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— Está tudo certo, senhorita! — O médico guarda o material em sua maleta. — Não quebrou, porém ficará inchado por alguns dias. Eu recomendo usar esses remédios aqui. E, por favor, se certifique de tomar no horário.

Eu aceno positivamente com a cabeça, o sangramento finalmente parou, mas a dor parece que aumentou. O médico olha sério para o Riddle, chamando a sua atenção.

— E você, como namorado dela, deverá prestar atenção nos horários dos medicamentos, porque dois deles dão exaustão, então cuide dela e não deixe que falte nenhum remédio! — O médico finalmente sai de sala, deixando apenas eu, o Nott e o Riddle.

— Bom, vamos precisar ir agora! Já são seis da manhã, o meu pai pode me matar se eu não tiver em casa. — O Nott comenta descontraído, com um sorriso gigante em seu rosto. — Depois eu te transfiro a papelada da casa.

— Espero que o seu pai perceba que não está em casa e te mate. — O Riddle resmunga, mas com um sorriso mínimo em seu rosto. Em seguida, ele descruza os braços e abraça o Nott.

— Que rude! Tchau, Amélie, foi um prazer te conhecer!

— Tchau, Nott! O prazer foi todo meu!

— Ah, querida, não me chame assim! Pode me chamar de Theo! — Eu sorrio com o comentário, aceno com a cabeça e vejo o Theo indo embora, ficando apenas eu e o Riddle na sala.

— Cadê o Draco? — Pergunto para o Riddle, aproveito e verifico a minha bolsa. Por sorte eu trouxe uma maior, estou levando umas cinco marmitas.

— Ele já foi.

— Como assim ele já foi?! Eu deveria ir embora com ele!

— Você vai comigo.

— Recuso! Prefiro pedir um uber.

— Você ao menos tem dinheiro para algum uber? — Ele me pergunta com sarcasmo, o seu olhar de superioridade apenas aumenta quando eu não respondo. — Foi o que eu pensei. Vamos logo, segundo lugar.

— Não quero..

— Então fique aqui sozinha, daqui a pouco te chutam daqui para poder fechar o local. Lembrando que aqui fica bem na divisa, então não pega sinal direito e muito menos tem uma cidade próxima...Ah, também me lembrei que aqui tem muitos casos de sequestro, mas você não deve se preocupar, ninguém teria burrice o suficiente para te sequestrar, mas se bem que...

— Eu já entendi, inferno! Vamos logo. — Bato o pé com irritação e passo na frente dele, escuto a sua gargalhada e o ignoro. — Espero que saiba dirigir com consciência e não como um maníaco.

— Prometo fazer o possível para não jogar o carro de uma colina com você dentro.

q⃝⃤

Grito inconscientemente enquanto apago com frustração outra conta que deu errado. Estou tentando fazer a maldita lista faz umas duas horas, mas só consegui responder oito questões até agora.

Para a minha infelicidade, os resultados dos meus cálculos não estão dando certo. A bibliotecária já deve está ficando irritada com os resmungos que eu estou soltando desde o momento em que eu pisei aqui.

— Desprovida de inteligência, que surpresa ver você por aqui! — reviro os olhos após ouvir a voz do Riddle. Ótimo, peço paz e ganho guerra.

— Agora não, Riddle. — Fico mais irritada quando eu o vejo se sentando justamente do meu lado. — Eu realmente te odeio.

— Fico agraciado com tamanha declaração! — O seu sorriso cínico nunca me irritou tanto quanto agora. — Por que a segundo lugar está tão brava?

𝐇𝐨𝐨𝐤𝐞𝐝 | 𝐌𝐚𝐭𝐭𝐡𝐞𝐨 𝐑𝐢𝐝𝐝𝐥𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora