♪⇢ E o Twitter vai a loucura⇠♪

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Recomendo fortemente reler os capítulos passados. Alterações foram feitas.

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-  Roier, você tinha um trabalho! - Os ovos do prato de Cucurucho praticamente voaram quando ele deu um soco na mesa.

O de bandana não conseguiu se segurar e revirou os olhos, seu gerente podia ser muito irritante às vezes.

-  Sim, eu só tinha um trabalho, e era aproveitar o momento! - Ele só não gritou por que não queria assustar os funcionários do hotel que estavam por perto, mas o que queria mesmo era pular em cima de Cucurucho e esgana-lo para que ele parasse de dar seu sermão. "Como se eu fosse um adolescente inconsequente."

-  Eu sempre aturei as suas saidinhas. As de todos você, na verdade. - O gerente apontou com um dedo acusador a todos os integrantes da banda que estavam ao redor da mesa de café da manhã. - Mas agora isso foi longe demais.

-  Eu não vejo nenhum problema. - Mariana, que descaradamente estava odiando aquela conversa, brincava com a comida em seu prato, tentando formar a cara de Cucurucho com ovos, queijo, presunto e com qualquer outro resto que tivesse.

 -  Nenhum problema? Ha! É claro que você não vê nenhum problema! Já está praticamente casado com aquele homenzinho estranho! - Isso foi o suficiente para tirar completamente a paciência do de macacão, que soltou o garfo e olhou para o gerente como se pudesse colocar fogo nele com o poder da mente.

 -  Cala boca, você não sabe de nada sobre a minha relação com o Slime.

 -  Não, mas sério, qual é o problema? Todo mundo aqui já saiu com alguma pessoa dentre as turnês, por que agora que o Roier resolveu encontrar alguém melhor que aquele ex dele é um problema? - Rivers tentou apaziguar a situação.

 -  Ah, não é possível que vocês sejam tão burros assim! - Cucurucho se jogou para trás na cadeira, mas ao ver que todos faziam a mesma pergunta com o olhar retomou a postura de empresário inabalável. - Vocês são uma boyband. - Rivers revirou os olhos. Ela odiava aquele termo. Ok, a banda era formada por cinco membros, e quatro deles eram homens, mas, ei! Ela ainda fazia parte daquilo, e era uma mulher. - São famosos, são jovens, são lindos e talentosos, são o tipo de garoto, e garota, que as meninas querem levar para casa e apresentar para seus pais, e essa é a nossa principal estratégia de marketing. Todos os fãs pensam que podem ter um pouquinho de vocês, mesmo que as chances de qualquer um sejam inexistentes, e para isso vocês precisam estar "disponiveis".

Ele tomou um gole de café e voltou a falar.

 - A ilusões das fãs malucas, doentes e obcecadas iriam ficar cada vez mais fracas quando descobrissem que o seu tão querido namorado na verdade namora outra, e elas iriam acabar achando outro namorado fictício para ficar babando. Abandonariam o nosso barco e iriam para outro. E se perdêssemos nossos fãs vocês já sabem o que acontece né? Sem interesse, sem patrocínio, sem dinheiro, sem banda.

Todos ficaram em silêncio, apenas absorvendo as informações que, tecnicamente, já sabiam, mas acabaram se lembrando só agora.

 -  Mas que estratégia de merda. - Missa foi o primeiro a demonstrar sua insatisfação

 - O que vocês esperavam? Somos uma banda de cultura em massa! Foram feitos para fazer dinheiro por um tempo determinado e depois quem quiser faz uma carreira solo, e quem não quiser, some. Só estamos tentando aumentar esse determinado tempo.

Roier sentia que se ficasse mais um segundo naquela sala iria jogar aquele hijo da puta da janela, então se levantou da cadeira e foi para o seu quarto no hotel, mesmo com Cucurucho praticamente gritando pelos corredores que aquela conversa ainda não tinha acabado.

Uma vez havia vazado a informação de que Missa na verdade era casado, e nem por causa disso foi esse bafafá todo. "São apenas rumores!" Cucurucho havia dito na época, "Podem ser facilmente manipulados", e em uma semana todos já haviam se esquecido daquilo. Pois bem, a saída de Roier também era um rumor, por que simplesmente não podiam manipulá-lo como fizeram antes?!

E ele estava pouco ligando para o que seus fãs pensariam disso, estava muito mais preocupado como que Cellbit iria enfrentar tudo aquilo. Será que ele ficaria bravo? Com certeza ficaria, aquele foi apenas o primeiro encontro dos dois, e sua cara já estava espalhada por aí do lado da de Roier. Ele provavelmente não queria mais olhar na cara do mexicano em toda sua vida! E se fosse demitido de seu emprego por causa disso? Porque estava atraindo muita atenção? Roier já tinha ouvido falar de uma história como essa.

Assim que chegou no quarto fez uma coisa que sabia que se arrependeria, ele abriu o Twitter. Não tinha visto a matéria que foi publicada, só tinha ficado sabendo daquela infeliz notícia da boca de Cucurucho, já sentado naquela maldita mesa de café da manhã. Devia ter percebido que algo estava errado quando ele foi acordado por Rivers em um dia que não tinha ensaio.

Quem postou a matéria era uma página chamada "Fofoquei". Roier não pode deixar de revirar os olhos diante daquele nome. É sério que as pessoas ainda liam coisas de páginas assim? Já não estava claro o suficiente que metade das coisas escritas ali eram fake news? Ah! Pronto, podiam falar que era uma fake news! Alguma ideia da página que queria ganhar mais seguidores. Assim o problema estaria resolvido.

Mas foi quando abriu a matéria que percebeu a verdadeira profundidade do problema. Ali não tinha apenas palavras, rumores, havia fotos, fatos. Roier teve que se segurar na parede para não cair no chão.

Eram quatro fotos simples, tiradas com a câmera de algum celular. Duas eram deles, Cellbit e Roier, no restaurante,dividindo uma sobremesa, outra era apenas eles de mãos dadas andando pela calçada encharcada, mas a última era a que tinha gerado a treta toda. Essas outras eram imagens qualquer, que poderiam ser consideradas como um encontro entre amigos, parentes até, mas a última só podia ser explicada por uma palavra: amantes.

Eram uma foto deles se beijando, não um selinho, um beijo caloroso, um beijo necessitado, do lado de um carro. Ah sim, Roier lembrava daquele momento.

Foi no fim do encontro, a chuva já havia passado e estava ficando tarde, os dois precisam voltar para suas casas mesmo com ambos querendo apenas ficar mais tempo um com o outro. Cell se ofereceu para dar uma carona para Roi, e ele aceitou. Aquele dia fora mágico, o mexicano não conseguia parar de das risadinhas e encarar o loiro, qualquer um que olhasse para ele perceberia que ele estava loucamente apaixonado, então simplesmente não se segurou, e quando já estavam na porta do carro, puxou seu gatinho para mais um beijo, antes de slatitantemente ir sentar no banco do passageiro.

Ver aquela foto o fez voltar àquele momento. Ah, como queria sentir os lábios de seu gatinho pressionando os seus novamente, sentir o calor de seu abraço, acariciar sua mão. Roier tinha que ir ver ele, precisava explicar a situação, dizer que arrumaria aquilo de alguma forma, se desculpar um zilhão de vezes se fosse necessário. E ele iria fazer isso.

Saiu do quarto quase que imediatamente, determinado a encontrar o loiro onde quer que estivesse, mas não deu três passos no corredor que já sentiu uma mão segurando seu braço com firmeza. Era Etoiles, o segurança chefe dentre todos os seguranças da banda.

 - Sinto muito senhor. - E Roier já sabia suas próximas palavras. - Mas recebi ordens para não deixá-lo sair do quarto nas próximas setenta de duas horas.

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Acharam que eu tava morta né?

ACHOU ERRADO OTÁRI#

Não vou dar muitas explicações, apenas saibam que eu tive um bloqueio criativo muito, MUITO longo.

Mas o fim do QSMP me abalou, simplesmente não consegui aceitar e acabei indo afogar as mágoas na franquia de Jogos Vorazes. Mas nessas férias eu resolvi rever os clipes dos nossos ovinhos, e bateu tanta saudade que eu até consegui voltar a escrever.

Me Desculpem se o capítulo ficou curto. Amo vocês, obrigada por terem me esperado. <3

·․·․· ♪ FOI NAQUELE SHOW - GUAPODUO AU ♪ ·․·․·Onde histórias criam vida. Descubra agora