Capítulo XII.

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— Levi! — os gemidos de Eren reverberavam o quarto do ômega, o rosnado do alfa ecoando em seus ouvidos e seus feromônios o deixando inerte.

— Tão lindo quando geme meu nome assim — e sussurrando isso no pé do ouvido de Eren, Levi terminou de penetrar sua circunferência, gemendo junto a ele. — Meu ômega, me recebe tão bem...

Faz exatos três meses desde que Eren e Levi se confessaram um para o outro e desde então prosseguiam com algo ainda indefinido por ambos, mas agradável o bastante para não forçarem a barra. O sentimento era recíproco e isso que importava.

Desde a primeira vez que fizeram sexo juntos, repetiram o ato mais vezes do que podiam contar, sendo aquilo a cereja do bolo da relação. O carinho era mais presente em público e no fundo o casal sabia que as fofocas e rumores corriam por toda Maria de que estavam juntos, mas isso não era um problema. Mãos dadas, abraços, carinhos e beijos em público era algo normal e rotineiro já, não precisam mais esconder, embora nunca tiveram essa intenção no começo.

O ar dentro do quarto estava abafado e o som de grunhidos e gemidos ecoavam lá dentro. A intimidade trouxe à tona gostos e desejos que ambos apreciavam naquele momento de prazer e com o passar do tempo já conheciam bem o corpo um do outro e suas preferências.

— Fica curvado, assim... — Levi ditou a ordem, pegando na cintura de Eren para arquear a coluna em um ângulo perfeito. — Lindo pra caralho.

Levi acompanhava com louvor seu pau sumir dentro da bunda molhada do ômega, o barulho indecente somado aos gemidos de Eren deixavam seus instintos aguçados.

Cada vez que sentia os feromônios de submissão de Eren, Levi o estocava fundo e com força, perseguindo o próprio prazer enquanto usava o corpo do seu ômega da forma que queria. Assobiava com a sensação de sentir o interior quente e aveludado o engolir por completo, merda, ele estava tão molhado e o recebia tão bem que era praticamente sugado toda vez que quase saía de dentro dele apenas para estocá-lo de volta.

As mãos do ômega escorregaram pelos lençóis brancos até a cabeceira da cama, onde agarraram ali enquanto sentia o entra e sai forte e contínuo que fazia seus olhos revirarem.

Diferente da primeira vez que transaram, Levi se mostrou um alfa implacável. Passaram os cios de ambos juntos e Eren não poderia estar mais satisfeito. Cada vez que se tornavam um, a conexão entre eles aumentava mais, aquela ligação de corpo e alma onde liam e entendiam os sinais silenciosos, onde sabiam o local que deveria ser tocado e o que deveria ser dito. A cada vez que era atado, Eren se sentia cheio e completo, durante seu cio implorou diversas vezes para o alfa marcá-lo como seu, mas nunca aconteceu por Levi dizer que algo importante deveria ser feito com total consciência de ambas as partes. Mesmo em meio ao torpor do cio e a consciência instintiva, Eren achou muito fofo a preocupação e o cuidado que Levi teve nesse momento.

— Merda, Levi... e-eu vou...

— Isso, meu ômega... — Levi rosnou, lambendo as costas de Eren até o pescoço, gemendo em seu ouvido. — Goza enquanto geme o meu nome.

Eren gritou quando veio, arqueando a coluna perfeitamente em uma visão de tirar o fôlego. Levi gemeu também ao sentir seu pau ser esmagado no clímax do outro, não conseguindo segurar o seu próprio quando veio também; suas mãos seguraram a cintura marcada com força e uma única estocada fez seu nó entrar, jorrando porra no interior do seu ômega.

Ambos desabaram na cama, Levi puxou o cobertor para cima dos dois enquanto esperava o nó desfazer. Com beijinhos e lambidas no pescoço de Eren estando deitado em suas costas até desinchar a ligação que compartilhavam, o ouviu ronronar e virar levemente a cabeça para observá-lo.

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⏰ Última atualização: Jul 07, 2024 ⏰

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O MILAGRE (ERERI - RIREN + OMEGAVERSE)Onde histórias criam vida. Descubra agora