Capítulo 12

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JungKook

Estávamos no sofá da minha casa, em um dia de folga.

Já estava bom do ombro e abraçava meu amor.

Como Jimin era magrinho, cabíamos em meu sofá, de lado, com ele abraçado por mim e meu rosto na curva do seu pescoço.

— Sempre quis isso, sabia?

— O quê?

— Ficar num dia de folga abraçado a pessoa que eu amasse. Cheguei por um momento a achar que isso nunca se realizaria.

— Estou aqui, agora.

— Eu sei, por isso estou tão feliz.

Era um sábado chuvoso.

Eu estava de folga do Themis e Jimin não estava de serviço no salão.

Eu estava de calça de moletom, sem camisa e descalço, enquanto ele de meias cheias de coração que dei a ele, só de calcinha de renda e uma camisa minha.

Eu beijava sua orelha e ele ria se encolhendo.

A vida que pedi a Deus.

— Eu gosto tanto de estar assim com você. Promete ficar assim na minha casa? — Levantei até a cabeça confuso.

— Que casa? — Jimin se contorceu todo e se virou de frente, entrelaçando nossas pernas.

Sua cabeça estava em meu braço.

— Amor, faz um mês que estou aqui na sua casa. Um mês que iniciamos nosso relacionamento. Nós já vamos morar juntos? — Um balde cheio de gelo foi jogado sobre mim. Fiquei até sem fala. Não sabia o que dizer. — JungKook, fala comigo. Eu me sinto te pressionando. Mal começamos. E se não fosse essa a sua intenção e está se vendo obrigado...

— Eu disse ou demonstrei alguma vez isso pra você? — Minha voz saiu mais rouca e séria do que eu gostaria e Jimin sentiu.

— Não. — Não gostei de vê-lo murcho na minha frente, mas precisava perguntar.

— Você quer ter sua casa, viver no seu canto, é isso? Vou te apoiar no que decidir e não vou te amar menos por isso, mas saiba, de coração, que nem cogitei a ideia de que fosse embora.

— Tive medo de estar pensando que fui ficando e ficando com tão pouco tempo de relacionamento.

— Não me importo com nenhuma baboseira dessas. O que me importa está bem na minha frente: você. Mas me responde, o que seu coração deseja? — Quando Jimin ia falar, o meu interfone tocou alto e eu estranhei.

— Quem será?

— Não sei, deixa eu ver.

Fui até o aparelho e atendi a portaria.

— Ele disse a mando de quem? Peraí. — Olhei para Jimin. — Amor, um advogado a mando da senhora Liz Taylor está te procurando.

— A mim? Mas... como ele me achou aqui?

— Ele disse ao porteiro que foi no salão e a sua patroa deu o endereço daqui.

— O que eu faço, JungKook?

— Vamos atender, mas vai vestir uma calça e eu vou colocar uma camisa.

— Tá. — Jimin correu para o meu quarto e eu autorizei a subida do homem, pedindo ao porteiro que mandasse um segurança subir com ele.

Peguei minha camisa que estava no encosto do sofá e fui na minha estante de livros, pegando uma arma no meu compartimento secreto.

Não queria que Jimin visse para não se assustar, mas eu não conhecia o sujeito.

Special Squad - Jikook (livro 3)Onde histórias criam vida. Descubra agora