Capítulo 08

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Yoongi

Odeio brigar com a minha mãe e odeio vê-la defender alguém que me fez tanto mal, mas eu entendo o lado dela.

Sei o que a Anne significa pra ela.

Deito no sofá e fico perdido nos meus pensamentos.

Uma parte de mim quer ignorar o fato dela estar tão perto, mas uma parte de mim quer confrontá-la.

Saber porque ela fez o que fez.

Por que ela prometeu me esperar e em menos de seis meses estava noiva de outro?

Por que ela foi embora?

Por que meus pais ficaram ao lado dela?

Por que ela tá machucada?

Por que ela tá aqui?

Eu deveria fazer essas perguntas a ela.

Levanto e olho para a Casa.

Está tudo apagado.

Decido ir até lá.

Não sei como ela está, mas não deve estar bem, já que a minha mãe falou aquelas coisas.

Me aproximo da Casa e abro a porta devagar.

Vou até o quarto e a vejo encolhida na cama.

Ouço o seu choro e sinto o meu coração se partir.

– Anne? - falo me aproximando da cama.

Ela não se move, apenas respira fundo algumas vezes.

– Eu vim te pedir desculpas. Não tenho te tratado muito bem e isso não é muito profissional da minha parte.

Ela continua em silêncio.

Não olha pra mim, não se mexe, apenas respira e chora.

Vou até o seu lado, me ajoelho e olho em seus olhos inchados.

Sustentamos o olhar por um tempo.

– Você está sentindo alguma coisa? - falo, colocando a mão em sua testa e vejo que ela está quente demais. - Você está com febre, Anne.

Isso me preocupa.

Saio do quarto e vou até a minha casa.

Pego minha maleta mais uma vez e vou até o carro, pego o ultrassom portátil.

Volto correndo para a Casa.

Ela está na mesma posição.

– Anne, vou aferir a sua temperatura e os seus sinais, tá bom?

Ela continua estática, como se estivesse com medo de mim.

Pego o termômetro e vejo que ela está com 40,5°C de febre.

– Anne você está ardendo em febre. Venha, precisamos baixar essa temperatura.

Me aproximo dela e a pego no colo.

A levo para o banheiro, ligo o chuveiro e a coloco embaixo d'água.

Ela está fraca, vejo a cor sumir de seu rosto e então ela perde a consciência em meus braços.

– Anne? Vamos, Anne, acorda.

Por um instante me desespero e esqueço que sou médico, mas logo recupero o meu controle.

Broken promisesOnde histórias criam vida. Descubra agora