Uma semana após, Amber estava de volta ao Brasil.
Não saíram se quer notícias sobre qualquer crime naquela noite, e ela também não arriscou passar novamente por lá.
Estava em choque, e o calor da sua cidade natal, talvez lhe trouxesse a estabilidade de novo.
Ao desembarcar em sua cidade natal, após horas e horas dentro de vôo e conduções, lá estava ela.
De volta ao Rio de Janeiro.
Sua feição estava pálida, e o trauma que passou naquela noite ainda estava marcada em sua pele, com pequenas marcas roxas em seu pescoço.
— bom... Dia. — disse, para o taxista, enquanto tocava o seu próprio pescoço, com delicadeza.
O homem a encara, de forma estranha.
Depois de tanto tempo viajando pelo exterior, e falando sempre inglês, agora, o falar o português correto lhe parecia estranho.
— bom dia. Para onde a senhorita vai? — ele a responde.
Ela entrega um endereço.
De volta à casa de seus pais.
Ela não havia fugido por falta de boas condições. Não, muito pelo contrário.
Levava uma vida "boa", mas vazia. Ao sair pelo mundo, não esperava ter que se tornar o que se tornou para de manter estável, mas essa era a triste e cruel realidade da vida.No carro, o sol fraco da manhã acendeu em sua pele, e ela fecha os olhos.
Seu corpo precisava daquele lugar.
Não que Chicago fosse completamente frio, tinha temperaturas bem altas durante o verão.Ela se odiava, só por saber que fracassou, e se odiava ainda mais por não esquecer daqueles olhos castanhos que atormentavam sua mente.
Se questionava se era porque ele a havia salvado daquele maníaco, ou pelo jeito que tocou seu rosto.
Amber havia sentido algo, e não importava o quanto tentasse parar, sua mente fervia de raiva por isso.
Ao chegar em frente à casa em que crescera, Amber foi atingida por uma imensa nostalgia e amargura.
Tudo continuava igual.
Desde as enormes janelas de vidro do chão ao teto, até as cortinas beges.
Ela paga o taxista, saindo do carro e puxando a mala consigo.
A garota olha ao redor, tudo estava tranquilo. Não havia mudança alguma na vizinhança.
Antes que se quer pudesse caminhar pela pequena trilha de pedras para entrar em casa, a porta se abriu.
Com espanto, ela olhou a figura alta e esbelta que a olhava. Seu rosto estava igual, mas agora, seus cabelos assumiam um tom belíssimo de vinho, e sua mãe parecia ainda mais nova.
— Helena! — a mulher correu ao seu encontro.
— oi, mãe. — seus olhos se enchem de lágrimas.
Ela havia avisado que vinha, mas não esperava que sua mãe estivesse a aguardando na porta.
— eu senti tanta saudade! — sua mãe beija sua testa, chorando.
— eu também, mãe. — ela finalmente chora, sentindo as lágrimas escorrerem pelo seu rosto, de forma quente.
Ao entrar em casa, tudo estava igual e perfeitamente limpo.
Tudo igual, a não ser por...— Bem vinda, Helena! — um grupo de pessoas diz.
Helena passa os olhos por cada pessoa ali presente.
Cada um que ela havia deixado para trás. Laura e Melissa, suas duas ex melhores amigas, que nem se quer fizeram questão de telefonar quando ela se mudou. Victor, seu ex, que valorizava tanto seus amigos e sempre a trocava por eles. E por último, mas não menos importante, Alice e Vivian, suas primas, que ela tanto amava.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐌𝐘 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐓𝐈𝐂 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑| +18
Romance!!DARK ROMANCE!! Quando é atacada por um maníaco, após uma noite intensa de trabalho, Amber, que havia sito testemunha de um assassinato pouco antes, é salva pelo próprio assassino. O que ela não esperava é que após isso, um interesse peculiar e um...