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Knew he was a killer first time that I saw him
Wondered how many girls he had loved and left haunted
But if he's a ghost, then I can be a phantom
Some boys are trying too hard
He dont try at all though
— READY FOR IT, Taylor Swift
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Ele não lhe olhou um segundo sequer. Hazel nem soube dizer se o desgraçado sequer tinha consciência de que ela estava ali, sentada duas fileiras para o lado. O loiro parecia tão entediado e tão frustrado de estar em sala de aula que sua cabeça parecia em Marte. Dormiu apoiado no braço por uns longos e longos minutos, depois começou a rabiscar no caderno e na madeira da carteira e por fim ficou mexendo no celular até o sinal bater. Na verdade ele se ergueu cerca de 30 segundos antes do barulho soar, levantando-se e caminhando em direção à porta enquanto a Professora de francês Amélie ainda falava. Zero educação. Nem sequer pediu permissão para sair, muito menos deu tchau. O alarme que indicava o fim da aula soou no instante em que o loiro bateu a porta da sala atrás de si, e Hazel não perdeu tempo. Não queria que ele desaparecesse de novo. Mariah ainda tentou lhe chamar lá atrás, perguntando onde a amiga ia com tanta pressa, mas Hazel ignorou e pegou o corredor.Olhou para a direita, e nada. Para a esquerda conseguiu ver a sombra da camiseta cinza dele sumindo por um outro corredor mais adiante. A morena apressou o passo, e deu graças a Deus que o caminho que ele pegou era menos movimentado que o corredor principal onde ficavam localizados os armários. O garoto mexia distraído no celular e parecia com pressa, pois estava caminhando tão rápido que as pernas pequenas de Hazel não estavam acompanhando. Precisou praticamente correr, até que finalmente o alcançou. Tocando seu braço tatuado, e segurando uma parte da sua camiseta sem querer.
— Ei! Você! — bradou, fazendo-o se virar na sua direção no mesmo instante, com aquela típica e tradicional expressão fria e soturna. O irmão do quarterback baixou o olhar avelã pelo seu corpo inteiro novamente, e pareceu lhe reconhecer, mas fez pouquíssimo caso.
— Não posso falar agora, tô atrasado...— bradou curto e grosso, já se virando para seguir novamente pelo corredor. Porém Hazel segurou seu braço, sem se importar de estar lhe tocando ou invadindo seu espaço privado. O tal Justin já havia lhe beijado mesmo, já tinha inclusive enfiado a mão na sua bunda e lhe apertado. Já possuíam o mínimo de intimidade física para que ela pudesse pelo menos segurá-lo pelo antebraço e impedi-lo de lhe dar totalmente as costas.
— Qual é o seu problema, garoto? Porquê você não me disse que não era o Jaxon ontem? — indagou direto, deixando de lado todos os meios de educação que conhecia até porque o loiro não parecia fazer questão nenhuma disso. Se fosse um garoto um pouco mais decente Hazel teria dado oi, teria lhe dado um meio sorriso, lhe perguntado se podiam conversar por uns minutos sobre o mal entendido do dia anterior. Mas aparentemente não, aparentemente com aquele garoto ali na sua frente tudo era na base da selvageria. Então se era essa a linguagem que ele queria falar, Hazel sabia muito bem se impor. Sabia muito bem conversar naquele idioma, e iria lhe mostrar isso.
— Ah foi mal Cinderela, na próxima vez eu escrevo num post-it e colo na cara...— ele debochou, arrancando o próprio braço do seu toque, e seguindo pelo corredor. Hazel não desistiu, e caminhou atrás dele. Puxando-o pela camisa dessa vez.
— Esper...— tentou falar, porém o garoto se irritou e virou-se repentinamente para si. Lhe assustando parcialmente, e lhe fazendo engolir em seco.
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Double Trouble
RomanceEscolher entre o anti-herói de caráter duvidoso e o príncipe do cavalo branco nunca foi tão difícil assim antes. Mais uma vez uma adolescente, vivendo a realidade de ensino médio e pompons de líder de torcida, vai sofrer com o coração separado entre...