Ki Si-young é uma espécie de guardiã do demônio Jeong Gu-won, quando ele perde seus poderes, e é forçado a se unir a Do Do-hee, em uma jornada para recuperá-los. Enquanto eles lutam para restabelecer sua conexão com o mundo sobrenatural, uma paixão...
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~ um não ao matrimônio ~
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Ki Si-young permanecia no canto do velório, observando a cerimônia com olhos atentos. Gu-won ao seu lado tinha um ponto de escuta no ouvido, e permanecia quase alheio a real veracidade daquela situação. O cheiro de flores e aquele mar de pessoas de preto, a faziam lembrar de coisas do passado, as lembranças que sufocaram sua existência e que se tornavam comuns nos dias anteriores.
Ela era apenas uma guardiã em treinamento naquela época, com séculos de vida ainda à sua frente. A senhora Yang, uma idosa solitária, havia sido sua primeira conexão com os humanos, depois de anos seguindo um demônio, sem tempo para se apegar realmente a eles.
A guardiã a viu andando sozinha, mancando por ruas frias e escuras. Se dispôs a ajudar, enquanto deixava o protegido lidar com um problema sozinho, alguém que não queria pagar uma divida. A senhora ficou surpresa que alguém estivesse com disposição de ajudá-la, e agradeceu quando a mais nova, ao menos de aparência, a guiou pelas ruas com calma.
Ki Si-young a visitava regularmente, ouvindo suas histórias e compartilhando momentos de riso e tristeza. Havia se tornado uma rotina calma, uma pequena fuga da ação em que estava habituada, apenas conversas e chá quente.
Mas, ao contrário da senhora Ju, a senhora Yang não tinha parentes. Ela vivia sozinha em um pequeno apartamento, cercada por fotografias antigas e lembranças de um passado distante. Quando chegou a hora de partir, a senhora Yang estava sozinha, sem ninguém ao seu lado.
A Ki deu um pequeno pulo de susto, quando uma das crianças passou perto de mais, a tirando de suas lembranças antigas. A mulher procurou Do-hee com os olhos, sem a encontrar no meio de todas aquelas pessoas, então saiu de sua posição, seguida por Jeong Gu-won, que não estava gostando da visão de sua amiga, e esposa, tão aérea.
O demônio suspirou alto, chamando a atenção da menor, que esperou pela fala do homem.
—— Vá respirar um pouco. —— ele pediu, um vinco de preocupação surgindo em sua testa. Completando em seguida —— Eu cuidarei de Do Do-hee.
