se tudo o que eu havia planejado e esperado estivesse se desenrolando diante dos meus olhos, e eu mal conseguia acreditar que finalmente estava casado com a mulher que amava. S/n irradiava uma beleza única, e cada vez que nossos olhares se encontravam, eu me sentia completamente cativado por ela. Ela era minha agora, minha esposa, e a sensação era avassaladora.

Enquanto nos despedíamos dos últimos convidados e nos dirigíamos para a nossa lua de mel, eu olhei para nos olhos e vi que havia encontrado a minha parceira de alma. A mulher que era minha para todo o sempre.