TWO - Crazy on my

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(Capítulo não revisado, então por favor, me informe onde tiver incoerências e furos.)

Baby, i'm preying on you tonight Hunt you down, eat you Alice
Just like Animals, Animals
Like animals-mals


Animals - Maroon5


CAPÍTULO 2

QUEM É ELE?

MIA

Ele se vira para mim com aquele sorriso que eu não sabia decifrar. "vou morrer" é a primeira coisa que veio à minha mente quando meus olhos se encontraram com os dele "aqueles lindos globos negros..." o que caralhos estou pensando?!

O sentimento de conhecer aquele olhar, a cor e a energia daquele corpo, pulsa dentro de mim.

O desconhecido se aproxima como um predador que achou a presa perfeita, e o sorriso não desaparece, nem mesmo por um segundo. Eu só fecho os olhos à espera do pior, mas quando percebi, ele já estava me jogando sobre seu ombro, fazendo minha mochila cair no chão, e joga a machadinha ali, ao lado dela, e logo começa andar.

— O que está fazendo?! Me solta! — Soco suas costas, em busca de liberdade.

— Não quero. - diz, me carregando como se não fosse nada. Continuo dando socos e começo a me debater. Sei que emagreci muito nesses dois anos, mas não ao ponto de ser carregada feito uma pena. - Pare de se mexer, não quero te deixar cair, e nem vou. - ele solta uma risadinha e acerta a minha bunda com um tapa, que arde, fazendo-me remexer mais ainda sobre seus ombros.

— Quem é você e por que está fazendo isso?! — Me acalmo tentando ser racional, porque exaltada não conseguiria resolver nada, principalmente que ele não parecia que ia ceder facilmente. — Você...faz parte do grupo de rebeldes?

Rebeldes, ou "canis", é um grupo que por falta de suprimentos, começaram a comer carne humana, ou melhor dizendo, viraram canibais.

Eles pegavam pessoas, vi algumas sendo levadas, mas sempre me escondia. Os "zumbis" fazem isso por instinto, mas os humanos fazem por serem ambiciosos e cruéis. As feras fazem inconsciente do dano que causa, mas o homem sabe, e sabe bem do que faz e a dor que causa.

— Por que será que estou fazendo isso? Ah, é mesmo, porque eu quero. - ele fala de forma debochada. — Eu sou eu, é bem simples de entender isso. - ele dá outra risadinha, fazendo minha espinha tremer. — E bem, eu não sou um daqueles loucos, não mesmo.

Percebo que ele é louco, pode não ser um dos que come carne um humana, mas é.

ele não vai me soltar, e a machadinha que deixou para trás?! E se alguma fera viesse e nos atacasse quando estamos indefesos? Ou se pior...se ele não é um canis...

— Você vai mesmo ficar me carregando como um saco de batata? - pergunto, relaxando meu corpo para não ter punição mais tarde.

— Se quiser posso te carregar como uma noiva, mas vamos ter que fazer tudo que um casal na núpcias faz, vai querer? —  fala, aparentemente muito feliz e minha resposta foi o silêncio.

Ele andou por um bom tempo, sem falar mais nada, pelo visto percebeu meu desconforto e preferiu que o silêncio continuasse.

Só parou de andar quando chegou em uma casa que não tinha nenhuma segurança contra as feras, ou pior ainda, humanos.

—  Chegamos ao lar, anjo. — Ele me coloca no chão e depois fecha a porta, não tranca, só fecha, como se não tivesse acontecendo nada demais do lado de fora. — Você deve estar com fome, não é? — começa a mexer em uma mala que estava cheia de mantimentos.

The disaster Onde histórias criam vida. Descubra agora