Capítulo 11

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Olá, pessoas.

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Anne

Não esperava que ele me fizesse ficar na mesma casa que ele, principalmente depois da frieza com a qual ele me tratou no hospital.

Realmente não consigo compreendê-lo.

Eu sei que ele me odeia, mas em alguns momentos ele me trata como sempre fez.

Ele deve estar tão confuso e triste por eu estar aqui.

Confesso que achei que seria mais fácil pra mim estar tão perto dele.

Depois de todo esse tempo, achei que a indiferença e o ódio dele me fizessem esquecer as coisas boas, mas isso não está acontecendo.

Tê-lo tão perto de mim faz eu me sentir como uma adolescente de novo.

Sinto um frio na barriga sempre que o vejo e ouço a sua voz.

A vontade de abraçá-lo é tão grande que chega a doer.

As coisas parecem que não mudaram.

Estávamos no carro e ele desacelerou quando se aproximou de casa.

Ele sempre fez isso.

Adorávamos olhar o caminho cheio de arbustos e flores, com o céu limpo e a lua nos iluminando.

Era quando sentíamos paz. Chegando em casa.

Eu deixava a minha mão livre e ele a pegava, apertava e falava que em breve faríamos esse caminho indo para a nossa casa.

Por um breve instante, hoje, eu senti que ele pegaria a minha mão no carro.

Mas ele não o fez e eu não o culpo.

Não somos mais um casal apaixonado que planeja o futuro juntos.

Só não posso negar que eu ainda o amo.

Sempre amei e sempre vou amá-lo.

Ele foi o único homem na minha vida e eu só queria poder ser dele de novo, mas perdi esse direito há muito tempo.

Tocar a sua mão, olhar em seus olhos. Eram coisas que achei que nunca mais faria.

Nunca planejei voltar, mas cá estou.

O que fazer agora?

Não vou me aproximar dele de novo, isso é óbvio, mas talvez eu possa recomeçar aqui.

Talvez seja a hora de parar de fugir e lutar pela minha liberdade.

Estou deitada na cama, olhando a lua pela janela do quarto, quando a porta abre.

– Anne, preciso checar sua incisão de novo e o outro corte. Também trouxe seus remédios. - ele fala, se aproximando da cama.

Me viro e fico de barriga para cima.

Ele afasta a coberta e eu levanto a minha blusa.

– Minha mão está um pouco fria, mas vai ser rápido.

Ele toca a minha barriga, checa a incisão, olha o corte quase cicatrizado.

– Podemos retirar os pontos desse corte amanhã. Você se recuperou bem e a incisão também parece ok. Mais alguns dias e acho que você estará 100%.

– Obrigada, doutor Min. - falo, abaixando a minha blusa.

– Sabe Anne, agora que estamos dividindo o mesmo teto, acho que pode me chamar de Yoongi de novo. E eu não sou mais o seu médico, né? O doutor Jung me avisou que você o requisitou como médico.

Broken promisesOnde histórias criam vida. Descubra agora