O mundo está em destroços.
Ele irá destruir ainda mais,
Por ela e para ela.
Apesar das perdas, ela não desiste.
Ele é capaz de sacrificar tudo e todos para que ela alcance tudo o que mais ansei, ela lhe entrega sua alma.
Em um cenário pós apocalípti...
Corte até sangrar, dentro de um mundo sem paz, encare Um pouco da verdade, da verdade Esse é o preço que você paga Deixe para trás seu coração e o jogue fora Apenas mais um produto do hoje.
Imagine Dragons - Natural.
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— Porra. — Nolan pragueja.
Ele puxa meu braço, me fazendo levantar, e joga meu corpo sobre seu ombro, isso já virou rotina, ser colocada ali como se não fosse nada.
Quando Nolan começa a me levar para dentro da casa, lembro-me do homem inerte e indefeso, trazendo minha humanidade à tona.
— Lou…Nolan! o homem! — Debato-me para conseguir sua atenção e quando não consigo por esse meio, recorro ao mais eficaz, enfio meus dedos entre seus fios espessos e escuros e os puxo com toda força.
— Deixa ele aí. Algumas mordidas vão fazer ele acordar. — Replica em meio a risadas, sem dar muita importância ao meu ato de resistência.
— Mas você disse antes que somos humanos, então haja como um! — Minhas palavras não pareciam influenciá-lo, pois seus passos não cessaram.
— Ele perdeu esse título quando atirou contra você.
Paraliso, pois as duas balas foram em sua direção, e não na minha.
— Se não pegar ele, eu não vou deixar você me tocar. — Uso minha última arma quando já estávamos na porta.
Seus passos param e o escuto suspirar frustrado.
— Temos um acordo, e isso está inegociável. — retruca a minha falha tentativa de fazê-lo salvar homem, mesmo que fútil, ou inútil. Ele que tinha trago aquele homem para cá, deixando-o vulnerável a qualquer coisa que o atacasse.
— Você mesmo disse que se eu não desse permissão, não iria me tocar. — Respondo.
Outro suspiro profundo dele soa, junto aos grunhidos e gemidos das feras.
— Você vai ter que me pagar mais tarde! — Rosna e me coloca no chão, e seus olhos se direcionam para meus seios nus. — Queria… só um pouco. — Choraminga.
— Só vai logo. — ordeno, o fazendo obedecer-me.
Entro para a casa e vou pegar uma camisa, já que a outra foi deixada na rua, e calçar meu tênis, vendo a fuligem e algumas pequenas lacerações nas solas dos meus pés.
A porta fechando, faz as paredes de madeira tremer com o baque. Ele voltou.
Vou para a sala e vejo Nolan, com a cabeça jogada para trás e o braço cobrindo o rosto, soltando bufos frustrados.
O cômodo estava com velas acesas, e como ele fez isso tão rápido? Eu não sabia, mas lá estava o homem jogado como se estivesse cansado, mesmo que sua estamina fosse surreal.
