𝑷𝒓𝒐𝒎 𝑸𝒖𝒆𝒆𝒏

𝑪𝒂𝒑. 𝟒 - 𝐼𝑓 𝐼 𝐻𝑎𝑡𝑒𝑑 𝑌𝑜𝑢

Estou na escola, do lado do meu armário conversando com o meu amigo, Steve, ele me conta que vários alunos estão pegando algum tipo de virose e ficando em casa por dias.

- Espero que eu não pegue essa doença, minha apresentação de ballet tá chegando e eu preciso estar mil por cento. - digo.

Ele tossiu e eu dei um pulo pra trás.

Rogers riu.

- To só zuando com a sua cara.

Eu dou um soco no ombro dele.

- Ai Nat, não sabe nem brincar.

- Nem fiz com força seu escandaloso.

- Imagina quando fizer.

O soco novamente e rio.

…

Saio andando até minha sala, a aula é a de artes, teríamos que apresentar o trabalho da pintura.

Basicamente metade da sala faltou, estou começando a ficar realmente preocupada com essa epidemia.

...

A primeira dupla chamada foi a de Wanda e Visão.

- Meu Deus, o deles tá lindo Nat! - exclama Clint.

Eu continuo olhando o trabalho deles e prestando atenção em cada detalhe de Maximoff.

- Nat? Nat? - ele começa a passar a mão na frente do meu rosto - Terra chamando Natasha Romanoff.

- Ah oi, desculpa o que você disse? - viro minha cabeça para o meu amigo.

- Eu disse que o trabalho deles estava lindo.

- Ah sim, tava mesmo.

Eles voltam para suas cadeiras, e mais algumas pessoas se apresentaram.

A última dupla era a minha, então Barton e eu vamos até a frente do quadro.

Enquanto meu colega explica sua parte do trabalho, observo que Maximoff e Visão estão conversando, eles parecem tão íntimos que me irrita.

Clint me cutuca algumas vezes antes que eu perceba e cochicha.

- Tasha, agora é a sua parte.

Peço perdão por estar distraída e começo minha fala.

…

Quando termino volto para minha mesa. Wanda se aproxima, pega uma cadeira e se senta em minha frente.

- Oi Nat! Sua apresentação foi incrível, Meu Deus! - a garota acaricia meu ombro.

- Obrigada, você foi perfeita! - eu dou uma breve risada.

- Tá todo mundo ficando doente, né? A Yelena tá bem?

- Ta sim, aquela pirralha não adoece nunca!

- Você fala desse jeito, nem parece que são grudadas.

- Minha linguagem do amor é palavras de xingamento. - arqueio as sobrancelhas.

- Então você deve me amar muito. - a mais nova joga o cabelo.

- Eu não, saí fora! - finjo um ânsia de vômito.

- Ata bom. Vou fingir que acredito! - ela ri.

...

Visão a chama, ela se despede e vai embora.

- Meu Deus! Você tá afim da novata? - ele me olha chocado.