Episódio 7: Rivalidade

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Corredor de valhalla (área humana)

Napoleão andava pelos corredores, buscando o caminho de entrada da arena. O francês era um homem de estatura mediana, vestindo seu clássico traje militar francês e luvas de couro nas mãos. Ao seu lado estava sua valquíria parceira, Vingastjarna. Ela é uma mulher alta, com cabelos verdes, pele clara como a neve e usando uma armadura vermelha. Em seus cabelos havia uma flor azul.

— E então, deseja ir para o corredor de espera da arena? — perguntou a valquíria com um sorriso. — Napoleão olha para os lados. — Vamos fazer o ritual da arma divina e também fazer a conexão com o seu "parceiro" de batalha que está na parte de fora dos corredores. — disse o francês.

— Bem, eu tenho uma pergunta... Por qual razão você mudou de ideia tão rapidamente para lutar agora? — perguntou a valquíria, com dúvida em seu semblante. — Napoleão não respondeu e continuou andando em silêncio.

— Vai mesmo me ignorar? Eu só fiz uma pergunta. — perguntou a Valquíria, com um olhar de insatisfação.

Ambos chegam até uma porta. Ao abri-la, era revelado um jardim vasto e um Pégaso repousando ao lado de uma árvore. — Eu mudei de ideia, pois tenho contas para acertar com esses russos malditos. — disse Napoleão, com um tom de nojo em sua voz.

— Qual a razão desse ódio todo? Eles fizeram mal a você ou algo assim? — perguntou ela.

Napoleão ficou em silêncio após a pergunta, começando a relembrar do momento em que foi derrotado pelos russos.

— N... não, digo... talvez... enfim, vamos começar este ritual de uma vez. — Ambos seguram as mãos até que sentem a presença de alguém na porta. A valquíria olha para a entrada e quem está lá é Svetovid, com um sorriso sádico.

— Hora, hora... se não temos o baixinho Bonaparte... hahaha.

No rosto de Napoleão só se via uma expressão de desprezo e fúria. — Saia, sua existência russa está infectando o ambiente.

— Ok, ok, só vim te falar para não amarelar na arena igual fez naquele ataque ao meu país. Hahahahahaha. — disse svetovid enquanto saia do local. A valquíria olha para Napoleão com uma expressão preocupada e põe a mão no ombro do humano. — Não ligue para isso, você poderá se vingar na arena.

— Eu não me importo com isso... Eu vou lutar não só por mim, mas sim por todos os meus companheiros e por toda a minha nação. — Falou o francês, com determinação, segurando novamente as mãos de sua valquíria. - Vamos nos unir, pour la gloire de la France!

Corredor de valhalla(área divina)

Enquanto o deus russo estava andando pelo corredor, Sigfried apareceu em seu caminho, olhando para ele com uma expressão séria.

— Sigfried, vejo que se aliou ao lado negro da força, junto da Athena. Hahahahah, minha nossa, como será que Odin deve ter reagido ao saber que você traiu... — Sigfried pôs a mão em seu ombro e começou a pressionar com força.
— Eu sei o que você está fazendo, mas saiba que não vai funcionar. — disse o matador de dragão, que logo após se retirou.

— "Não tenho medo de você igual aos outros, Sigfried...você ainda verá a minha vingança!" — pensou o russo, que caminhou até o corredor de entrada da arena.

escritório de athena(área humana)

Athena entrou no escritório e se sentou em sua cadeira enquanto observava a arena pela janela.
— Você está bem, irmã? —perguntou Artemis, que estava ao lado.

— Sim, eu estou. Nunca estive melhor. — respondeu Athena.

— Sério? Pensei que estaria bem raivosa por conta da derrota que sofrem... — Athena interrompeu a deusa da caça com um sorriso no rosto. — Não se preocupe, está tudo sob controle. Eu já tenho o lutador perfeito para isso, o show vai começar logo logo.

RAGNAROK: THE LAST BREATHOnde histórias criam vida. Descubra agora