Hope Mikaelson em Hogwarts
Hope embarca em seu sexto ano em Hogwarts, onde ela encontrara novos problemas e escolhas difíceis... que iram definir o futuro.
─ O preço das escolhas erradas quase sempre é muito caro, é solidão, desânimo, desgosto, cans...
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Era mais uma noite fria de julho, onde os céus estavam iluminados por estrelas e a luz da lua iluminava os lugares onde não havia luz, como no caso daquela estrada vazia e escura que era cercada por árvores grandes, que davam um ar assombroso para a estrada longa e sinuosa. Porém, para a surpresa dos animais da floresta, um barulho de carro surgiu.
─ Que demora! Nunca vamos chegar nessa festa... ─ disse a loira no assento do passageiro.
─ Paciência, Jenni! ─ reclamou a morena que dirigia, já estressada.
─ Que estrada assustadora ─ comentou a loira, olhando pela sua janela.
─ Nem me fale... ─ a morena concordou olhando para a janela, desviando a atenção da estrada por um segundo.
E aquele segundo de distração foi o necessário para a morena bater o carro em algo, o que fez as duas amigas gritarem de susto. A morena pisou no freio, retirou o cinto, abriu a porta do carro e saiu para ver no que havia batido. Porém, não havia nada, ela não bateu em nada.
─ Que estranho... ─ disse a morena olhando para a marca de batida no seu carro, porém não havia nenhum corpo.
─ Você é uma péssima motorista, sabia disso? ─ disse uma voz feminina atrás dela, fazendo a morena se assustar.
Ao se virar, a morena se deparou com uma bela mulher que usava uma bota vermelha de salto alto de cano curto, uma calça de couro preta, que fazia conjunto com sua jaqueta de couro preta que tinha alguns traços vermelhos, a mulher era meio pálida, porém ela usava um belo batom vermelho e seus cabelos eram longos e avermelhados, o tanto de beleza que ela tinha, ela tinha de assustadora.
─ Você me assustou! Eu te atropelei? ─ a morena perguntou.
─ Sim, você me atropelou ─ a ruiva disse fazendo um biquinho com os lábios, fingindo dor.
─ Você está bem? ─ perguntou a mulher, desconfiada.
─ Não, não estou muito bem, eu vou precisar de ajuda... ─ disse a ruiva, esfregando o joelho. ─ Pode me ajudar?
A morena se aproximou mais dela, e colocou a mão no joelho de Hope, vendo que lá havia sangue, porém não havia nenhum machucado.
─ Aqui que está doendo? ─ perguntou a morena, olhando para o joelho da ruiva.
─ Na verdade não ─ respondeu, chamando a atenção da morena, a mesma olhou para cima para encarar a ruiva, e ao fazer isso, a ruiva sorriu maligna mostrando seus olhos dourados para a morena que quando estava prestes a gritar, foi calada pela mão da ruiva, que tampou a boca da garota, e então, atacou o pescoço da mesma.
A loira que via a cena de dentro do carro estava completamente confusa, ela por um momento pensou que sua amiga estava ficando com aquela completa estranha, porém, algo muito estranho aconteceu. A estranha ruiva se levantou, e segurando em suas mãos estava a cabeça da sua melhor amiga, a loira entrou em choque ao ver a cabeça da sua amiga nas mãos daquela estranha.
Sem pensar duas vezes a loira soltou seu cinto, e passou para o lado do motorista, fechando a porta, ela viu quando a ruiva largou a cabeça decepada da morena no chão e começou a caminhar na direção do carro, a loira tentou ligar o carro, porém, o mesmo não funcionava de maneira alguma. E por um momento de impulsividade, a loira abriu a porta do carro e saiu correndo para o meio da floresta.
A loira correu sem olhar para trás, ela estava morrendo de medo, ela havia acabado de ver sua melhor amiga ser assassinada. Ela precisava achar alguma ajuda. E por um deslize, a loira tropeçou em um tronco de árvore, caindo no chão.
─ Você até que corre rápido ─ disse uma voz feminina, era a estranha que matou sua melhor amiga. A loira gritou. ─ Mas, eu sou mais rápida.
─ Que monstro é você? ─ perguntou a loira chorando.
─ Eu? ─ a ruiva riu se abaixando para ficar na altura do rosto da loira. ─ Eu sou um monstro melhor e mais forte que qualquer outro monstro. Eu sou uma tríbrida.
─ O que? ─ a loira perguntou confusa.
─ Não importa, você não vai viver o suficiente para entender o que eu sou ─ a ruiva riu.
─ Por favor não me mate... ─ a loira implorou chorando.
─ Sabe, se eu me importasse um pouquinho com você, eu não iria te matar ─ a ruiva confessou. ─ Só que você me pegou em uma fase onde eu não me importo com ninguém, eu diria que essa é minha melhor versão, chega de pensar na segurança dos outros, eu vou fazer o que eu quiser. E no momento, o que eu quero é sugar todo o sangue do seu corpo, até você ficar seca, e aí então, eu vou arrancar sua cabeça.
A loira chorou tentando se levantar, porém, a ruiva puxou sua canela, e subiu sobre a garota, a ruiva segurou os cabelos da loira e mordeu o pescoço macio da garota, sugando todo o sangue que havia naquele corpo, até não haver mais nenhuma gota de sangue, e então, a ruiva arrancou a cabeça da loira.
A mulher se levantou sorrindo com a boca ensanguentada, ainda segurando a cabeça da loira, ela riu ao ver o rosto de choque que ainda estava gravado na cabeça da loira, e então largou a cabeça da garota, deixando cair no chão, a ruiva revirou os olhos, ela se virou de costas para o corpo. E em uma velocidade surpreendente ela já estava de volta na estrada, onde o carro das garotas estava.
Enquanto caminhava em direção ao carro um barulho de bater de asas chamou a atenção da mulher, ao olhar para cima, a mesma viu uma coruja voando em sua direção, a coruja parou no teto do carro. A coruja velha de pelagem marrom carregava uma carta azul.
A ruiva pegou a carta da coruja e encarou a velha coruja que ainda não havia voado, a mulher supôs que a coruja esperava um pagamento em troca, porém, a ruiva arrancou uma pena do animal velho, que levou um susto e voou para longe.
A mulher analisou o envelope em papel cartão azul claro, ao virar o mesmo, havia escrito em letra cursiva uma frase: Para a melhor das madrinhas, Hope Mikaelson.
Ao abrir o envelope, Hope se deu de cara com um belo convite de casamento, Fleur e Gui iriam se casar, e o casamento estava próximo. Hope havia se esquecido daquele casamento, o pior ela era a madrinha da noiva, ao lembrar daquilo um sorriso maquiavélico surgiu no rosto da ruiva.
─ As coisas vão ficar interessantes...
E então, Hope entrou no carro das garotas que ela havia acabado de matar, o carro era simplesmente um Honda NSX, um belíssimo carro esportivo vermelho. A ruiva sorriu ao girar a chave e ver o carro ligar, ela adorava ter poderes mágicos. Mas, antes de dar partida no carro, a ruiva se olhou no espelho e limpou sua boca cheia de sangue, ela sorriu e então retocou seu belo batom vermelho.
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Chegamos ao final do quarto livro dessa saga, que demorou muito mais que o esperado. Obrigado a todos pelo carinho, e por muito ainda lerem.
O último livro já está disponível no meu perfil, e eu juro que vou postar vários capítulos logo.