𝐌𝐘 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐓𝐈𝐂 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑| +18

CAPÍTULO BÔNUS.

CHICAGO, EUA| 02:41.

Passos largos vão em direção ao corredor vazio daquele prédio escuro.

O tilintar de um molho de chaves ecoa pelos corredores, enquanto, uma bela mulher, cujo os saltos afiados fazem barulho no chão, se dirige até a última sala.

O cheiro de cigarro está penetrado pelo ar, parece estar fundido nas paredes.

Com nenhuma gentileza, ela agarra a maçaneta, abrindo a última porta, onde dois homens estão sentados, conversando.

(Diálogo em inglês)*

— já fechamos, senhorita. — um deles diz, a encarando.

— fecharam, é? — ela sorri, e então, joga os longos cabelos para trás.

— até porquê... Ninguém procura por chaves essa hora. — um deles se levanta, para retirar a mulher de lá.

— eu sei que vocês não trabalham com chaves. — ela retira do bolso um smartphone caríssimo, jogando em cima da mesa, como se não fosse nada. — onde está o garoto que matou o meu marido?

Os dois homens se olham, e então, sem preocupação, pegam o smartphone, olhando a foto do homem.

O homem que Alec havia matado para salvar Helena.

O cara joga de volta o celular na mesa, pegando um cigarro e acendendo.

A mulher estreita os olhos, os analisando.

— bom... O seu querido marido era um maníaco, sabia? — o outro responde. — ele tentou atacar uma mulher.

— impossível. Eu conhecia o Benn. — ela bate na mesa, com brutalidade.

— senhora, gostaria de ir embora? Não é um bom horário e...

— tragam aquele garoto aqui. Caso contrário, não haverá buraco em que vocês se escondam que eu não acharei. Vocês não fazem idéia de quem ele era, e não fazem idéia de quem eu sou. — ela levanta a manga, mostrando uma tatuagem.

Os homens se encaram.
Ninguém mais, ninguém menos que a dona de um dos maiores narcotráficos do país.

A tatuagem meio confusa, com diversos símbolos se destaca em meio a sua pele, sob marcas de machucados.

Um dos homens se levanta.

— te levarei até a porta. — ele diz, preocupado.

Carloz, levanta de sua cadeira, abrindo a porta para a mulher, que por sua vez, passa a mão pela Glock que carregava abaixo da enorme jaqueta, em um coldre, que distoava do longo vestido vermelho que ela usava.

— se tentar algo, eu não precisarei de capangas, eu mesma espalho seus miolos pelo chão.

— o seu marido era realmente um psicopata. — Carloz diz, olhando nos olhos da mulher.

Os olhos dela se enchem de fúria e dor.

— por que está defendendo esse assassino de merda que o matou?! Você acha que eu não conhecia meu marido? — ela aponta o dedo no rosto do homem.