𝒑𝒆𝒓𝒄𝒚 𝒋𝒂𝒄𝒌𝒔𝒐𝒏
Convidar Calypso para jantar na casa dos meus pais parecia uma ótima ideia na teoria. Ela sempre era doce e delicada, apesar de Sally ter um mal pressentimento sobre seu caráter, era gentil com ela. O que eu não esperava era que essa decisão se tornaria um ponto de tensão no nosso relacionamento.
— Caly! — chamei, avistando-a no corredor. Ela estava se despedindo de alguém.
Calypso virou-se e sorriu quando me viu.
— Oi, Percy. — Ela se aproximou e me deu um beijo na bochecha.
— Quer jantar na minha casa hoje à noite? Minha mãe está preparando algo especial.
Ela sorriu amplamente e assentiu.
— Claro, Percy. Adoraria!
Quando chegamos à minha casa naquela noite, o cheiro familiar da comida azul de minha mãe preenchia o ar. Sally Jackson tinha uma obsessão divertida com comida azul, uma tradição que sempre me lembrava da minha infância.
— Olá, Calypso! — minha mãe cumprimentou, com seu sorriso caloroso. — Estou tão feliz que você pôde vir. Entre, por favor.
Sentamo-nos à mesa, onde o banquete azul estava pronto. Havia macarrão azul, muffins azuis e até uma salada com pedaços de queijo azul. Calypso olhou para a comida, e eu percebi que sua expressão mudava de surpresa para desconforto.
— Hum, tudo parece... interessante — disse ela, hesitante.
Tentei aliviar o clima.
— Minha mãe tem essa coisa com comida azul. É meio que uma tradição na nossa casa — expliquei, rindo. — Você vai gostar, prometo.
Calypso forçou um sorriso e pegou um pouco de macarrão azul no prato. Minha mãe tentou manter a conversa agradável.
— Então, Calypso, conte-me um pouco sobre sua família — ela perguntou, tentando criar um ambiente agradável.
Calypso começou a falar sobre sua família e seus planos para o futuro, mas eu notei que ela mal tocava na comida. Estelle, minha irmãzinha de dois anos, estava olhando curiosamente para Calypso.
— Mamãe, o que a Calypso está fazendo aqui? — Estelle perguntou, apontando para Calypso.
— Ah, Estrelinha, ela veio jantar conosco! — Sally respondeu gentilmente. — Diga oi, Estelle.
— Oi! — Estelle disse animadamente, acenando com a mãozinha.
Calypso sorriu, mas seu sorriso parecia forçado. Tentei manter a conversa, mas a tensão continuava a crescer. Finalmente, Calypso deixou o garfo de lado e olhou para mim.
— Posso falar com você em particular? — ela pediu, sua voz calma, mas com um tom sério.
— Claro — respondi, levantando-me. Segui-a até o corredor, onde ela se virou para mim com uma expressão irritada.
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'𝑡𝑖𝑠 𝑡ℎ𝑒 𝑑𝑎𝑚𝑛 𝑠𝑒𝑎𝑠𝑜𝑛 - (𝗽𝗲𝗿𝗰𝗮𝗯𝗲𝘁𝗵'𝘀 𝘃𝗲𝗿𝘀𝗶𝗼𝗻)
Novela Juvenil"𝐒𝐨 𝐰𝐞 𝐜𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐜𝐚𝐥𝐥 𝐢𝐭 𝐞𝐯𝐞𝐧 𝐘𝐨𝐮 𝐜𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐜𝐚𝐥𝐥 𝐦𝐞 𝐛𝐚𝐛𝐞 𝐟𝐨𝐫 𝐭𝐡𝐞 𝐰𝐞𝐞𝐤𝐞𝐧𝐝 '𝐓𝐢𝐬 𝐭𝐡𝐞 𝐝𝐚𝐦𝐧 𝐬𝐞𝐚𝐬𝐨𝐧, 𝐰𝐫𝐢𝐭𝐞 𝐭𝐡𝐢𝐬 𝐝𝐨𝐰𝐧 𝐈'𝐦 𝐬𝐭𝐚𝐲𝐢𝐧' 𝐚𝐭 𝐦𝐲 𝐩𝐚𝐫𝐞𝐧𝐭𝐬' 𝐡𝐨𝐮𝐬𝐞 𝐀𝐧𝐝 𝐭�...