Capítulo 11 - Chamas no Breu

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Eu vou arrumar os parágrafos depois, okay? Tô postando logo pra não ficar enrolando com capítulo pronto

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Eu vou arrumar os parágrafos depois, okay? Tô postando logo pra não ficar enrolando com capítulo pronto.

A música tocada nessa primeira cena está aí na mídia pra quem nunca ouviu essa deusa da música clássica. Sou apaixonada por ela.

Obrigada pelos comentários, eu gosto de saber das reações de vocês!

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Pontos luminosos se espalhavam pelo enorme cômodo destinado ao trabalho, fosse ao alto dos castiçais sobre a mesa de centro e o alto da lareira apagada, fosse nos candelabros de chão. Eram chamas que dançavam, criando tons amarelados que moldavam as silhuetas dos móveis por deveras característicos - não desmerecendo o quão luxuosos eram - e daquela presente ali, mal dando chance da luz do luar ir além das enormes janelas vitorianas adornadas.

Helina era a única criatura ali, disposta diante de uma imponente mesa de madeira maciça envernizada em uma tonalidade escura, utilizando-se de uma pena de cisne com bico de metal para assinar alguns documentos pendentes. A mulher mais parecia uma estátua esculpida em gesso, desde a postura impecável, os cabelos longos em cascatas pendendo parcialmente para frente, até o traje negro composto por uma blusa de algodão de gola alta rente ao corpo que enfeitava as mãos com babados delicados, uma saia longa de alfaiataria com cinto na parte superiora, até o par de coturno de salto alto agulha.

Um gramofone trabalhava com graça sobre um aparador num canto, fazendo com que um disco de vinil tocasse, revelando a música que guardava através da ponta de uma agulha. Já haviam criado a rádio há algumas décadas lá fora, mas ela era uma admiradora da música naquele formato. A voz de Edith Piaf ecoava pelo espaço altivamente, La Foule deveria estar tocando pela terceira ou quarta vez.

Não houve uma batida na porta antes, mas ela sabia que ele entraria ali desde segundos antes, quando os passos pesados foram ouvidos perfeitamente ao que Klaus atravessava o corredor do lado de fora.

- Por que diabos a senhora não me falou que ia fazer um baile? - Foi a primeira coisa que saiu da boca dele, adentrando no espaço e mal fechando a porta atrás de si que ficou aberta por alguns poucos centímetros.

- Porque era óbvio que em algum momento ele viria a acontecer, não?! - Os lumes de Helina agora vagavam por linhas de um contrato a ser fechado.

- "Óbvio"? - Klaus ergueu uma sobrancelha, estressando-se facilmente com a resposta que tivera. E não ganhando mais detalhes sobre, como se não merecesse uma justificativa digna pela atenção alheia parecer estar completamente distante de si, ele se voltou para o gramofone e afastou a agulha do disco, silenciando o espaço. Os lumes perfeitamente delineados dela se ergueram, afiando-se para o loiro que sustentou-se bem diante deles. - Diga-me o que seria o óbvio, pois só consigo pensar em um motivo para esse baile ser feito. E eu não gosto nenhum pouco dele.

Adotada Por VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora