{Capítulo 35}

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*Maiara on*

-Fernando me contou tudo sobre a morta viva e depois me deu um chá daqueles, que me deixou fraca e de pernas bambas. Me sinto a mulher mais sortuda do mundo, meu marido tem mil e uma utilidades, e é nota um milhão em todas elas!-

-Eu já estou com saudade dos meus amores, eles ficaram com a Maraisa desde ontem e vamos trabalhar, um dia inteirinho sem meus grudinhos. Fernando ficou abraçado em mim um tempão, como é bom acordar e já receber tanto carinho, me da disposição!-

-Nos arrumamos, tomamos café da manhã e fomos para o aeroporto. Trabalhamos bastante, o dia inteirinho. Agora são oito da noite e nós vamos pegar um vôo pra Rondônia, cidade Natal do Fernando. Já estamos recebendo os passageiros, estava de cabeça baixa quando ouço um boa noite que me fez tremer dos pés a cabeça-

Eric: Boa noite -Ele me olhou surpreso- Uau! Você conseguiu mesmo ser piloto, trabalhar na maior empresa aérea

Mai: Você tentou me desmotivar, mas falhou. Bom vôo

Eric: Só não vai derrubar o avião só por minha causa

Mai: Não sou assassina como você -Ele me olha bravo e entra no avião-

Fer: Respira, amor -Olhei pra ele e já comecei a chorar. Meu corpo inteiro treme, senti as pernas fracas e tudo escureceu- Ela está acordando

Alfredo: Amém! -Abri os olhos e eu estava no colo do Fernando, na sala do Alfredo, nosso chefe-

Fer: Oi, meu amor. Como se sente?

Mai: Minha cabeça dói -Ele me ajeitou no colo dele, me deixando sentada- Quero água

Alfredo: Põe ela na minha cadeira que é mais confortável e vai buscar água, Fernando

Fer: Certo -Ele me colocou na cadeira- Já volto, linda

Mai: Tá bom, amor. Que merda -Sussurrei- Quem assumiu o vôo?

Alfredo: Está tudo sob controle, Maiara. Não se preocupe com isso, se preocupe com sua saúde

Mai: Eu estou bem, acredito que tenha sido emocional. Depois de um tempinho, desenvolvi esses desmaios emocionais

Alfredo: Alguém que estava no vôo? Desculpa perguntar

Mai: Era sim. Tudo bem

Fer: Aqui, meu amor -Bebi a água-

Mai: Eu sofri muitos anos na mão de um homem abusivo, ele foi condenado, mas agora está aí passeando, como se não fosse assassino

Alfredo: Você era nora do antigo CEO?

Mai: Sim. Você sabe a história

Alfredo: Me contaram assim que eu entrei, só não falaram quem era a funcionária. Eu sinto muito por tudo

Mai: Entendi. Obrigada

Alfredo: Graças a Deus você tem o Fernando, achou um marido maravilhoso pra cuidar de você

Mai: Deus é muito bom -Fernando beija minha cabeça-

Fer: Eu te amo

Mai: Eu te amo mais -Alfredo olhava nós dois sorrindo-

Alfredo: Podem ir pra casa descansar, era bom dar uma passadinha no hospital

Mai: Eu consigo concluir meu horário, estou bem

Fer: Sem teimosia, amor

Alfredo: Muito cabeça dura, não é, Fernando?

Fer: Até demais!

Dançarina do ventre- Parte dois Onde histórias criam vida. Descubra agora