HELENA.
Na mesma velocidade em que apareceu, o cara simplesmente some do meu quarto, fechando o zíper da calça e passando para a varanda, numa habilidade incrível.
— e...eu estou me trocando. Já saio! — digo, imediatamente me levantando da cama, tentando recuperar completamente os sentidos.
— certo. — é tudo o que ela diz.
Engulo seco, olhando agora a varanda por onde aquele maníaco havia saído.
Finalmente consigo pensar, e meu corpo ferve ao pensar que ele poderia ter simplesmente ter me matado ali mesmo.
Visto minhas roupas e rapidamente molho o rosto no banheiro, antes de secar agressivamente com uma toalha, esperando que suma qualquer vestígio de putaria estampada no meu rosto.
Sorrio da forma mais limpa possível, abrindo a porta do quarto.
Minha mãe está com uma caixa de pizza em mãos e um sorriso largo.
— duas coisas... — ela diz, começando a andar pelo corredor, afim de que eu a siga.
Fecho a porta do quarto atrás de nós, a seguindo.
— a primeira é que eu comprei pizza de calabresa, como você ama. E a segunda... Quer me contar o motivo do Victor estar ali fora e com o carro quebrado? — ela me olha sobre os ombros, mas seu tom continua divertido.
— é... Bom... — há um calor imenso nessa casa ou sou eu? As cenas de minutos atrás não saem da minha cabeça. — o Victor eu não sei. Quero dizer... O carro dele só apareceu assim, e ele foi ver o que era.
— e deveríamos descer pra ajudar? — ela desce as escadas, presumo que estejamos indo para a sala.
— não. Ele resolve aquilo sozinho.
Assim como eu esperava, minha mãe para no sofá, onde ela liga a televisão.
— essa pizza está com um cheiro ótimo. — sorrio, pondo uma mecha de cabelo para trás da orelha, olhando discretamente para as janelas, talvez em busca de algum vestido daquele projeto de psicopata, mas não há.
— eu sei, comprei naquela pizzaria aqui perto, onde costumávamos comer. — ela sorri, indo para a cozinha. — põe algo, já venho.
Concordo.
Minha mão está suavemente trêmula, e eu não sei nem mesmo como me sentir sobre a situação de minutos atrás.
Minha mãe trás refrigerante para nós duas, e comemos, enquanto víamos um filme.
Assistimos um pouco de uma série logo após, até que minha mãe se deixasse levar pelo sono e dormisse ali mesmo, no sofá.
Subo, suspirando, afim de buscar cobertores e travesseiros para ela.
A cada passo que dou em direção ao andar superior, o sentimento de que vou encontrar aquele cara, me assola.
Sinto um delicioso desejo, mas é misturado com medo e apreensão.Entro no meu quarto, onde acendo a luz.
Pego meu travesseiro e um cobertor.
Ao pisar no chão, sinto algo tocar nos meus pés.
Me espanto ao ver o meu vibrador e bem perto, a balaclava do meu querido stalker.
Coloco o travesseiro na cama, com o cobertor pendurado no braço.
Pego-a em mãos. Olhando para os lados.
Ele havia deixado ali na hora que saiu correndo.Ele precisará buscar...
Guardo na gaveta de cabeceira, olhando para a varanda, talvez... Aguardando-o?
Ele não virá agora.
Caminho para o quarto da minha mãe, pegando um travesseiro para ela também e seu cobertor.
Me deito no sofá, perto dela, levantando suavemente sua cabeça para por o travesseiro e a cubro.
Eu a amo, de verdade, e sei que parti o coração dela quando fui embora...
Eu só gostaria de entender quais motivos ele teve.
Por que ele quis vir para cá? Me perseguiu até aqui...Eu realmente devo ficar preocupada, né?
O que ele está tentando fazer comigo?! Além de me comer, é claro.Dormi ali, tranquilamente e sem perturbações.
Notas da autora:
Oi, amores! Preciso muito que vocês deixem uma estrelinha ali no cantinho, para me incentivar. 🥹
Se estão gostando, compartilhem pra fazer a nossa história ser mais conhecida.
Beijinhos da Anne 🧡
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𝐌𝐘 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐓𝐈𝐂 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑| +18
Roman d'amour!!DARK ROMANCE!! Quando é atacada por um maníaco, após uma noite intensa de trabalho, Amber, que havia sito testemunha de um assassinato pouco antes, é salva pelo próprio assassino. O que ela não esperava é que após isso, um interesse peculiar e um...