Uma paciente desconhecida

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O som dos dois corpos cambaleando pelo corredor ecoava pela casa, entre um beijo intenso e a forma como se agarravam. É como a mais primitiva forma humana – O desejo ou mais conhecido como tesão – algo natural e aguçado após algumas taças de um bom vinho.

Colin e Penelope se prensavam nas paredes enquanto tentavam chegar até o quarto, não há dúvidas que estavam prestes a se deitarem no chão do corredor, e fazer amor ali mesmo, em frente a um aparador de madeira envelhecida com alguns porta retratos.

Ao entrarem no quarto, Penelope já estava usando apenas sua lingerie de renda preta, seus seios fartos estavam a mostra o que fazia Colin abrir as calças buscando uma agilidade atrapalhada, tentando não tropeçar ao livrar da peça, enquanto a loira se jogava na cama a sua espera.

– Isso ainda me parece reviver os velhos tempos – Ponderou a loira.

Colin se aconchegou na cama a puxando para si – Mas, eu prometo que não vai ser igual, quero fazer diferente dessa vez – Ele sorriu antes de buscar por aqueles lábios rosados.

Ao puxá-la para si, ele a fez montar e com uma pressa inicial, a loira afastou de lado a única peça que vestia, sentindo o membro ereto e latejante roçar sobre sua pele, o sorriso travesso que ela lançou sobre ele o fez estremecer. Penelope ergueu os quadris alguns centímetros, apenas para poder se encaixar, sentindo o membro preenchê-la pouco a pouco. Enquanto Colin a olhava com atenção e desejo a cada movimento, a loira arfou ao mover o quadril para baixo, fazendo o membro dele estocá-la fundo. Em uma tentativa de senti-lo mais perto a ruiva o puxou para perto de si em um beijo, fazendo ele se sentar e ela se movimentar com conforto daqueles braços a envolvendo. Enquanto roçava para frente e para atrás, intercalando suas subidas e descidas, a loira apertava os braços fortes dele – A familiaridade daquele toque a impressionava – Ele apertava as laterais de seu traseiro, tentando ajudá-la a se movimentar mais, vez ou outra tomando o rumo e fazendo suas peles irem de encontro com firmeza e força, o som que aquele quarto ecoava era apenas o prazer de dois corpos se satisfazendo.

Horas mais tarde, quando a madrugada os cercou, Penelope estava deitada sobre o peito de Colin em um sono tranquilo, após ambos chegarem ao ápice a loira sentiu todo seu corpo relaxar e um sono abater. Colin por sua vez a observou dormir por um longo tempo – Era incrível como ela ainda o proporcionava as mesmas sensações de anos passados – Dessa vez ele se sentiu confortável para ficar, para adormecer ao lado dela e permanecer ali.

Ambos despertaram junto com o nascer do sol, quando alguns bipes soaram pelo quarto, aquele som familiar e tão rotineiro significava alguma coisa – Emergência – Penelope e Colin pularam da cama juntos.

– Acho que é o meu – A loira disse procurando seu pager pelo chão do quarto.

– Aqui – Ele encontrou e jogou para ela, pegando sua calça em seguida após ouvir novamente o som – Pelo jeito estão chamando nós dois...

– De volta aos velhos tempos então, Bridgerton – Ela sorriu e correu para o banheiro.

Minutos depois eles deixavam a bela casa da doutora loira e seguiram para o hospital Memorial Danbury.

– Qual é o caso – A loira perguntou quando as três internas se aproximaram dela.

Tess olhou para o Doutor Bridgerton – Eles chegaram juntos – Ela sussurrou para Morgan.

Lea deu um passo à frente – Desconhecida, aparentemente tem 32 anos, branca e parece ser inglesa, tem lacerações no rosto, braços e pernas, apresenta marcas de mordaças nos pulsos e tornozelos...

– É caso de sequestro? – Interrompeu Colin.

– Sim, aparentemente – Lea Adams respondeu olhando para ele – Ela está grávida Doutora, parece ser de 24 semanas, ela tem um ferimento entre as costelas...

You're Still The OneOnde histórias criam vida. Descubra agora