5-Maxim Bonarro

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Depois de 30 min no carro chegamos em casa, eu gostava de morar longe do movimento da cidade, então morava em uma fazenda com 450 mil Hectares, nela tinha a mansão principal, e várias casas ao redor onde moravam meus seguranças e trabalhadores, ali era como uma pequena vila, tinha animais e plantações, esperava que Rafaelle gostasse dali assim como eu e Dimitry gostávamos.

Nosso pequeno moranguinho tinha pegado no sono Dimitry desceu primeiro e pegou nosso Ômega no colo, fazendo ele resmungar baixinho e se aconchegar em seu peitoral.

— Eu nunca imaginaria que obrigar você a sair dessa mansão para se divertir nos faria encontrar esse ser lindo bem aqui, eu disse para você que estava com uma sensação boa como se alguma coisa incrível fosse acontecer e pelo jeito eu estava certo...- Dimitry disse olhando calorosamente para Rafaelle.

— Odeio admitir mas você tinha razão, eu estava sentindo um incomodo no peito não sabia o que era... precisamos conversar sobre isso, nós nunca nos envolvemos romanticamente dessa forma, para mim não foi estranho na verdade me senti completo como nunca antes, quero saber como foi isso para você..- perguntei de uma vez o que eu fiquei pensando durando todo o caminho dentro do carro, eu e Dimitry sempre fomos muito próximos e já até transamos a 3 algumas vezes, mas nunca tivemos uma conexão como aconteceu lá na boate.

— Vamos colocar nosso moranguinho na cama e depois conversamos melhor, mas pra mim não foi estranho Max eu sempre soube que te amava, claro que nunca pensei que poderia ser um laço tão forte como solmates, mas lá na boate e agora aqui parece realmente certo como se agora não faltasse nenhuma peça desse quebra cabeça, também me sinto completo.

— Eu entendo você, eu também sempre soube que amava você só nunca imaginei que pudesse ser assim... mas desde sempre senti essa conexão.

Fomos andando e conversando subimos as escadas e entramos no meu quarto já que minha cama era a maior e caberia nos três ali deitados, assim como eu Dimitry não queria sair de perto de Rafaelle então vamos dormir nós três juntos.

Tiramos os ténis do nosso moranguinho e o cobrimos, eu fui tomar banho e Dimitry foi para seu quarto para tomar banho também e se trocar, de banho tomado sai do banheiro somente de toalha e fui para o closet, peguei uma calça moletom e vesti e fiquei sem camiseta mesmo, Dimitry entrou no quarto também somente de calça moletom. Fui para perto dele para conversarmos, tínhamos a mesma altura e porte físico, parecíamos a mesma pessoa se ele fosse moreno e tivesse o cabelo um pouco mais curto poderíamos ser gémeos, nascemos no mesmo dia também nossas mamas são amigas e bem nossos progenitores são uns filhos da puta que nem mesmo merecem ser mensionados, sentamos na cama ele do lado direto e eu do esquerdo com Rafaelle no meio de nós dois.

— Sinto como se fizéssemos isso todos os dias Max, não sei como vamos fazer quando ele for embora amanhã...

— Vamos convencê-lo a ficar conosco aos poucos Dimi não podemos assustalo por mais que eu queira somente o sequestrar e o manter trancado aqui, não podemos...

— Agora vamos a parte que interessa, você não vai comer a minha bunda Maxim você pode esquecer se isso passou pela sua cabeça...- eu não aguentei comecei a gargalhar alto eu não consegui me conter, eu ria demais não podia acreditar no que esse merda tava falando, era óbvio que eu não queria comer o rabo dele pelo amor dos deuses...

— Clara a boca Max você vai acordar o Rafaelle porra...- Rafaelle se mexeu soltando um resmungo e abriu aquela imensidão azul nos olhando com curiosidade.

— Já chegamos?? Eu dormi??

— Já chegamos moranguinho, você quer tomar um banho ? Eu e Dimitry estávamos conversando desculpe acordar você.- eu disse carinhoso me surpreendendo com a minha própria delicadeza, dei um beijo em sua bochecha fazendo ele rir.

— Sim eu gostaria de um banho, você se importa de me emprestar uma roupa?.- perguntou corando, ele iria me matar, Dimitry somente olhava para ele com um sorriso sem conseguir desviar o olhar.

— Claro bebê, vou pegar uma toalha para você e uma camiseta, o banheiro fica ali, pode ficar a vontade.

Desci da cama e fui pegar as coisas para ele, peguei uma camiseta preta e uma toalha, ele estava sentado na cama ainda sonolento coçando os olhinhos lindos.

— aqui está, pode ir, tem escova de dentes fechada também na gaveta da pia do banheiro pode pegar uma para você.- entreguei tudo que ele precisava e ele foi sorrindo para o banheiro rebolando aquela bunda grande e redondinha apertada naquela calça de couro, meu membro deu uma fisgada olhei para Dimitry e ele também estava babando naquela bunda.

— Cara ele é tão lindo e gostoso...- Dimitry disse mas acho que não era para ser falado em voz alta.

— Voltando a nossa conversa seu idiota, não quero comer a sua bunda e também não quero que você me coma já deixando claro, quando ele estiver pronto vamos fazer daquele jeito que sempre fizemos, dupla penetração, um na boquinha vermelha dele e o outro no buraquinho...- eu dizia aquilo pensando em como seria achei melhor mudar o foco para o assunto correto...- enfim esquece essa parte, eu queria falar sobre como você está se sentindo sobre termos o mesmo solmate, por que isso significa que nós dois também somos solmates tanto dele quanto um do outro, nossas almas se completam.- Dimitry olhou para mim e sorriu de lado.

— Me sinto completo, é como se eu finalmente tivesse saído da escuridão Max, quando eu vi ele naquela multidão foi como se ele brilhasse, somos assassinos frios e cruzeis, eu sou o sub chefe da maior máfia do mundo e também um executor, você é a droga de um Dom especialista em torturas medievais cara, eu pensei que nunca teríamos realmente uma luz, pensei que seria somente eu e você na escuridão, apesar de você sempre me fazer sentir bem com ele nós somos completos, eu sei que você sempre pensou que não tinha um solmate, eu via sua cara toda vez que sua mama falava que iria encontrar seu amor um dia, e acabou que você tem tem dois assim como eu, ele é nosso equilíbrio, olhe para ele, ele exala inocência e bondade.

— Porra você tirou as palavras da minha boca, é exatamente assim que me sinto, primeiro vamos contar a ele sobre a máfia e vamos conquistalo, vamos amar e cuidar dele até o fim de nossas vidas.

— Até a droga do fim de nossas vidas vamos estar do lado dele.

Nos abraçamos e nessa mesma hora a porta do banheiro abriu e quando ele saiu de lá vestido com a minha camiseta eu achei que teria uma parada cardíaca, meu pau endureceu naquele mesmo instante, ele estava lindo, minha camiseta batia em seus joelhos, seus cachos molhados, as gotas de água que saiam do seu cabelo desciam pelo seu pescoço, passando por sua cravicula e se perdendo na camiseta, um de seus ombros estava de fora mostrando um pedaço da pele pálida e macia, porra, olhei para Dimitry a respiração dele estava acelerada.

— Caramba moranguinho acho que vou precisar da droga de um banho frio... caralho... - Rafaelle riu do que Dimitry disse e olhou para mim ainda rindo, ele não tinha piedade de meros mortais.

— Vem aqui bebê, me deixe ver como está cheiroso.- o chamei, ele veio dando passos vacilantes em minha direção, quando chegou perto de mim o peguei e puxei para se sentar no meu colo, colei suas costas no meu peitoral e o abracei na cintura, coloquei meu rosto em seu pescoço e cheirei aquele pele dando beijos molhados, Dimitry se sentou de frente para ele e chegou mais perto colocando o rosto do outro lado de seu pescoço.

— Aaaah vai ser uma longa noite moranguinho, uma longa, longa noite..

O ômega dos alfas mafiosos Onde histórias criam vida. Descubra agora