Capítulo 12

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Olá, pessoas.

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Anne

Depois que a senhora Min sai, eu volto a deitar.

Não estou com fome e nem com vontade de levantar.

Preciso decidir o que fazer daqui pra frente.

Não posso ficar na mesma casa que ele, mas não posso voltar para a minha antiga vida.

Eu realmente quero ficar aqui, na cidade.

Eu senti tanta falta da senhora Min e acho que posso reconstruir a minha vida e tentar ter um pouco de paz.

Nesse momento, tudo o que quero é me recuperar e conseguir um emprego para recomeçar.

Preciso garantir que ele não sobreviva, que não venha atrás de mim.

Preciso fazer com que ninguém me procure.

Me sinto inquieta com essas ideias.

Decido levantar.

Sinto um incômodo no local da cirurgia, mas é suportável.

Vou até o banheiro e faço uma higiene básica.

Me olho no espelho e tento me reconhecer.

Estou magra e com olheiras profundas.

Mesmo de roupa, é possível ver parte dos meus hematomas.

Essa última briga que tivemos foi a pior de todas.


Alguns dias atrás

Eu havia acabado de chegar de uma viagem de trabalho.

Desde que aceitei o contrato para me juntar a ele, assumi a responsabilidade de administrar os negócios da família, pelo menos a parte legalizada.

As viagens sempre foram recorrentes e eram a minha válvula de escape.

Mas sempre que eu voltava, ele ficava mais revoltado.

Ele achou que nosso contrato de união seria algo bom pra ele, mas eu deixei claro que ele não teria nada de mim.

Então, quando ele se aproximava e eu dizia não, ele me batia.

Falava que era uma surra ou uma transa à força.

Sempre preferi apanhar.

Mas nesse dia algo não estava certo.

Ele estava com raiva demais, sem paciência demais e com muita vontade de me ter em seus braços,

Depois que tomei meu banho ele veio até mim.

Ele nunca tinha feito isso antes, de certa forma, sempre respeitou o meu espaço.

Mas nesse dia, ele queria mais.

Tentou me forçar a beijá-lo e eu o afastei.

Discutimos, mas eu consegui acalmá-lo e fazê-lo me deixar só.

Quando desci, ele estava de frente pra lareira, bebendo, fumando e girando uma faca na mão.

– Lindinha, hoje você vai ser minha.

– Song Kang isso não vai acontecer. Já conversamos sobre isso. Parece que você gosta de receber não.

– Ah, mas hoje eu não vou aceitar não.

Broken promisesOnde histórias criam vida. Descubra agora