Four - Lips on you.

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Você quer ser imprudente, inquieta, até amanhã...
Quando eu coloco os meus lábios em você, Você sente arrepios subirem e descerem pela sua espinha, por minha causa.

Lips on you - Maroon5

MIA

Entrei naquele quarto para sair de perto do louco que deu informações soltas e deixou por isso mesmo.

cômodo tinha um papel de parede florido bem brega, um guarda-roupa de madeira que tinha algumas roupas que não eram tocadas a algum um tempo, pelo que pude ver, também tinha uma cama onde me joguei e fiquei olhando a pistola prata com um "Magnus research" escrito nela. Deslizei meus dedos sobre a gravura. Minha mente começou a voar junto ao deslize sobre a extremidade.

Eu sabia atirar, porque meu pai achava que seria útil se eu soubesse me defender, por isso me colocou em aulas de tiro e no Taekwondo. Ele ficou tão feliz quando finalmente cheguei à faixa preta, mas não foi muito eficaz quando você tem que enfrentar feras famintas e homens que crêem que o mundo é deles.

E o mais difícil de ser mulher em um mundo como esse é: Basta uma crise que os corpos e direitos das mulheres são infligidos muito facilmente. Somos massacradas, estupradas e obrigadas a servir aos vermes. Homens.

"Desculpe, papai, sua menina lhe decepcionou, mas estou tentando ser forte."

Com meus olhos fixados no teto que continha mofo e podridão. Assim como eu: velha e podre, a diferença é que ele é assim em seu exterior.

"Não chore, você não pode chorar, Mia, você prometeu a si mesma que lutaria e sobreviveria e não choraria mais, nunca mais."

Fiquei deitada naquela cama pensando em tantas coisas que nem mesmo vi o tempo passar e quando percebi já haviam vozes na sala conversando com o louco e, por puro impulso ou burrice, me levantei e abri a porta. Colocando a arma no cós de minha calça e a tampando com minha blusa.

Na sala estavam um bando de brutamontes e o moreno estava sentado no sofá brincando com aquele maldito facão. Completamente inconsequente.

Um deles se aproxima e ameaça tocar-me, vejo as reações do cara no sofá e o mesmo se levantou lentamente. Quando um barulho veio do andar de cima, chamando a atenção de todos, o barbudo de cabelo castanho falou para eles pegarem quem, ou que, que estava lá
O grandão não largou de mão e tocou-me. E bati nele, poucos segundos antes dele me acertar em cheio na bochecha fazendo meu ouvido zumbir e meu couro cabeludo arder com o puxão que vem logo em seguida. Sua mão estava decepada e o sangue respingando em meu rosto. Fiquei em choque quando senti o gosto ferroso se espalhando em minha boca.

Muitas pessoas já morreram na minha frente, mas era a primeira vez que sangue entrava em minha boca e manchava meus olhos. Então paralisei com o evento e minha mente ficava rodando para longe.

Quando voltei a mim, já estava dentro de um banheiro e o Sr.pevertido saindo, e por puro reflexo segurei sua mão, não sei o por que, mas segurei e não queria soltar como se precisasse dele para respirar. Será que sua loucura é contagiosa?

Ele saiu e não demorou muito para eu escutar os desgraçados falando de me fuder?! Nem se eu estiver morta. Sobrevivi por dois anos evitando a humanidade, pelo seu perigo eminente, então não vai ser agora que serei estuprada.

"Se o desgraçado não resolver, então eu o farei."

Sai pela janela, já que o guarda-roupa estava em frente da porta. Quando cheguei na sala tirei a pistola que estava no cós de minha calça quando vejo os desgraçados apontando suas malditas armas para o moreno. E pelo visto não notaram minha presença, estavam muito centrados se gabando das formas que matariam o sádico que mantinha um sorriso estonteante, que vacila quando citam o que irão fazer depois de sua morte.

The disaster Onde histórias criam vida. Descubra agora