O mais velho, após a figura lhes ter deixado, saiu das profundezas a nado, com o mais novo em suas costas; apoiado. Tomou fôlego em respiração profunda ligeiramente desregulada, ambos se pondo a tossir fora a água que transparecia em seus pulmões.Parte da água estava tonalizada de cor exótica.
– A-a gente precisa achar um lugar o mais longe possível daqui-gaguejou mais velho, cujas costas sangravam com ferimentos de impacto que rasgou parcialmente sua pele e vestes. Tentou solene, lidar com a dor.
– Estou com frio.. – murmurou o de Olhos azuis, tremendo ligeiramente.
– Estamos – retrucou, se movimentando no lago escuro e parcialmente congelado, por ser o único que sabe nadar; permaneceu com o mais novo em suas costas.
– Você está..
– Eu vou sobreviver. – retrucou.
– Por favor, não faça isso de novo.. – respondeu preocupado, Zak, cujo as vestes se mancharam do tom que coloriu parcialmente o lago.
O ouvinte permaneceu em silêncio, movimentando-se em direção à beirada do rio. A agonia do líquido vital glacial, entretanto, penetrava sua carne através das feridas, dificultando.
Alguns peixes menores insistiam em pinicar sua pele não cortada através das manchas carmesim que se formavam como nuvens, mas foram facilmente espantados.Ao finalmente sentir suas patas tocarem pequenas pedras, amontoadas em terra, sua mente comemorou para si. Se dirigiu, enfim, à margem fluvial, puxando o mais novo para o solo, pelo braço.
Sua retaguarda estava inteiramente coberta de sangue, que se derramava aos poucos, manchando sua pele acinzentada. Cortes profundos se formavam em formatos e traços variados. A causa não foi apenas o impacto, mas o peso dos dois corpos acelerou-se em queda sobre espinhos rochosos que se formavam debaixo d'água, soterrados discretamente.
Seu suéter estava quase inteiramente rasgado por trás. Talvez a única razão pela qual o impacto não houve de ser pior.
Prosseguiram novamente á sua caminhada sem destino certo, na penumbra do véu enevoado que expandiu-se novamente ao redor da Taiga. O ambiente: apenas mais do mesmo. Cambaleando, o draconiano tentou dificultosamente manter-se em pé.
Corvos cantavam nas galhas das árvores, umas das poucas criaturas que restaram conscientes no inverno rigoroso.
Em um baque alto, um peso caiu por trás do de olhos azuis. Os passos que Ouvira seguir-lo se encerraram de maneira repentina.
Ao ouvir, se virou em busca da razão por trás do ruído, assustado.
– DARRYL!
Zak correu desesperado para o corpo jogado ao chão. Seus olhos ainda estavam abertos, porém o rastro avermelhado profundo que o mais velho deixou para trás era de seu próprio sangue, cujo em quantidade esvaiu-se de seu corpo. Estava nauseado, confuso, demasiadamente desorientado. Jazido ainda acordado, entre a consciência e sua perda.
– DARRYL, PELO AMOR DE DEUS! NÃO ME DEIXA AQUI SOZINHO! – Gritou o meio diamante a pleno desespero, cujo a voz ecoou pelo véu pálido da floresta. DARRYL, POR FAVOR... POR FAVOR LEVANTA!
O pânico tomou conta de seu corpo, subindo a respiração, aumentando a frequência cardíaca, estimulando a baixa frequência da serotonina.
O zumbido no ouvido do maior se tornara cada vez mais alto à medida que a voz familiar se distanciava. Fechou seus olhos lentamente, entregando-se ao que o destino desejasse que acontecesse.
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Relatos de um Passado Cruel
Fanfiction(+16) - Esse livro contém atos e descrições violentas e/ou sensíveis, que podem resultar em gatilhos traumáticos. Prossiga a leitura com cautela. Darryl, um jovem adolescente de 13 anos, filho de um pai viúvo, vivenciou de maneira peculiar na pequen...