Capítulo 1

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                     Dias atuais

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                     Dias atuais

         As mãos de Nick passeavam pelo meu corpo, enquanto ele beijava o meu pescoço.
   
         —Por favor, Nick— implorava sedenta— me fode logo.

         — Vamos com calma, Aurorinha— disse rouco— puta merda garota, você é tão deliciosa.

        Nicholas foi distribuindo beijos pela minha barriga, até chegar perto da virilha, circulou meu clitóris por cima da calcinha— quer que eu te chupe gostoso? — balancei a cabeça concordando — fale Aurora, quero que você me diga o quanto quer minha boca na sua bucetinha.

      — Sim, eu quero, pare de me torturar — já estava perdendo a sanidade.

       Ao ouvir aquilo, o homem começou a sugar com força o montinho que implorava por atenção— ah, olha como você está!— constatou ao colocar um dedo dentro de mim.

     —  Minha nossa— gemi desesperada, segurado com força o seu cabelo— eu vou gozar.

     — Então goza pra mim, princesa— colocou mais um dedo dentro da minha boceta, e moveu a língua com destreza no clitóris.

     Acordei sobressaltada ao ouvir o barulho do despertador, já era a segunda vez esta semana que tinha sonhos pecaminosos com o Nicholas—  e sempre acordava molhava — um absurdo, o homem nunca nem me olhou com outros olhos— saí dos meus pensamentos com o celular tocando.

        Na tela mostrava o nome de Sabrina, minha cunhada e melhor amiga. Parece até que previa os meus sonhos, uma fofoqueira nata.

        A conheci através do meu irmão. Na época eles só ficavam casualmente— segundo o Marco, ele curtia muito ela, mas nada que chegasse a um namoro— até que ela preferiu tirá-lo da sua vida— o que não durou muito, o meu irmão viu a burrice que tinha feito e foi se redimir— desde então ele segue sendo cadelinha dela— caiu de amores, e daqui exatamente um mês é o casamento.

    —Deus! O vestido de casamento — constatei. Havia combinado junto com  as outras madrinhas o dia da prova, e esqueci completamente— o relógio marcava 9:35 da manhã— estava a exatamente 1h e 35 minutos atrasada.

      Corri pro banheiro com o celular na mão, precisava falar com a Sabrina, antes que ela me matasse.

      —Aurora, eu espero que você tenha um motivo aceitável para ter atrasado— minha cunhada gritou no telefone.

     — Sa, mil perdões, prometo que chego aí em menos de meia hora— falei já entrando de baixo do chuveiro.

      — Preciso de você aqui agora, não aguento mais a Marcela falando tudo que tenho que fazer — Marcela é a prima inconveniente da Sabrina— tá legal, vou tomar uma água, antes que eu bata na cara— disse nervosa— vou desligar, e venha rápido.

       Tomei um banho rápido, fiz minha higiene,  indo em direção ao closet achei melhor pôr um vestido azul fluido—adorava este tipo de peça, me sentia muito confortável— escolhi um tenis branco, e fiz um coque bagunçado nos cabelos.

      Ao chegar no ateliê, estacionei meu carro — presente que ganhei de papai no último aniversário, depois de muita insistência para que aceitasse— entrei na sala destinada as madrinhas indo direto cumprimentar a Sabrina.

        — A Márcia vai te mostrar alguns vestidos— se referiu a dona da boutique— vou te acompanhar, e te ajuda na escolha.

       —Ótimo, por aqui meninas— Márcia nos conduziu a outra sala, a mesma estava abarrotada de vestidos.

     Em uma das araras tinha um exemplar perfeito da Valentino, na cor verde pastel, tinha um decote em V delicado, a saia tinha leves babados de tule, tinha alças finas que davam um ar romântico.

      — Quero esse modelo— disse pegando a peça — acha que consegue um número maior, Márcia?

      —Sim, mas só na cor Azul marinho— pedi para que ela trouxesse, já que minha cunhada deixou a nosso critério a escolha das cores, desde que não fosse branco, é claro.

       No provador, de frente o espelho estava a me admirar— não que fizesse isso com frequência, mas tinha que admitir, estava bonita— o vestido ressaltou muito bem o meu busto generoso, dando um toque sensual, sem parecer vulgar.

     Saí do provador dando de cara com a Marcela— me olhou de cima a baixo, com cara de desdém— Aurora, querida, por que não faz dieta para o vestido servir melhor?— perguntou com implicância.

     — Marcela, querida, por que não mantém sua língua dentro da boca ?— falei calmamente, ela não iria tirar a minha paz, não hoje, pelo menos.
    
     Quando ia responder a minha amiga apareceu— prima, pode nos dar licença?— Sabrina tentava se controlar— Ora, claro. Pense no que te disse, Aurora— Marcela não perdeu a oportunidade de soltar o veneno.

       — O que essa cobra te disse?

       —Nada com que deva se preocupar, não me importo com o que foi dito— lá no fundo a minha insegurança estava aparecendo, tentava a todo custo me amar do jeito que sou, mas a cada dia se tornava mais difícil— e então, o que achou do vestido?

        — Ele é maravilhoso, e em você, puta merda, está um monumento — falou animada— inclusive, preciso te contar uma coisa, quase me esqueci. Lembra do Nicholas Bragança?

     Ah se ela soubesse a forma a qual me lembrava, de preferência pelado, como aparecia nos meus sonhos libidinosos— Sim, melhor amigo do Marco, a última vez que esteve no Brasil eu ainda era uma menina— a loira me olhou embasbacada.

    — Você gosta dele? Por Deus, como eu nunca soube?

     —Não sei do que está falando — tentei contornar a situação.

     — Eu te conheço a tempo suficiente para saber quando está mentindo, Rory— odiava esse apelido ridículo— enfim, ele virá pro casamento.

      Tentei disfarçar a satisfação a saber daquilo — o que não surtiu muito efeito, a outra tinha um sorrisinho estampado na cara.

      — E tenho uma idéia genial— morria de medo das barbaridades que ela poderia pensar— ele será padrinho, e não iria chatear ninguém se colocá-lo para ser seu par.

    As vezes eu achava que Sabrina era lunática, em outras eu tinha certeza— e o que você pretende fazendo isso?— questionei desconfiada.

      — Ora, fazer com que vocês transem— soltou essa bomba de uma forma tão natural, jurei que ouvi alguém perguntar quem tinha dito aquilo.

     A olhei boquiaberta, não tinha filtro nenhum — vamos fingir que não disse esse absurdo?

        — Aurora, você quer perder a virgindade, quem melhor do que aquele gato do Nicholas?— soltou um suspiro ao final.

    — Eu já estou indo embora— disse tentando fugir do assunto — Márcia, vou querer esse, e não precisa de ajustes, pode deixar reservado para o dia 23?— a mulher prontamente concordou levando o vestido.

      — Você vai dormir lá em casa hoje— Sabrina me intimou— quero saber tudo sobre sua paixão pelo Bragança.

       Concordei com a loira, digamos que eu não tinha muita opção, ela iria encher o meu saco até que eu contasse— deixamos o estabelecimento e fomos direto para o seu apartamento — a noite seria longa!

  

      

 Echoes of a silent love Onde histórias criam vida. Descubra agora